Resumo Este artigo apresenta uma discussão sobre a noção de fronteira a partir da formação do pensamento social sobre a Amazônia. Tal discussão visa facilitar o entendimento da Amazônia, apontando as distintas interpretações sobre esta região. Dessa maneira, compreender a noção de fronteira a partir da formação do pensamento social significa reconhecer que embora a noção de fronteira tenha existido em diferentes momentos históricos, seu significado varia no tempo e no espaço, pois a fronteira representa não apenas o desencontro de diferentes visões de mundo, mas a coexistência de diferentes temporalidades. Palavras-chave Amazônia; Fronteira; Pensamento Social.
São vários os motivos que levam as pessoas a migrar na atual conjuntura dos deslocamentos humanos. Os mecanismos de condução dos deslocamentos, cada vez mais controversos vêm sendo apropriados pelo mercado ou por redes especializadas no tráfico de pessoas e no contrabando de migrantes. Esses mecanismos vêm ganhando espaço no debate e nas abordagens contemporâneas dos Estudos Migratórios, especialmente no que se refere aos contextos de fronteiras. Há bases conceituais distintas para se lidar com as duas categorias de análise. Porém, a economia política das migrações ou a exploração comercial dos migrantes tornam-se elementos convergentes tanto no contrabando, que prevê a obtenção de benefício financeiro ou material pela entrada ilegal de uma pessoa numa fronteira determinada, quanto no tráfico humano.
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A II Jornada de Gênero, Cultura e Deslocamentos realizada em abril de 2021, de forma online, teve como objetivos propiciar estudos e debates de forma propositivas, bem como proporcionar espaço de debates, estudos, reflexões críticas e propositivas sobre as relações de gênero em diferentes níveis de deslocamentos contemporâneos, especialmente no contexto atual da política fascista, que interdita o processo sócio-histórico da construção de uma sociedade democrática e plural em que haja pesquisadores(as), estudantes de graduação, pós-graduação, ativistas interessados(as) em enriquecer as discussões, suscitar outros olhares e novas possibilidades de se pensar as práticas de ensino, pesquisa e extensão, seja no campo da história e/ou da educação, a partir da abordagem de gênero, da cultura e dos deslocamentos humanos. Dessa forma, o volume da REVES – Revista de Relações Sociais ora apresentado assume o compromisso de ampliar leituras e romper barreiras impostas a essas dimensões relacionadas às questões de Gênero, Cultura e Deslocamentos. Os artigos aqui publicados foram organizados à luz dos três eixos temáticos: “Gênero, Identidades e Deslocamentos”, “Gênero, Educação e Sexualidade”, e “Estudos de Gênero – possibilidades metodológicas”.
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