No início da pandemia da COVID-19, houve um importante movimento para a descoberta de fármacos eficazes no tratamento da patologia, o que levou médicos de todo o mundo ao desespero e à necessidade emocional de oferecer “algo” aos seus pacientes, mesmo sem comprovações científicas. Objetiva-se neste estudo, através da análise de prontuários hospitalares de pacientes internados numa Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital do Meio Oeste catarinense, investigar o desfecho da utilização de fármacos preconizados para o tratamento precoce contra COVID-19 num comparativo entre os anos de 2020 e 2021. Observou-se neste estudo que a maior frequência de internação foi do sexo feminino com 53,3%, a média de internação foi de 13,7±8,5 dias, as altas por óbitos corresponderam a 33,3% e por melhora a 66,7% das saídas da UTI, nos anos de 2020 e 2021, respectivamente. Sabe-se ainda que 93,3% dos pacientes utilizaram algum medicamento preconizado para o tratamento precoce contra a COVID-19 de forma intra-hospitalar e 37,5% dos pacientes de forma extra hospitalar. Ademais, observa-se que a administração dos medicamentos profiláticos conhecidos como “Kit Covid”, não pode ser vinculado diretamente a melhora ou piora dos pacientes, corroborando com estudos até agora publicados.
Introduction: Healthy work environments are positive for the construction and realization of professional identities. From the beginning of their vocational training, nursing students experience work environments in the area of health, accompanied by teaching nurses. Therefore, the object, the work environment, is important in the analysis of the work and teaching-learning process.Methods: Qualitative, descriptive and exploratory research. Developed in two Universities in Santa Catarina State, Brazil, with fourteen professors and fourteen students. Data were collected in a semi-structured interview with professors and focus groups with students, through a digital platform with previously scheduled times. The data were analyzed according to content analysis. The study was approved by a research ethics committee.Results: The findings were organized in the four dimensions that make up the World Health Organization's model of healthy work environments: the physical, psychosocial environment, resources for personal health and the institution's involvement in the community.Conclusions: Perceptions about healthy work environments are closely related to the conditions and requirements imposed to perform the work. Healthy work environments are the result of the infrastructure of institutions, work management and characteristics specially implicated in the teaching-learning process.
O suicídio se caracteriza como ato deliberado, consciente e intencional, no qual o indivíduo retira a própria vida devido à combinação de diversos fatores biológicos, sociais e psicológicos, representando um grande problema de saúde pública mundial. Analisar o perfil epidemiológico dos casos de suicídio em um município do meio oeste catarinense, registrado na Base de Dados TabNet, no período de 2017 a 2021. Caráter descritivo, exploratório, quantitativo e retrospectivo. Realizado em Caçador – SC, tendo como amostra o total de óbitos por suicídio ocorridos no período estudado obtidas por meio do SIM disponibilizado nas bases de dados do DATASUS. Foi possível identificar que 51 pessoas tiraram a própria vida. O perfil dos indivíduos que têm maior tendência a cometer suicídio foi: homens, solteiros, brancos, com idade entre 20 a 39 anos e entre 60 a 69 anos, predominantemente por enforcamento, seguido de estrangulamento e sufocação, com nível de escolaridade entre 8 a 11 anos, sem assistência médica e ocorrência no seu domicílio. A maior taxa de incidência observada ocorreu no ano de 2018 (1,67 casos) e a taxa de prevalência no período do estudo foi de 6,37 casos por 10 mil habitantes. O estudo teve como limitantes sua natureza descritiva, dados ignorados e as subnotificações de suicídios. É imprescindível que sejam fomentadas discussões sobre o tema e criadas políticas públicas eficazes na promoção da saúde e prevenção do suicídio, como também, a implementação e o desenvolvimento de ações intersetoriais articuladas em um sistema de redes.
A Síndrome de Burnout (SB) é compreendida como resultado de uma sobrecarga laboral excessiva, que se refletem principalmente nos profissionais de saúde. O tema em estudo, Burnout no Trabalho em profissionais da área da saúde, é atual e merece atenção, uma vez que afeta o bem-estar geral e influencia a experiência subjetiva que por sua vez afeta as decisões, atitudes e ações do indivíduo. O presente artigo tem o objetivo de compreender a influência da Síndrome de Burnout e suas implicações na Qualidade de Vida de profissionais de saúde discutir o Burnout no Ambiente de Trabalho de profissionais da área da saúde, suas causas, efeitos e evidencia a importância da qualidade de vida. Trata-se de um estudo exploratório, quantitativo e qualitativo de revisão integrativa realizado na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Foram encontrados 313 estudos e após aplicados os critérios de inclusão e exclusão, 31 estudos forma incluídos nesta pesquisa. A SB é um grave problema para os profissionais de saúde, gerando complicações que vão além do estresse emocional, desgastes físicos e interferem diretamente na diminuição na qualidade de vida dos profissionais. Foi possível evidenciar a relevância de ações ao combate a patologia e ações possíveis que impactam diretamente na melhora dos sintomas do Burnout a curto e longo prazo. Desta forma é necessário identificar os percursores desta síndrome, para compreendê-los, e assim promover intervenções que objetivem melhorar a qualidade de vida dos profissionais da saúde.
