ResumoPor meio de relato de caso e levantamento de literatura, visa-se apresentar a dança sê-nior (DS) como um recurso na intervenção terapêutico-ocupacional para a promoção de saúde em idosos hígidos. A DS é uma atividade grupal que envolve música e atividade física, trabalhando o corpo por meio de coreografias criadas com músicas instrumentais e movimentos ritmados. Objetiva a estimulação cognitiva e sensório-motora, favorecendo a autoestima e a integração do grupo. A DS foi realizada uma vez por semana junto aos idosos do Projeto "Vale a pena viver", vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais. Após um ano de aplicação, solicitou-se a cada participante um depoimento de sua percepção quanto à sua participação na atividade. Realizou-se uma busca no MedLine visando à realização de uma interlocução entre os achados da literatura e a análise dos relatos. Os benefícios da utilização da DS como recurso terapêutico foram observados, concluindo-se que propicia atividade física, lazer, ludicidade, estimulação cognitiva, desenvolvimento da coordenação motora, autoestima e socialização. Os ganhos obtidos com o uso contínuo da dança nas esferas física, cognitiva e social contribuem para a promoção da percepção da qualidade de vida dos participantes, sugerindo que a DS pode ser utilizada para facilitar a socialização, o conhecimento corporal, estimular a criatividade, a memória e a coordenação motora.Palavras-chave: Terapia pela dança. Saúde. Idosos. IntroduçãoA longevidade cada vez maior da população justifica as inúmeras pesquisas produzidas hoje na área da gerontologia. A questão é de que forma vivenciar os anos adicionais com bem-estar, saúde e qualidade de vida, características de um envelhecimento ativo. (OMS, 2005).O envelhecimento é a extensão ló-gica dos processos fisiológicos de desenvolvimento. (SPIRDUSO, 2005). Esse processo é acompanhado por alterações físicas e cognitivas, que podem levar a prejuízos de ordem funcional, social, comportamental e emocional dos indiví-
RESUmO: A artrite reumatóide (AR) é uma desordem crônica e sistêmica. Apresenta períodos de remissão e exacerbação de sinovite simétrica, atingindo, com freqüência, pequenas articulações. Os programas de proteção articular (PA) visam à manutenção da integridade articular, da habilidade funcional e redução da dor. Com o objetivo de abordar a relevância dos programas de PA, foi realizado um levantamento bibliográfico na base de dados Medline, entre 1966 a 2007. Foram identificados 64.001 estudos e 8 foram selecionados. Foram utilizados como critérios: população com AR, randomização para a seleção de participantes, descrição da metodologia de PA, critérios analisados por técnicas mensuráveis, registro de análise pré e pós aplicação da PA. Os estudos foram agrupados em 3 aspectos: caracterização da população, da intervenção e os desfechos. Buscou-se enfatizar as metodologias empregadas no desenvolvimento desses programas a fim de iniciar a sistematização da aplicação de PA. Há características recorrentes na maioria dos programas analisados, tais como utilização de grupos, fomentação de discussões, atuação de terapeutas ocupacionais e temas como AR e princípios de PA, o que fundamenta a sua aplicação no planejamento de futuros programas de PA. DESCRITORES: Artrite reumatóide. Educação de pacientes como assunto. Articulações/lesões. Artrite reumatóide/reabilitação.
RESUMO: O indivíduo com doença reumática apresenta alterações fisiológicas e anatômicas que interferem na performance durante as tarefas cotidianas. A terapia ocupacional, atuando na promoção da saúde dessa população, visa propiciar melhoras funcionais, sociais e emocionais, favorecendo o desempenho de papéis e o aumento da qualidade de vida. O objetivo deste trabalho é descrever a experiência da atuação da terapia ocupacional em um grupo de orientação a indivíduos com doenças reumáticas. As proposições expostas baseiam-se na experiência empírica do Grupo de Orientação aos Indivíduos Acometidos por Doenças Reumáticas, projeto de extensão da Universidade Federal de Minas Gerais. O processo educativo é ofertado através de oficinas terapêuticas, tendo por base o uso de atividades lúdico-recreativas. Essa estratégia possibilita a educação, socialização e o desenvolvimento de habilidades para o enfrentamento da doença e favorece o desempenho de papéis ocupacionais.
A adaptação de canetas é feita com o papel reciclável tipo machê (Figura 4). A adaptação de chaves é realizada modelando-se gesso, formando um cone que envolve a superfície de estabilização da chave (Figura 5). Depois da secagem do gesso, pode-se envolver a adaptação com algum tecido para dar mais aderência e conforto durante o uso. O abotoador de camisas é confeccionado com um pedaço de arame de média espessura, modelado em forma de trevo (Figura 6), fixado em um rolo de papel machê, que é posteriormente envolvido por tecido.As três adaptações são produzidas em material leve, o que auxilia a compensação de fraquezas musculares. Esses materiais são texturizados, gerando fricção entre a superfície do objeto e a mão, tornando uma preensão fraca mais eficiente. O engrossamento dos cabos oferece maior área para apoio dos dedos, promovendo estabilidade Figura 2 -Indivíduo com OA, executando a tarefa de abrir porta sem adaptação.Figura 3 -Indivíduo com OA, executando a tarefa de abotoar camisas sem adaptação.
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