O objetivo deste artigo é apresentar um panorama recente – entre 2018 e 2022- do que tem sido estudado relacionado ao tema da iluminação natural em edifícios no Brasil categorizando-os nas áreas temáticas de: (I) Métricas, (II) Estudos de caso, (III) Tecnologias e materiais inovadores, (IV) Modelagem paramétrica e potencialidades. Desta forma, fazemos uma revisão sistemática de literatura (RSL) dos últimos cinco anos, tendo identificado 113 trabalhos publicados em periódicos indexados às plataformas CAPES e Scielo, e nas conferências ENCACs e ENTACs deste período. A variedade de abordagens, métodos e resultados indica que a iluminação natural tem ainda amplas possibilidades de estudo e pesquisa. Destaca-se que as normativas da temática estão em revisão. Observa-se que ainda há campo para aprimoramentos, pois verificou-se diferenças entre métodos aplicados em pesquisa e métodos normatizados de análise. As legislações aplicadas contribuem muito no desempenho lumínico atingido para a maioria dos edifícios, e a opinião dos usuários tem sido um tema bastante recorrente de forma a buscar entendê-la como um fator de projeto. As possibilidades permitidas pelas ferramentas e métodos computacionais, que são temas também recorrentes, apontam oportunidades de estudo, análise e aplicação da iluminação natural em edifícios. A partir deste levantamento são ainda propostas sugestões de temas a serem explorados em trabalhos futuros.
As fachadas vegetadas possuem conhecidas propriedades benéficas ao meio urbano e às edificações, tais como a redução do consumo energético com climatização, mitigação dos gases do efeito estufa, redução de ilhas de calor, além do resgate da biodiversidade e do contato com a natureza, perdidos no meio urbano. Dessa forma, as mesmas têm sido objeto de estudo em diversos países, no Brasil os altos níveis de radiação solar tornam o clima favorável à implantação dessa tecnologia. Os sistemas de fachadas vivas (living wall systems) são entendidos como conjuntos de módulos ligados à parede, no qual o enraizamento das plantas se dá na própria estrutura e não no chão. Estas apresentam os maiores valores de energia embutida dentre os tipos existentes de jardins verticais, devido ao uso de materiais como metais e plásticos na composição de sua estrutura, por outro lado, apresentam desempenho superior de redução da carga térmica de edifícios e de fixação de carbono e outros gases do efeito estufa, reduzindo impactos ambientais. Dessa forma, este trabalho apresenta resultados acerca da energia embutida das fachadas vivas num contexto brasileiro e verifica a redução desse valor utilizando componentes alternativos na estrutura das mesmas, avançando nos estudos relativos às fachadas vegetadas e suas implicações ambientais no contexto brasileiro. Estudos conduzidos em outros países apresentam elevados impactos ambientais relacionados aos sistemas de fachadas vivas. Neste estudo, o tipo de fachada que apresentou maior energia embutida inicial foi o sistema de módulos de plástico, seguido do sistema em manta com estrutura metálica, e constatou-se que a substituição dos materiais tradicionalmente usados como o aço, por materiais de reduzido valor energético, como a madeira, reduziu o valor da energia embutida, sendo este o sistema que apresenta menor energia embutida por unidade de área, mesmo quando tratamos da reposição em 50 anos.
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