-Taken as proved that brain tumors are the second most frequent childhood neoplasm -only outnumbered by leukemias -we have undertaken a clinical perspective study with seventy brain tumor patients ranging from one to fifteen years of age, throughout a four-year period (1993)(1994)(1995)(1996)(1997), based on ambulatoryoriented follow-up. Forty-one male and twenty-nine female patients were analyzed, in that a slightly higher number of infratentorial tumors was observed (thirty-eight cases), compared to those supratentorially located (thirty-two cases). The most repeatedly observed during the study was the medulloblastoma (twenty-one patients), followed by the astrocytoma (fifteen patients) and the germinoma (eleven patients). It should be pointed out that during the ambulatory follow-up 75,5% of patients developed neurological sequels. A tumor recurrence was noticed in 34,3% of them, while 21,4% eventually died.KEY WORDS: infratentorial, supratentorial, sequels, brain tumors. Avaliação neurológica de crianças e adolescentes com tumor cerebral através de acompanhamento ambulatorialRESUMO -Considerando que os tumores cerebrais correspondem à segunda neoplasia mais freqüente na infância, sendo apenas superados pelas leucemias, realizamos um estudo clínico prospectivo em setenta pacientes com tumor cerebral, com idade variando de um a quinze anos, por um período de quatro anos (1993)(1994)(1995)(1996)(1997), através de acompanhamento ambulatorial. Avaliamos quarenta e um pacientes do sexo masculino e vinte e nove do sexo feminino. Observamos uma freqüência discretamente maior de tumores infratentoriais (38 casos) em relação aos de localização supratentorial (32 casos). O tumor mais freqüentimente observado foi o meduloblastoma (21 casos), seguido pelo astrocitoma (15 casos) e pelo germinoma (11 casos). No acompanhamento ambulatorial, observamos que 75,5% dos pacientes evoluíram com sequelas neurológicas. Em 34,3% houve recidiva tumoral e 21,4% dos pacientes evoluíram para óbito.
Relatamos o caso de uma menina com 6 anos de idade que apresentava episódios recorrentes de diarréia desde os 6 meses de vida associada a anemia ferropriva com desenvolvimento neuromotor normal. Aos 3 anos de idade começou a apresentar crises parciais que foram controladas com carbamazepina. Tomografia computadorizada de crânio aos 5 anos demonstrou calcificações girais grosseiras nas regiões occipital e parietal posterior bilateralmente. A ressonância magnética de crânio evidenciou áreas de hipossinal em T2 na região parieto-occipital bilateralmente. Realizou investigação para síndrome de mal absorção incluindo estudo da função digestivo/absortiva (teste D-xilose), avaliação sorológica (anticorpos antigliadina, antiendomísio e antitransglutaminase) e biopsia de intestino delgado que demonstrou intensa atrofia de vilosidades com infiltrado linfoplasmocitário no córion compatível com doença celíaca.
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Apresentação do Caso: Paciente feminino, 46 anos, vem à consulta em março de 2016 com dor abdominal e diarreia sanguinolenta há 2 anos, cerca de 5-6 episódios/dia, sem muco ou pus, intercalando com períodos assintomáticos. Negava emagrecimento, febre, outras comorbidades, tabagismo, etilismo ou uso de drogas. USG de abdome, EDA e exames laboratoriais sem alterações. A colonoscopia evidenciou retite crônica moderada. Com a hipótese de Retocolite Ulcerativa (RCU) iniciou-se em abril/2016 Mesalazina (MS) 4,8g VO ao dia. No mês seguinte referia diminuição dos episódios de diarreia. Foi diminuída a dose da MS para 3,2g/dia. Em janeiro/2017, retorna com queixa de dor muscular generalizada e episódios esporádicos de diarreia. Os níveis séricos de CPK estavam elevados [256 u/L (VR<145)], elevando-se para 410 u/L no mês seguinte. Diminuiu-se a dose da MS para 2,4g/dia. Todavia, a mialgia persistia e os valores de CPK permaneceram elevados nos dois meses subsequentes (244 e 287 u/L). Como foram descartadas outras causas de miopatia optou-se trocar a MS por Azatioprina (AZ) 100mg VO ao dia. A paciente retornou no mês seguinte com remissão da mialgia, queda nos níveis de CPK (188 u/L) e diarreia ocasional. Manteve-se a dose de AZ e paciente segue em acompanhamento sem mialgia. Discussão: A RCU é uma doença inflamatória crônica de etiologia desconhecida. A MS é um anti-inflamatório utilizado na terapia de manutenção dessa patologia. A elevação da CPK e a presença de mialgia em pacientes com RCU podem ser atribuídas a manifestação extraintestinal da doença, a distúrbio autoimune de acometimento muscular ou a reação adversa aos fármacos. As manifestações extraintestinais das doenças inflamatórias intestinais (DII) podem ocorrer em 25%. O acometimento articular é o mais comum, seguido do cutâneo, ocular, renal, hepatobiliar, ósseo e tromboembólico. O acometimento muscular pela DII é incomum, e discute-se se este é devido à doença em si ou a outros distúrbios autoimunes afetando o músculo. Reações adversas associadas a MS ocorrem em apenas 10-15% e incluem: distúrbios gastrointestinais, cefaleia e reações de hipersensibilidade. Outros muito raros: pericardite, pancreatite, síndrome nefrótica e pneumonia. Encontramos apenas um relato de caso associando a MS com miopatia. Comentários Finais: O caso relata reação adversa incomum de mialgia e elevação de CPK após o uso da MS, com remissão após a sua substituição pela AZ. ABCDExpress 2017;1(2):1076Codigo: 63519 Acesso está disponível em www.revistaabcd.com.br e www.sbad2017.com.br Acesso pelo
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