OBJETIVO: comparar os índices de vocabulário receptivo e expressivo de crianças com Transtorno Específico do Desenvolvimento da Fala e da Linguagem. MÉTODOS: trata-se de estudo transversal, com amostra constituída por 21 crianças com Transtorno Específico do Desenvolvimento da Fala e da Linguagem, avaliadas em clínica-escola de Fonoaudiologia, sendo 9 crianças do gênero feminino e 12 crianças do gênero masculino, com idades entre 3 e 11 anos. Para este estudo foi utilizada a Prova de Vocabulário do Teste ABFW e o Teste de Vocabulário por Imagem Peabody - TVIP. RESULTADOS: 80,95% das crianças apresentaram desempenho adequado na avaliação do vocabulário expressivo, enquanto 52,4% apresentaram desempenho compatível com a faixa etária na avaliação do vocabulário receptivo. Não houve significância estatística. CONCLUSÃO: as crianças apresentaram melhor desempenho em avaliação do vocabulário expressivo em relação ao vocabulário receptivo. Esses dados comprovam a necessidade de um olhar atento e investigativo do fonoaudiólogo para os aspectos tanto de produção quanto de compreensão da linguagem.
OBJETIVO: caracterizar e comparar o perfil comunicativo de crianças com distúrbios do espectro autístico com dois diferentes interlocutores. MÉTODO: participaram da pesquisa nove sujeitos, sendo quatro crianças do gênero masculino, com faixa etária variando entre cinco anos e oito meses e onze anos, com distúrbios do espectro autístico e cinco terapeutas de linguagem. Foram realizadas análises do perfil comunicativo dessas crianças com os dois diferentes interlocutores (terapeuta de linguagem da própria criança e terapeuta desconhecida). Para análise dos dados foi empregado o Protocolo de Pragmática e tratamento estatístico dos resultados (p < 0,05; Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon). RESULTADOS: foram levantados o número de atos comunicativos, o meio pelo qual esses atos foram expressos (vocal, verbal e gestual) e as funções comunicativas. Em média, o número de atos comunicativos expressos pelos sujeitos tanto com os terapeutas das próprias crianças (5,10 atos/min) como com a terapeuta desconhecida (4,93 atos/min) não foi estatisticamente significante. Observou-se na situação de interação com o próprio terapeuta que a média do percentual da ocorrência do meio comunicativo verbal (31,50%) e a média de funções mais interativas (33,25%) são maiores do que com terapeuta desconhecida. CONCLUSÃO: os diferentes interlocutores, estudados nesta pesquisa, não tiveram uma influência no perfil comunicativo destas crianças. Deste modo, sugerem-se novos estudos, com inclusão de outros interlocutores, a fim de estabelecer quais variáveis interacionais interferem estatisticamente no perfil comunicativo de crianças do espectro autístico, com o intuito de contribuir para a elaboração de melhores propostas terapêuticas para esta população.
RESUMO Objetivo Sabe-se que alguns autistas são considerados não verbais, uma vez que não são hábeis para utilizar o código linguístico. E tampouco usam gestos para compensar a ausência de fala. Sendo assim, a habilidade comunicativa desses indivíduos pode ser beneficiada pelo uso do sistema de comunicação alternativa Picture Exchange Communication System – PECS. O objetivo deste estudo foi verificar os vocábulos mais frequentemente utilizados na implementação do PECS em crianças autistas. E, de forma complementar, analisar a correlação entre a frequência destes vocábulos e o índice de comportamentos não adaptativos. Método Trata-se de um estudo transversal. A amostra foi constituída por 31 crianças autistas, sendo vinte e cinco meninos e seis meninas, na faixa etária de 5 a 10 anos. Para identificação dos vocábulos mais frequentemente utilizados no período inicial de implementação do PECS, utilizamos a Planilha de Seleção de Vocabulário. E, para obtermos o índice de comportamentos não adaptativos, aplicamos o Autism Behavior Checklist (ABC). Resultados Houve predomínio significativo de itens na categoria alimentos, seguido de atividade e bebidas. Não houve correlação entre o total de itens identificados pelas famílias com o índice de comportamentos não adaptativos. Conclusão Foi possível identificar as categorias de vocábulos mais mencionados pelas famílias e verificar que o índice de comportamentos não adaptativos não interferiu diretamente na elaboração da planilha de seleção de vocábulos das crianças estudadas.
The ability to imitate gesture and sequential schemes could be compared, and a more prominent impairment was identified in children with autism. Among them, a direct significant relationship between the ability of imitating sequential gesture schemes in family routine and verbal production of words and sentences was verified.
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