Urinary tract infection (UTI) is a common complication among kidney transplant patients. UTI caused by multi-resistant extended-spectrum beta-lactamase producing bacteria (ESBL) have largely increased among the hospitalized patient population and especially kidney transplant recipients. We retrospectively studied 83 kidney transplant patients to evaluate the incidence and possible causative conditions of ESBL-related UTI over the last 6 years. ESBL production was determined by the antibiotic susceptibility profile of urine cultures. We compared the incidence in two 3-year periods, 2003-2005 (period 1) and 2006-2008 (period 2). An high incidence of ESBL-related UTI (16.8%) was observed in the posttransplant period performing 31% of the overall UTI incidence, with an increase over the last 3 years from 23.8% to 37.5%. ESBL-related UTI was related to previous episodes of UTI (78.6% vs 29.0%; P < .01) and reoperations (50.0% vs 12.9%; P < .05). We observed a progressively increasing incidence of 13%, 38%, and 45% of ESBL-related UTI among first, second, and third episodes, respectively. Age, gender, HLA mismatches, etiology of chronic kidney disease, diabetes mellitus, acute rejection, induction treatment, and type/level of immunosuppressants were similiar between the groups with or without ESBL-related UTI. We observed a high increased incidence of ESBL-related UTI among kidney transplant recipients, and particularly patients with recurrent UTI.
ABSTRACT. The authors report a case of a patient underwent kidney transplantation that went through an unplanned pregnancy, at 41 years old, as well as the implications for both mother and fetus.Keywords: Transplantation, Pregnancy, Prenatal care. Gravidez após transplante renal: qual o momento ideal?RESUMO. Os autores relatam o caso de uma paciente submetida à transplante renal que evoluiu com uma gravidez não planejada, aos 41 anos de idade, bem como suas implicações para o binômio mãe e feto.Palavras-chave: Transplante, Gravidez, Cuidado pré-natal.
As complicações associadas à fase aguda da COVID-19 já estão bem descritas, no entanto, complicações tardias de médio e longo prazo, recentemente definidas como Síndrome pós COVID aguda ou Covid Longa estão levando um número crescente de pacientes já recuperados da infecção a procurar por assistência médica para tratar sintomas físicos e mentais persistentes. Considera-se fundamental que, à medida que o número de pacientes recuperados aumenta, se tenha uma melhor compreensão das sequelas deixadas pela doença. O objetivo deste estudo foi verificar quais as sequelas mais prevalentes associadas à infecção por COVID-19 após a hospitalização. O método de pesquisa foi uma revisão integrativa de literatura de artigos científicos publicados nos anos de 2020 e 2021, disponíveis nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na coleção Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na base de descritores da U.S. National Library of Medicine - PubMed, utilizando os descritores “SARS-CoV-2”, “COVID-19”, “Sequelas”, e suas correspondentes em inglês. A estratégia de busca recuperou um total de 1028 artigos, após o processo de inclusão e exclusão, 19 estudos foram considerados relevantes para a realização desta revisão. As sequelas COVID-19 pós-aguda são manifestações sintomas clínicos de origem multifatorial apresentadas por pacientes recuperados, independente da gravidade da doença na fase aguda, podendo persistir semanas ou meses após a infecção aguda, bem como se tornar crônicas. As manifestações mais comuns incluem fadiga, dispneia, ansiedade, depressão, distúrbios cognitivos e do sono, perda de apetite, náuseas e diarreia. Conclui-se que os cuidados com pacientes com COVID-19 sintomática não devem terminar com a recuperação do quadro agudo da doença e/ou alta hospitalar, o acompanhamento ambulatorial periódico é fundamental na identificação de possíveis sequelas.
