O concreto é um material poroso que possui baixa resistência à tração, o que o torna suscetível a fissuração, possibilitando infiltração de água e agentes agressivos, tornando a armadura, se existente, vulnerável ao processo corrosivo. Assim, torna-se necessária a busca por soluções que reduzam a permeabilidade do material, e a utilização de concreto com propriedades autocicatrizantes apresenta-se como alternativa para atenuar os efeitos da fissuração. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho é avaliar a influência da corrosão das armaduras com a utilização de concreto autocicatrizante. Para tanto, analisou-se a eficiência de um concreto com aditivo impermeabilizante por cristalização integral, com capacidade de autocicatrização de microfissuras de até 0,4 mm, comparando corpos de prova cilíndricos e prismáticos, com e sem aditivo, em ensaios de resistência à compressão, para avaliar possíveis alterações nas propriedades mecânicas do concreto, além do ensaio de corrosão acelerada para avaliar a influência do aditivo na mistura frente ao fator corrosão. Aplicou-se ciclos de imersão parcial, em solução de NaCl (3,5%), e secagem, em todos os corpos de prova e, após finalizados os ciclos, realizou-se ensaios para avaliação de corrosão. Por fim, constatou-se que a incorporação de aditivo não influenciou significativamente a resistência à compressão do concreto, além de não influenciar, de forma considerável, a prevenção de corrosão das armaduras durante o período analisado. Desta forma, não pode-se concluir que a utilização do concreto autocicatrizante analisado possa ser uma alternativa para problemas de durabilidade.
Ciência -Estudo e ensino -Brasil. 2. Ciência -Aspectos sociais. 3. Ciência -Política e governo. I. Dalazoana, Karine. CDD 303.483 Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2018 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br
The present study evaluated the use of alkali-activated fly ash-based matrices containing different reactive aggregates (quartz, basalt and limestone) to mitigate the alkali-aggregate reaction (AAR). The fly ash activation was performed with sodium hydroxide (NaOH) solution, with a molar ratio (Na2O/SiO2) of 0.4. Reference matrices were prepared using Portland cement type V (ARI). All composites were prepared with a mass ratio of 1:2.25:0.47 (binder: aggregate: water/agglomerant ratio). The petrographic analyses allowed the identification of potentially reactive phases in the three studied aggregates. From the results, it was verified that the Portland cement-based matrices with basalt and quartz aggregates confirmed the reactivity of these aggregates. On the other hand, the reactivity of the same aggregates was not manifested in the CVAA-based matrices, classifying the basalt and quartz aggregates as innocuous in the alkali-activated matrix. Therefore, CVAA-based matrices mitigated AAR when using reactive basalt and quartz aggregates. However, the limestone aggregate did not show reactivity in the matrices studied.
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