Este estudo, cujo recurso teórico-metodológico está centrado na perspectiva das variações de escala, com recorte geográfico específico e investimento na análise de singularidades locais, pretende analisar aspectos relacionados ao processo de escolarização da capital brasileira no século XIX. Para isso, selecionou como objeto de análise algumas fontes e vestígios documentais da década de 1870, referentes às experiências, sujeitos, instituições e dados estatísticos da História da Educação de uma freguesia urbana da Corte Imperial, cujo nome é Candelária. Desta feita, apreendeu importantes reflexões acerca do que pode ser considerado ímpar ou similar em relação à freguesia da Candelária e das demais freguesias urbanas e rurais da Corte Imperial, no que concerne aos assuntos da Instrução.
Neste estudo pensamos formas de abordar a emancipação política do país. Interrogamos alguns “restos”, lugares de memórias: os livros, responsáveis pela intervenção, educação, constituição e legitimação de determinadas representações acerca da Independência. Tratam-se de: Ideias por coordenar a respeito da emancipação de Maria Durocher (1871) e A Independencia e o Imperio do Brazil de Alexandre Moraes Filho (1879). Concluímos a análise entendendo os objetivos distintos de cada obra e suas semelhanças, como o fato de relacionarem a incompatibilidade da independência com a escravidão. No aspecto educacional, Durocher defendia a educação formal enquanto Mello Moares uma narrativa verdadeira baseada em fatos e documentos, que se constituiria história para formação da juventude.
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