RESUMO: Este estudo trata de como vem ocorrendo, para professores com experiência na docência universitária presencial, a aprendizagem da prática docente na sala de aula online em um programa de EAD de uma instituição de ensino superior. Seu objetivo é investigar as aprendizagens desses professores para ensinar quando, da modalidade presencial, passaram a atuar como professores-tutores online em cursos de graduação a distância. A metodologia usada foi a da história temática oral, para a qual foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinco professores com o perfil delimitado pelo estudo. Esta pesquisa evidencia que a aprendizagem do ensinar em cursos de graduação na modalidade a distância representa uma ressignificação daquilo que esses professores universitários comumente realizavam no contexto presencial devido às especificidades do tempo e do espaço da sala de aula online e ainda quanto ao relacionamento com o corpo discente, à construção do conhecimento e ao trabalho docente.
Jean-Claude Forquin é professor da UFR de Psychologie, Sociologie et Sciences de l'Education da Universidade de Rouen, na França, e desde a década de 70, tem elaborado uma série de escritos sobre educação. Seu livro Escola e Cultura é uma versão abreviada de sua tese de doutorado de estado em Letras e Ciências Humanas, defendida em 1987, na Universidade de Ciências Humanas de Estrasburgo, cujo título é Le débat sur l 'école et la culture chez les théoriciens et sociologues de l'education en Grande-Bretagne (1960-1985).
A problemática central desta obra é discutir o que a escola deve ensinar, que cultura ela deve transmitir, quais conteúdos devem fazer parte do currículo escolar. O autor preocupa-se com estas questões porque considera que o fator essencial da crise da educação, desde os anos 60, é a crise na sua função específica de transmissão cultural - os professores não têm mais certeza do que devem ensinar para seus alunos. Por isso, ele defende que a teoria da educação, além de examinar as relações entre a escola e fatores externos a ela como o contexto econômico, político-administrativo, deve deter-se mais na análise interna desta instituição social, dos conteúdos e saberes escolares.
O artigo analisa a configuração do ensino e aprendizagem de História na BNCC- Base Nacional Comum Curricular de História para o ensino fundamental em fase de implantação pelo Ministério da Educação nas redes de ensino do Brasil. Na introdução contextualizamos o processo de elaboração, as tensões e disputas políticas em torno da seleção dos conteúdos. Na sequencia refletimos sobre as prescrições do como e do que ensinar e, na ultima parte, analisamos o PNLD como um instrumento de politica pública que assume o papel de controle e cerceamento da autonomia docente no contexto escolar.PALAVRAS-CHAVE: História, currículo, ensino fundamental
RESUMOEste artigo tem por objetivo problematizar e discutir os desafios de formar professores autores e formadores para atuar em cursos na modalidade a distância, a partir de experiências e reflexões acumuladas pelas autoras em atividades de docência e gestão no Centro de Educação a Distância da Universidade Federal de Uberlândia -CEaD/UFU. O artigo é organizado em torno de duas questões básicas: Existe a necessidade de formar docentes, atuantes em cursos presenciais, para atuar em EaD? Que práticas formativas podem contribuir para que o professor possa se apropriar de detalhes fundamentais para o sucesso do trabalho profissional no contexto da EaD? O estudo é resultado de uma sistematização reflexiva, em diálogo com experiências e pesquisas no contexto da formação docente, levando em conta as especificidades e os desafios da docência na EaD. Tomando para análise a produção de professores que participaram do Curso de Formação de Professores Autores para atuar na EaD oferecido pelo CEaD/UFU em 2013 e a interação entre eles e as tutoras formadoras, serão apresentados elementos que permitem identificar as concepções que fundamentam e orientam os fazeres docentes dos educadores e suas ressignificações, apropriações e/ou
O presente artigo pretende analisar como desenhos animados infantis e revistas infanto-juvenis abordam a noção do tempo quando tratam de temas históricos. A partir destas análises, tem-se a intenção de pensar como estes produtos midiáticos podem ser discutidos nas aulas de História das séries iniciais do ensino fundamental, favorecendo a reflexão e a formação da noção de tempo histórico.
PráticAS pedagógicas 2010 DEMOGRAPHIC CENSUS: MObIlE PHONES IN GEOGRAPHIC PODCAStS bUIlDING rESuMo: a sala de aula constitui-se como lugar privilegiado para aplicarmos as novas tecnologias da informação e da comunicação no processo de ensino e/ou aprendizagem. o uso dos telefones celulares na construção de podcasts geográficos permite que os estudantes registrem o conhecimento produzido e pressupõe intensa atividade de pesquisa, de organização de ideias e constante postura reflexiva. nesse caso específico, o trabalho interdisciplinar com dados estatísticos divulgados pelo instituto brasileiro de geografia e estatística (ibge) aproxima professores e estudantes, tendo como objetivo analisar dados e garantir aprendizagens significativas. PAlAvrAS-chAvE: Ensino dE GEoGrafia; intErdisciplinaridadE; tEcnoloGias da informação comunicação (tic); podcast.
Neste artigo, temos como propósito analisar como o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) /2013 inseriu a Educação em Direitos Humanos (EDH) como critério de avaliação das coleções didáticas de História para os anos iniciais do Ensino Fundamental.Inicialmente, apresentamos como o PNLD, enquanto política pública, instituiu a EDH como critério de avaliação das coleções. Sintetizamos, também, as diferentes concepções de DH que permeiam os debates nesta área, as quais embasaram a análise documental dasresenhasdascoleçõesdisponíveisnoGuiadoPNLDHistória-2013,observando como a EDH foi considerada no processo de avaliaçãonos parágrafos queanalisavam como a coleção abordava a construção para a cidadania e aqueles em que o focoera a históriaeculturadaÁfrica,dosafrodescendentesedospovosindígenas. As análises realizadas apontaram que as coleções didáticas aprovadas inseriram a EDH de forma tímida e superficial para atender às exigências do edital, predominando, nas abordagens, a concepção hegemônica de Direitos Humanos.Palavras-chave: Educação em Direitos Humanos. PNLD. Livro didático de História.Anosiniciais do Ensino Fundamental.
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