Este trabalho apresenta uma aplicação da utilização dos conceitos da engenharia de processos de negócios (EPN) e do processo de pensamento da Teoria das Restrições (PP-TR) para uma abordagem sistemática e sistêmica dos processos analisados. A EPN contribui como instrumento de ação nas organizações através da identificação e representação dos processos existentes. A modelagem dos processos constrói uma visão integrada e possibilita uma discussão e análise sistemática dos processos. O PP-TR é utilizado na análise crítica dos processos. Essa análise contribui para o entendimento e identificação das causas que sustentam as problemáticas existentes nos processos, proporcionando uma visão sistêmica do processo. Na pesquisa foram modelados processos de uma instituição de ensino superior (IES). Um processo foi analisado a partir da construção da Árvore da Realidade Atual (ARA). Em seguida aplicou-se a técnica da evaporação das nuvens para romper os pressupostos que mantinham os problemas identificados. Com base na ARA e na evaporação das nuvens os processos foram resenhados. Os resultados da abordagem forneceram: i) uma sistemática na análise dos processos; e ii) uma visão sistêmica da influência dos problemas encontrados nos processos entre si e no resultado da IES estudada.
dos Ganhos. O Mundo dos Custos congrega os pressupostos da Contabilidade de Custos, já o Mundo dos Ganhos é a alternativa apresentada pela Teoria das Restrições. Os sistemas organizacionais são, em geral, influenciados pela lógica contábil que sustenta os sistemas de custo, os quais deveriam evoluir conforme os sistemas de gestão, sob pena de fornecerem informações que levem a decisões incorretas (BORNIA, 2002).A gestão universitária caracteriza-se pelo desenvolvimento de ensino, pesquisa e extensão. Para esse desenvolvimento, realizam-se atividades comuns a outras organizações e atividades específicas como: processos de matrícula, desenvolvimento de projetos de pesquisa, cursos de extensão, processo vestibular, entre outros.Os processos e atividades comuns a outras organizações e os específicos da gestão universitária são influenciados por indicadores e medidores financeiros e não-financeiros, seja na fase de planejamento, de desenvolvimento ou de avaliação. No que tange aos indicadores e medidores 1 Introdução Segundo Goldratt (1991), a contabilidade de custos teve um importante papel no desenvolvimento das organizações no início do século XX. Entretanto, com o desenvolvimento tecnológico, os pressupostos que sustentavam a contabilidade de custos já não são mais válidos. Nessa linha, Corbett (1997) ressalta que a contabilidade de custos não garante por si só o sucesso mas é uma condição necessária; avalia também que a contabilidade de custos vem ignorando as mudanças ocorridas no ambiente competitivo.Concernente a isto, Goldratt (1991) argumenta que, apesar da comunidade financeira admitir que a Contabilidade de Custos não seja mais aplicável, ainda se procura considerar esta solução. Nessa busca, se esquece o principal: "ser capaz de julgar o impacto de qualquer decisão local sobre o resultado final" (GOLDRATT, p. 34, 1991).Assim sendo, diversos autores (GOLDRATT, 1991;CSILLAG, 1991;GUERREIRO, 1996;CORBETT, 1997;DUGDALE;JONES, 1997;GRAVES;GURD, 1998
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