ResumoA relação entre o desenvolvimento da agricultura urbana (AU) e o planejamento urbano é real e sintomática, assim como a potencialidade dessa primeira em se tornar uma ferramenta para a construção de uma cidade sustentável. Essa pesquisa identifica e contrapõe os fatores que culminaram nas iniciativas de implantação de hortas comunitárias na cidade de Porto, Portugal, e Belo Horizonte, Brasil, ressaltando a influência dos processos de planejamento das cidades em seu surgimento e as maneiras como elas vem se apropriando do conceito de sustentabilidade. Verificou-se que há uma diferença entre a forma como o planejamento urbano, nos dois casos, engloba as práticas de AU, e que as pontes entre ambos, feitas através das práticas de planejamento ambiental, mostraram-se incipientes, o que dificulta o objetivo do planejamento em tornar-se um catalizador para uma cidade sustentável.
Palavras-ChaveAgricultura urbana. Belo Horizonte. Hortas. Porto. Planejamento ambiental. Planejamento urbano.
AbstractThe relationship between the development of urban agriculture (UA)
Recebido para avaliação em 28/06/2020; Aceito para publicação em 26/12/2020. RESUMO Nesta entrevista, Carl Steinitz, professor emérito de Harvard, fala sobre sua trajetória acadêmica e profissional com relação à aplicação de projetos colaborativos e a importância da aplicação do método do Geodesign. Destaca-se, uma reflexão sobre o papel da universidade, o valor da precisão no planejamento territorial, a necessidade de capacitação de profissionais e a possibilidade de utilização de ferramentas de Sistemas de Informação Geográficas (SIG) para mediação de conflitos, como o Geodesignhub. A entrevista em língua inglesa se deu em Florianópolis (SC) por ocasião da realização do evento Geodesign South America em dezembro de 2019. São apresentadas, a versão transcrita em inglês e a tradução da entrevista pelos autores.
Os desastres do tipo hidrológico, como alagamentos, inundações e enxurradas, têm se tornado recorrentes devido às alterações climáticas globais e às formas de uso e ocupação do solo que alteram a oferta dos serviços ambientais. Abordagens de base ecossistêmica têm sido consideradas estratégias adaptativas aos desastres e, a partir disso, tem-se investigado o papel dos serviços ecossistêmicos (SE) na gestão de riscos. Este levantamento bibliográfico teve o objetivo de identificar o potencial dos mapeamentos de SE em colaborar com as atividades de redução de riscos de desastres hidrológicos. Verificou-se que, a partir da ênfase na representação espacialmente explícita da oferta e da demanda por SE, esses mapeamentos têm grande potencial em contribuir para a estruturação de um novo paradigma ambiental na gestão de riscos e desastres brasileira, ao consolidar uma nova abordagem conceitual sobre o risco.
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