This study investigated the intelligibility of English verbs in the simple past inserted in sentences. The verbs were produced by two adult native speakers of English and six adult nonnative speakers, and they were transcribedby 13 adult Brazilian listeners. Results indicated that the intelligibility rate of regular verbs was similar to the irregular ones, and that the intelligibility of verbs produced by BP talkers was similar to the Spanish talkers. The intelligibility rate of German talkers, on the other hand, was lower than the intelligibility of BP and Spanish talkers but higher than the intelligibility of verbs produced by native speakers.
O presente estudo investigou efeitos ortográficos em uma tarefa de percepção da fala realizada por falantes brasileiros de inglês. O estudo empregou um léxico artificial que simulava relações grafo-fônicas opacas e transparentes do inglês em posição nuclear (deit, toud). Participantes aprenderam esse novo conjunto de palavras através de um paradigma de treinamento de exposição repetida, no qual foram inicialmente introduzidas formas fonológicas associadas aos seus pares visuais, seguidas de associações às suas representações ortográficas. Uma tarefa de decisão lexical auditiva foi administrada após o treinamento. Resultados indicaram que a consistência ortográfica não afetou o tempo de reação dos sujeitos com o léxico que haviam aprendido, embora o tempo de reação com palavras opacas tenha sido maior. No entanto, a ortografia influenciou o tempo de reação registrado para palavras com as quais participantes não haviam recebido treinamento. Entretemos que ter que realizar análise lexical de palavras desconhecidas levou os participantes a recrutarem a ortografia como um mecanismo que auxilia na análise lexical. O recrutamento ortográfico foi concebido, então, como um processo estratégico que auxilia a decisão lexical em tarefas auditivas temporalizadas.
Abstract The current paper addresses intelligibility, a dimension used to assess second language speech, which has also been proposed as one of the goals in pronunciation instruction. Studies carried out on this construct in Brazil are revisited (BECKER, 2013; CRUZ, 2005; 2006; 2008, 2012a, 2012b; CRUZ; PEREIRA, 2006; GONÇALVES, 2014; REIS; CRUZ, 2010; RIELLA, 2013; SCHADECH, 2013), and their main findings are discussed taking into account Jenkins’ (2002) Lingua Franca core. Furthermore, methodological issues are discussed, pointing out the different foci of the studies conducted in Brazil, the variables examined by the Brazilian studies at present, and the myriad of variables contemplated by international studies that still need investigation in the Brazilian context. Some of these variables are related to the speaker/listener or are of linguistic nature (e.g., L2 proficiency, accent familiarity, lexical frequency), all of which could help us to understand the intelligibility construct. Finally, the paper brings concluding remarks about the investigation of intelligibility and possible implications for the classroom and the research realms. Keywords: Intelligibility; Brazilian English; Research method; Pronunciation assessment. A pesquisa em inteligibilidade no Brasil: resultados empíricos e questões metodológicas Resumo Este artigo tem como foco a inteligibilidade, uma dimensão utilizada para avaliar a fala na segunda língua, que também foi proposta como uma das metas para o ensino de pronúncia na sala de aula. Estudos realizados no Brasil são revisitados BECKER, 2013; CRUZ, 2005; 2006; 2008, 2012a, 2012b; CRUZ; PEREIRA, 2006; GONÇALVES, 2014; REIS; CRUZ, 2010; RIELLA, 2013; SCHADECH, 2013) e os principais achados desses estudos são discutidos, levando-se em consideração a proposta de Jenkins (2002), o Lingua Franca core. Por fim, questões metodológicas são discutidas, ressaltando os diferentes focos estabelecidos nos estudos sobre inteligibilidade, assim como a miríade de variáveis contempladas em estudos internacionais que ainda precisam ser incorporadas em investigações no território nacional. Algumas dessas variáveis estão relacionadas ao falante, ao ouvinte, ou são de natureza linguística (proficiência na língua estrangeira, familiaridade com o sotaque, frequência lexical). Por fim, são apresentadas conclusões sobre os estudos envolvendo inteligibilidade e possíveis implicações para a sala de aula e para a pesquisa de cunho aplicado. Palavras-chave: Inteligibilidade; Inglês brasileiro; Método de pesquisa. Avaliação da pronúncia.
The present study inquired whether orthography affects phonological processing of English as an L2. To do so, a lexicon that simulated opaque and transparent grapho-phonic English relations in nuclear position was developed (e.g., keet, deit, toud). Bilingual speakers of Brazilian Portuguese and English were compelled to learn this new lexicon through a repeated-exposure training paradigm in which they were introduced to the lexicon phonological forms associated with their visual forms, and then to the phonological forms associated with their visual and orthographic forms. After undergoing training, subjects were tested with a Timed Picture Naming task to investigate orthographic recruitment in spoken production. Results suggested that orthography influenced naming of the trained words, indicating that the process of converting a visual input into its phono-articulatory representations for production involves orthographic activation. Such a finding was interpreted as a frequency effect of the grapho-phonic combination, which resulted in lack of skill to compute this operation in the sublexical route. Overall, the presence of orthographic effects in this task can be interpreted as evidence for such a system to function as a strategic mechanism that aids lexical encoding and, consequently, influences lexical access in initial stages of instructed language acquisition.Keywords: phonological acquisition; orthography; psycholinguistics.Resumo: Este estudo investigou se a ortografia afeta o processamento fonológico do inglês como L2. Para tal, um léxico que simulava as relações grafo-fônicas opacas e transparentes do inglês em posição nuclear (e.g., keet, deit, toud) foi desenvolvido. Bilíngues falantes de português brasileiro e de inglês participaram de um treinamento para adquirir este novo léxico com o paradigma de exposição repetida, através do qual foram introduzidas as formas fonológicas deste léxico associadas às suas formas visuais e, depois, as formas fonológicas associadas às suas formas visuais e ortográficas. Após a fase de treinamento, os participantes foram testados com uma tarefa temporalizada de nomeação de figuras para investigar efeitos do recrutamento ortográfico na produção da fala. Os resultados sugeriram que a ortografia influenciou a nomeação das palavras aprendidas no treinamento, indicando que o processo de conversão de uma representação visual para suas representações fonoarticulatórias na produção da fala em L2 envolve a ativação ortográfica. Este resultado foi interpretado como um efeito de frequência da combinação grafo-fônica, que resultou em inabilidade para executar esta operação na rota sublexical. Assim, a presença de efeitos ortográficos nessa tarefa pode ser interpretada como evidência de que o sistema ortográfico pode funcionar como um mecanismo estratégico que auxilia na codificação lexical e, consequentemente, influencia o acesso lexical nos estágios iniciais da aquisição da linguagem em meios instrucionais.Palavras-chave: aquisição fonológica; ortografia; psicolinguística.
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