O estudo visa descrever a prevalência do consumo alimentar de crianças entre 6-24 meses usuárias de uma unidade básica de saúde (UBS). Realizou-se estudo descritivo de base primária, com crianças entre 6-24 meses, usuárias de uma UBS do município de Macaé-RJ, entre outubro de 2016 e fevereiro de 2017. Foi utilizado o formulário “Marcadores de Consumo Alimentar”, proposto pela Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN), em contribuição ao Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan). Utilizou-se a prevalência igual ou superior a 80,0%, recomendada pelo Ministério da Saúde para os indicadores de alimentação saudável. Foram analisados dados de 33 crianças, correspondendo a 78,6% do total das crianças usuárias da UBS, na faixa etária avaliada. Ao analisar os indicadores alimentares, observou-se que as crianças entre 6-12 meses não atingiram a meta de 80,0% para o consumo de frutas, legumes, verduras de folha, carnes ou ovo. Em contrapartida, as crianças entre 12-24 meses apresentaram prevalências acima da meta para o consumo de frutas e carnes ou ovo. A metade das crianças entre 6-12 meses consumiu uma vez comida de sal; e a maioria das crianças acima de 12 meses a consumiu duas vezes. Em ambas faixas etárias, houve maior consumo de alimentos em pedaços, com significância estatística apenas para aquelas acima de 12 meses. Conclui-se que as crianças entre 12-24 meses atingiram a meta do Ministério da Saúde para o consumo de frutas e carnes ou ovo.
O estudo tem como objetivo investigar a taxa de prevalência e a tendência temporal do aleitamento materno exclusivo (AME) em lactentes menores de quatro meses atendidos nas Unidades Básicas de Saúde das Estratégias de Saúde da Família (UBS/ESF) de Macaé, entre 2001 e 2015. Realizou-se estudo de série temporal que avaliou a evolução das taxas de prevalência de AME aos quatro meses, considerando o dado período, com caráter descritivo e uso de dados de base secundária, DATASUS – Banco de Dados do Sistema Único de Saúde via Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB/SUS. A análise de tendência de AME foi realizada por meio do software Jointpoint Regression Program para Windows versão 4.5.0.1. Foram analisados 56.454 registros. Para o total de crianças estudadas, o AME apresentou um aumento estatisticamente significativo de 47,2% para 69,0% entre 2001 e 2004. Para o período seguinte, a prática de AME sofreu variações até a prevalência de 73,5%, em 2015, com valor máximo de 76,8%, em 2013, mas as mesmas não apresentaram significância estatística nesse intervalo de tempo, com uma taxa anual média de 71,4% nos últimos dez anos. Uma otimista dinâmica de evolução quanto ao AME se estabeleceu durante mais de uma década no município fluminense, confirmando que o investimento em políticas e em diversas ações de promoção, proteção e apoio podem ter impacto positivo e devem permanecer para o contínuo e necessário aumento da prática de amamentação.DOI: 10.12957/demetra.2019.43562
Introdução: A fase inicial da vida humana constitui um importante período de desenvolvimento e crescimento, na qual práticas alimentares inadequadas podem comprometer a saúde e o crescimento, elevando o risco de desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Objetivo: Descrever os principais fatores que participam das práticas alimentares no primeiro ano de vida de crianças acompanhadas pelo Núcleo
Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores.2018 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.