Studies have assessed inequalities in violence by economic status, but few studies have been done with adolescents from middle-income countries. Our objective was to analyze inequalities in verbal bullying, family physical violence, sexual violence, and fights with weapons among Brazilian adolescents in school according to wealth and stratified by sex and skin color. We used data from the Brazilian National Survey of School Health (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar [PeNSE]), carried out in 2015, with a representative sample of Brazilian adolescents attending ninth grade in public and private schools. We created a wealth index based on questions about access to goods and services through principal component analysis; this index was later divided into quintiles. We calculated the slope index of inequality (SII), the concentration index (CIX), and simple measures of inequality, such as ratio and difference. To identify statistically significant differences in sex and skin color inequality, we used the t test. We found high prevalence values of verbal bullying and family physical violence, 23.9% and 14.5%, respectively. In general, when comparing the types of violence according to SII and CIX, we observed a higher prevalence of violence among adolescents in the lower income quintiles, for both sexes and skin colors. We observed higher wealth inequality in sexual violence among girls (CIX = −14.89) when compared with boys (CIX = −4.63) ( p = .001). We also observed higher wealth inequality in sexual violence among Whites (CIX = −15.55) when compared with Brown (CIX = −6.23) ( p = .009). Wealth inequality aggravates the occurrence of violence among poorer Brazilian adolescents. Also, the identification of vulnerable groups may contribute to target public policies for fighting violence.
Resumo: Objetivou-se analisar a tendência temporal de bullying verbal, a violência doméstica e o envolvimento em brigas com armas entre adolescentes, nas capitais brasileiras, entre 2009 e 2015. Fez-se estudo de tendência, com uso de dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) realizada em 2009, 2012 e 2015, com escolares do 9º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas nas 26 capitais do país e no Distrito Federal. Analisou-se a ocorrência de violência doméstica e de bullying verbal, bem como o envolvimento em brigas com uso de armas branca e de fogo nos 30 dias anteriores à entrevista. Realizou-se regressão logística ajustada para características sociodemográficas e comportamentais, com análise de cada tipo de violência no Brasil e nas capitais, segundo sexo. As tendências foram espacializadas. Para o conjunto das capitais, houve aumento, entre 2009 e 2015, de 12% (IC95%: 1,11-1,14) para violência doméstica, de 10% (IC95%: 1,08-1,11) para bullying verbal, de 7% (IC95%: 1,05-1,09) para envolvimento em brigas com armas de fogo e de 7% (IC95%: 1,05-1,08) para envolvimento em brigas com arma branca. Em todas as capitais, houve aumento na violência doméstica. Em 96,3%, 70,4% e 62,9% dessas cidades, observou-se aumento de bullying verbal, envolvimento em briga com arma branca e envolvimento em briga com arma de fogo, respectivamente. Nas demais capitais, observou-se tendência estacionária. Identificou-se tendência de aumento das violências na maioria das capitais, evidenciando a necessidade de implementação de políticas públicas que contribuam para minimizar esse problema entre os adolescentes.
Resumo O objetivo do artigo foi avaliar a associação entre Violência por Parceiros Íntimos (VPI) e depressão em adultos brasileiros. Este estudo transversal utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013, com amostra representativa de 49.025 adultos brasileiros, com informações de VPI, depressão e condições sociodemográficas. Para a descrição de características associadas com a depressão, incluindo a exposição principal (VPI), foram realizadas análises de regressão logística simples e múltipla. As análises foram realizadas no programa Stata, versão 13.0. A prevalência de VPI foi de 1,0% na população em geral, de 0,38% entre homens e 1,58% entre mulheres. A prevalência de depressão foi 3,94% (IC95% = 3,68-4,22) na população em geral, e de 1,67% (IC95% = 1,40-1,94) entre os homens e 6,03% (IC95% = 5,57- 6,48) entre as mulheres. Vítimas de VPI tiveram mais chances de relatar depressão em relação às não vítimas (aOR = 2,90; IC95% = 1,38-6,09). Concluiu-se que depressão está associada à VPI, o que tem implicações importantes no ponto de vista da saúde pública.
