O objetivo deste estudo foi conhecer as condições sócio-econômicas dos pacientes atendidos nas clínicas da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto-USP no segundo semestre de 1994. Para tanto, foi aplicado um questionário, obtendo-se 532 (76%) respostas. Os resultados mostraram que, em média, moravam 4 pessoas por casa, dentre as quais 1,8 trabalhavam. Além disso, 55,7% das famílias dos pacientes possuíam renda mensal inferior a 5 salários mínimos; 66,5% possuíam casa própria e 50,2% dos pacientes não concluíram o primeiro grau. Concluiu-se, então, que os pacientes que participaram do estudo possuíam, em sua maioria, baixa renda familiar mensal e baixo nível de escolaridade.
Objetivo: caracterizar o perfil dos recém-nascidos prematuros do Hospital Materno Infantil de Brasília e o seu desfecho hospitalar. Métodos: estudo retrospectivo descritivo com RNs prematuros de 24 semanas a 36 semanas e 6 dias nascidos vivos nesse hospital em 2015; a amostra foi dividida de acordo com a idade gestacional, o peso de nascimento e o índice de Apgar e a evolução do recém-nascido foi avaliada em relação ao Apgar, a necessidade de UTI neonatal, alta hospitalar ou óbito. Resultados: dos 619 recém-nascidos, 233 (37,6%) foram internados em UTIN. A prematuridade extrema ocorreu em 8,4% dos nascimentos (52/619) e foi responsável por mais da metade dos óbitos da mortalidade geral, que foi de 9,9% (61/619). Apesar da alta demanda de internação em UTIN, RNs com baixo peso de nascimento apresentaram mortalidade inferior à 5%. Índice de Apgar no 5º minuto refletiu mortalidade superior a 90%. Conclusão: O perfil dos prematuros desse hospital é composto por prematuridade tardia, baixo peso ao nascer e Apgar elevado no 1º e 5º minutos, com mais de 60% dos RNs necessitando de internação em UTIN e sobrevida geral superior a 90%.
Objetivo: descrever os desfechos perinatais do binômio no nascimento prematuro, de acordo com a idade materna e as principais comorbidades gestacionais. Métodos: estudo descritivo e retrospectivo, com inclusão de todos os nascimentos prematuros de 2015. As mães foram divididas em grupos de acordo com idade e presença ou não de doença hipertensiva e diabetes. Foi analisado o tempo de internação e o desfecho clínico materno-infantil. Resultados: doença hipertensiva foi a principal indicação de internação materna de UTI; poucos casos de diabetes. Conclusão: idade materna elevada e síndrome hipertensiva gestacional apresentaram maior tempo de internação e maior porcentagem de óbitos neonatais.
Objetivo: Aplicar o modelo lógico ao Programa Mais Médicos e pré-avaliar o programa do Distrito Federal.Método: Aplicação do modelo lógico ao Programa mais médicos e análise quantitativa de dados do programa do Distrito Federal. Os indicadores foram acompanhados anualmente, para o Brasil e para o Distrito Federal, de 2013 a 2015 e as demais variáveis no período anterior (Janeiro/2011 a Julho/2013) e posterior (Agosto/2013 a Dezembro/2015) à adesão do Distrito Federal ao Programa Mais Médicos.Resultados: Metas, atividades e produtos não foram identificados na construção do modelo lógico. As variáveis e indicadores analisados demonstraram, de forma geral, sugestão de ganhos positivos com a implantação do programa no Distrito Federal. Houve aumento em 32% da cobertura populacional por equipes da atenção básica, aumento do número de médicos e equipes na Estratégia Saúde da Família (p< 0,001), melhora da cobertura de pré-natal e de consultas aos maiores de 60 anos (p<0,001), além de aumento de visitas médicas domiciliares (p<0,005).Conclusão: Com relação a construção do Programa Mais médicos, faltam aspectos importantes do ponto de vista estrutural de um projeto, porém no Distrito Federal conseguimos observar resultados significativos.
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