RESUMOAvaliaram-se os efeitos de dietas simplificadas à base de forragens sobre a digestibilidade aparente dos nutrientes em coelhos Nova Zelândia branco. As dietas experimentais foram: referência (REF), feno de alfafa (FAL), feno das folhas de rami (FRA), feno das folhas de amoreira (FAM) e feno do terço superior da rama da mandioca (FMA). A digestibilidade das dietas foi influenciada pelo tipo de alimento estudado; a FMA apresentou coeficientes de digestibilidade inferiores às demais dietas para todos os princípios nutritivos analisados. Para a dieta FAM, os coeficientes de digestibilidade aparente dos princípios nutritivos foram maiores (P<0,05) que os coeficientes das outras dietas estudadas. Os animais que ingeriram a dieta FAM apresentaram distúrbios digestivos e baixos consumos, com efeito negativo sobre os resultados. Os coeficientes de digestibilidade aparente das demais dietas estudadas foram semelhantes (P>0,05). Os valores estimados de energia digestível (kcal ED/kg MS) e proteína digestível (%PD/MS) foram, respectivamente, para o feno de alfafa: 2285,27 e 16,04; feno das folhas de rami: 1857,88 e 16,37; feno das folhas de amoreira: 2838,48 e 15,12 e feno do terço superior da mandioca: 2155,55 e 10,57. Palavras-chave: coelho, digestibilidade, forragens ABSTRACT The effect of simplified diets based on forages on the apparent digestibility in white New Zealand rabbits was evaluated. The treatments were based on the following diets: reference (REF), hay of alfalfa (FAL), hay of rami leaves (FRA), hay of mulberry leaves (FAM) and hay of upper to 1/3 aereal part of cassava (FMA).
O cobre (Cu) é um componente essencial a varias funções no metabolismo animal. A deficiência de Cu em ruminantes é endêmica em varias regiões ao redor do mundo, especialmente quando as pastagens são altas em molibdênio. O Cu, Mo e enxofre podem se combinar no rúmen para formar complexos triplos não absorvíveis denominados cupro-tiomolibdatos (Cu-TMs). O efeito fisiológico importante dos Cu-TMs está na restrição da disponibilidade de Cu para a síntese de ceruloplasmina. Os ruminantes, especialmente ovinos, são muito mais susceptíveis ao inbalanço Cu:Mo que animais não ruminantes pela relação entre as bactérias rumenais com a geração de sulfeto. Os efeitos de um determinado nível de Cu dietéticos são altamente influenciados pelo índice deste cobre com o molibdênio e enxofre dietéticos.
Foi pesquisada a influência da suplementação com cromo (Cr) sobre a concentração plasmática de cortisol, uréia, cálcio e fósforo em vacas zebu mantidas a pasto e numa situação de estresse calórico durante a estação de monta. Foram utilizadas trinta vacas primíparas com peso entre 380 e 385kg. Os animais foram divididos em grupos de 15 vacas, formando o tratamento suplementado com Cr e o tratamento não suplementado (controle). As vacas pastorearam em piquetes formados por Brachiaria brizanta cv. Marandu. A fonte de Cr foi levedura enriquecida (1g Cr kg-1 de produto comercial) e foi adicionado à mistura mineral aportando 0,017% de Cr. Amostras de sangue foram tomadas em três períodos através de venipunção jugular e coletadas em tubos contendo heparina. As amostras de plasma foram analisadas para fósforo, cálcio, uréia e cortisol. Os dados foram analisados como um desenho de blocos ao acaso. O consumo médio diário de mistura mineral foi de 72,92g no grupo suplementado com Cr (12,40mg Cr/cabeça/dia) e 77,84g no grupo controle (0,78mg Cr/cabeça/dia). A concentração plasmática de cortisol, no grupo suplementado com Cr, foi menor que no tratamento controle (2,11mg dl-1 vs. 3,29mg dl-1). As concentrações plasmáticas de fósforo (6,36mg dl-1 vs 3,56mg dl-1) e de cálcio (12,87mg dl-1 vs 9,02mg dl-1) foram maiores no grupo suplementado com Cr durante o primeiro período, mas não existiram diferenças no segundo e terceiro períodos de colheita. Os níveis plasmáticos de uréia (17,13mg dl-1 vs. 17,70mg dl-1) não foram diferentes entre os grupos experimentais.
RESUMO Os coelhos, por serem herbívoros não ruminantes, podem ser alimentados com considerável quantidade de alimentos fibrosos. No entanto, não apresentam eficiência tão grande para utilizar essa fibra sendo, nesse aspecto, inferior aos rumi- INTRODUÇÃOO coelho apresenta capacidade de se alimentar com considerável quantidade de produtos fibrosos, no entanto, é um animal pouco eficiente no uso da fibra como fonte de energia, sendo inferior, neste aspecto, aos ruminantes e aos eqüinos e, inclusive, aos suínos. Essas diferenças podem ser atribuí-das mais ao conteúdo em complexos lignocelulósi-cos, que ao próprio teor de fibra da dieta. (GARCIA, 1997). A importância da fibra na nutrição dos coelhos não se limita, apenas, ao seu valor como suplemento nutritivo, mas também se relaciona com a regulação do trânsito da digesta e com a manutenção da integridade da mucosa intestinal (De BLAS et al., 1999). Assim, o papel da fibra parece ser o de estimular e facilitar o trânsito digestivo dos alimentos, principalmente por sua fração indigestível, papel que não pode ser substituído, satisfatoriamente, por substâncias inertes (De BLAS, 1992).A celulose estimula o trânsito digestivo e a motilidade intestinal. Aportes de fibra bruta (FB) inferiores a 6%, segundo DAVIDSON & SPREADBURY (1975) LEBAS (1975), determinam alterações digestivas caracterizadas por fermentação tóxica com proliferação de microrganismos anaeróbios de putrefação, que estão associados a fatores de estresse do ambiente ou da própria alimentação, produzindo enterites, diminuição do crescimento e mortalidade. Este artigo tem como objetivo revisar a importância da fibra na nutrição de coelhos, abordando alguns aspectos inerentes a sua
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