Resumo Avaliamos associações da supervisão parental com o comportamento sedentário e a inatividade física em adolescentes brasileiros. Utilizamos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015, que avaliou 102.072 escolares do 9° ano. Consideramos sedentários os adolescentes que ficavam ≥3 horas/dia sentados e inativos os que praticaram <60 min/dia de atividade física. A supervisão parental foi avaliada pela frequência (nunca, às vezes, sempre) de atividades com verificar o dever, saber sobre o tempo livre e entender os problemas do adolescente. Foram realizadas análises de regressão logística, ajustadas para variáveis sociodemográficas. Dentre os avaliados, 56,3% eram sedentários e 78,1% inativos. Verificar atividades escolares se associou à menor odds de inatividade e sedentarismo. Ter ciência do que o adolescente fazia no tempo livre e mexer nas coisas do adolescente se associaram a menor odds de inatividade física. A compreensão de problemas pelos responsáveis se associou à menor odds de sedentarismo. Concluímos que maior supervisão parental se associou a menor sedentarismo e menor inatividade física entre adolescentes.
Este estudo teve como objetivos descrever o perfil dos estudantes da Universidade Federal de Uberlândia quanto às características sócio demográficas e sócio econômicas e relacioná-las com o perfil de consumo de álcool, pesquisado por meio de um questionário padronizado e validado no Brasi, o Alcohol Use Disorder Identification Test (AUDIT). Foi realizado um estudo transversal entre os participantes da pesquisa. Um instrumento de coleta de dados estruturado auto aplicável foi utilizado para a caracterização da população universitária e as variáveis obtidas foram relacionadas com o perfil de consumo de álcool, obtido por meio do AUDIT. Foram entrevistados 417 estudantes, sendo a maioria do sexo masculino e da faixa etária de 20 a 24 anos. Segundo o AUDIT, 48,9% dos estudantes estavam no mínimo na zona de consumo de risco. O local de moradia (Casa dividida com amigos e Pensionato ou república), o ensino médio em escola particular e a classe sócio econômica A tiveram associação significante com o consumo de álcool. É imperativo que políticas de prevenção e intervenções breves em relação ao álcool na população universitária sejam implementadas. Este tipo de vigilância pode prevenir riscos importantes, bem como evitar o surgimento de possíveis alcoolistas no futuro, considerando que o comportamento adquirido durante o curso universitário pode se estender por toda a vida.
Essa dissertação está estruturada no formato alternativo aprovado pelo Colegiado do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Uberlândia, o qual define que os resultados do estudo sejam apresentados em formato de artigos científicos. O primeiro artigo intitulado "Tendência de bullying verbal, violência doméstica e envolvimento em brigas com armas entre adolescentes das capitais brasileiras de 2009 a 2015" foi elaborado em conjunto com pesquisadoras que atuam na temática do estudo. O artigo foi submetido à revista Cadernos de Saúde Pública e aguarda avaliação dos revisores. O segundo artigo intitulado "WEALTH INEQUALITIES AND DIFFERENT TYPES OF VIOLENCE AMONG ADOLESCENTS-PENSE 2015" também foi elaborado em parceria com outros colaboradores que se dedicam à presente temática. O artigo foi submetido ao periódico Journal of Interpersonal Violence e aguarda avaliação dos revisores. Palavras-chave: Desigualdade de riqueza, Bullying verbal, Violência física familiar, Violência sexual, Briga com uso de armas, Adolescentes, Tendência temporal.
Objective: To analyze the association between individual and contextual characteristics with alcohol indicators of experimentation, use in the last 30 days and drunkenness in Brazilian adolescents.Methods: Cross-sectional study based on data from 100,914 student attending 9th grade from the 2015 National School Health Survey. Multilevel logistic regression models were performed for the outcomes: alcohol experimentation; use in the last 30 days and drunkenness; and exposures, adjusted for adolescents’ sociodemographic characteristics.Results: Girls were more likely to experiment alcohol (OR = 1.09; 95% CI = 1.05–1.12), use it in the last 30 days (OR = 1.09; 95% CI = 1.00–1.13) and less prone to drunkenness (OR = 0.90; 95% CI = 0.87–0.93). A higher proportion of public-school students reported drinking. There was a positive association of substance use by parents, peers and the adolescents themselves with the outcomes. Having a policy of banning alcohol consumption at school was associated with a greater chance of alcohol experimentation in public schools.Conclusion: Exposure to legal and illegal substances by friends, family members and a prohibitive school environment favored the outcomes.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.