Objetivo: Revisar a literatura científica acerca do uso do Point-of-Care Ultrassound (POCUS) na avaliação cardiovascular à beira leito. Revisão bibliográfica: o POCUS é um aparelho de ultrassom portátil que tem se popularizado no departamento de emergência, principalmente para avaliação cardíaca. Seu uso auxilia na identificação de alterações cardiovasculares que, somado à anamnese e exame físico, nos conduz para os principais diagnósticos no cenário de emergência, como, derrame pericárdico, avaliação de Ventrículo Direito (VD), parada cardíaca, dissecção de aorta, avaliação da fração de ejeção e choque. A realização adequada do exame por profissionais treinados e nas janelas ultrassonográficas específicas, garante precisão, otimização do tempo diagnóstico e, assim, auxiliando na melhor tomada de decisão e conduta individualizada. Os estudos analisados têm mostrado que essa tecnologia é promissora na avaliação cardíaca a nível hospitalar. Considerações finais: os estudos demostraram que o POCUS cardiovascular auxilia no diagnóstico e conduta das principais doenças cardiovasculares no cenário de emergência, otimizando o tempo diagnóstico.
Lúpus Eritematoso Sistêmico é definido como uma doença autoimune, de caráter inflamatório crônico, mais frequente em mulheres em idade fértil e que, tipicamente, apresenta acometimento multissistêmico, manifestando-se por períodos de atividade e remissão, com grande variabilidade fenotípica1. Dentre as diversas possibilidades de acometimento renal no LES, a Nefrite Lúpica (NL) é a forma de lesão renal mais comum, acometendo aproximadamente 50% dos pacientes1. Essa manifestação ganha importância impar pelo fato de ser a principal indicação para o uso de altas doses de corticoides e imunossupressores, bem como o principal fator relacionado à mortalidade1. O tratamento de portadores de NL tem como objetivo atingir a resposta clínica completa à terapia imunossupressora, visto que essa é diretamente proporcional à sobrevida renal à longo prazo. Na atualidade, existem diretrizes como a da Sociedade Brasileira de Reumatologia e Sociedade Internacional de Nefrologia que norteiam a prática médica, quanto ao diagnóstico e tratamento da NL. Entretanto, é evidente que o surgimento de novas medicações e novos protocolos terapêuticos abrem espaço para discussões e estudos sobre o manejo destes doentes. O presente estudo tem como objetivo, portanto, discutir a terapia indutora de remissão com o uso de ciclofosfamida em uma paciente de 35 anos, do sexo feminino, com LES grave, associado à NL e acometimento cutâneo, seroso, hematológico e sobreposição com Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAAF).
ResumoA Síndrome Nefrótica é uma doença do tipo glomerular com etiologias variadas. Apresenta-se com proteinúria, hipoalbuminemia, edema e hipercolesterolemia. A fisiopatologia dessa síndrome ocorre pelo aumento da filtração glomerular de macromoléculas devido a uma alteração na barreira de filtração da parede capilar, podendo ser seletiva ou não seletiva. A doença de lesões mínimas (DLM) é uma etiologia primária dessa síndrome, se apresenta principalmente na infância, mas pode ser encontrada em todas as faixas etárias. Em alguns casos a DLM pode se associar a injúria renal aguda (IRA), um evento incomum, porém de extrema importância. Quando presente pode estar associado a níveis graves de proteinúria e hipoalbuminemia. Este trabalho relata um caso de síndrome nefrótica que evoluiu com IRA, cujo objetivo foi analisar a evolução clínica e discutir o manejo terapêutico deste agravo com embasamento em referências bibliográficas atualizadas. AbstractNephrotic syndrome is a glomerular disease type with a variety of etiologies. It presents with proteinuria, hypoalbuminemia, edema and hypercholesterolemia. The pathophysiology of this syndrome occurs by the increase of glomerular filtration of mac-romolecules due to an alteration in filtration barrier of capillary wall and can be selective or non selective. The disease of minimal lesions (DML) is a primary etiology of this syn-drome, it presents mainly in childhood, but can be find in all age groups. In some cases, DML may be associated with a renal failure acute (RFA), an uncommon event, but con-sidered extremely important. When it is present can be associated with serious levels of proteinuria and hypoalbuminemia. This analysis describes a case of nephrotic syndrome that evolved with RFA, whose objective was to measure the clinical evolution and dis-cuss the therapy manipulation with base in updated bibliographic references.
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