Palavras-chave: Obesidade. Doenças Inflamatórias Intestinais. Sistema Imunológico. Doença de Crohn. Retocolite ulcerativa INTRODUÇÃOAlterações na permeabilidade intestinal e nos mecanismos de barreira podem ser a origem de doenças do TGI envolvendo processos inflamatórios.Entre os mecanismos de defesa específicos encontra-se aqueles relacionados à defesa imunológica do TGI, que podem ser encontrados em três níveis: 1 -Barreira epitelial intestinal, 2 -Lâmina própria e 3 -Sistema imunológico do trato gastrintestinal (GALT -Gut-associated lymphoid tissue) (BRITO et al., 2020).Embora a resposta imunológica tenha caráter protetivo ao organismo, sabe-se que o excesso dessa resposta promove disbiose e alterações que originam as doenças inflamatórias intestinais (DII), dentre essas tem-se a retocolite ulcerativa (RU) e a doença de crohn (DC). Essas são caracterizadas por um processo inflamatório crônico que se manifestam com um quadro clínico de intensa diarreia, associada ou não a sangue e pus nas fezes, dor abdominal, tenesmo, disfagia, vômito, febre e perda de peso (SOUZA, 2021).Além disso, percebe-se que a RU e DC tem como influência direta ao seu mecanismo fisiopatológico o padrão do consumo alimentar. Haja vista que a
Palavras-chave: Cicatrização. Ferimentos e lesões. Obesidade. Infecção da ferida cirúrgica. Estado nutricional. INTRODUÇÃOA obesidade é um distúrbio metabólico que se tornou criticamente prevalente em todo o mundo, caracterizando-se como importante problema de saúde pública, e, mesmo com o abundante aumento do conhecimento sobre sua etiologia e patogênese, a prevalência continua a aumentar com estimativas prevendo números consideravelmente maiores até o ano de 2030 (HIRT et al., 2019; TUN et al., 2020; UGUSMAN et al., 2022).Como um distúrbio multiorgânico que afeta todo o organismo humano, tem-se a obesidade associada a outras doenças crônicas, como diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e câncer (UGUSMAN et al., 2022). Somado a isso, cerca de 60 a 70% de indivíduos obesos apresentam uma variedade de alterações fisiológicas na pele, as quais influenciam no processo de cicatrização de feridas (TUN et al., 2020;DARLENSKI;MIHAYLOVA;HANDJIEVA-DARLENSKA, 2022; UGUSMAN et al., 2022). Outros fatores também levam a alterações no processo de cicatrização de feridas, sejam fatores locais, como infecção e oxigenação ou sistêmicos, que compreendem o estado em que o indivíduo se encontra, incluindo além da obesidade, a idade e má nutrição (LEAL; ERMELINDO, 2014).
Palavras-chave: Transtorno Depressivo. Pós-operatório. Cirurgia Bariátrica. INTRODUÇÃOA depressão é definida como um transtorno do humor, que apresenta como principais características alterações no sono, no apetite, perda de interesse por atividades prazerosas, humor deprimido, entre outros. No que diz respeito aos transtornos psiquiátricos, a depressão é a que mais está associada ao aumento de peso, que acumulado de forma exagerada é caracterizado como obesidade (COSTA et al., 2021; LINARTEVICHI, 2019).A obesidade é caracterizada como doença crônica, de etiologia ainda não totalmente esclarecida, caracterizada pelo acúmulo de gordura no tecido adiposo, sendo capaz de afetar negativamente o sistema metabólico como um todo, comprometendo a saúde do indivíduo, podendo levar os indivíduos as doenças cardiovasculares e hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias, apneia obstrutiva do sono e distúrbios psicológicos, entre outras de manejo clínico complexo (CHAIT; DEN HARTIGH, 2020; POWELL-WILEY et al., 2021).
Palavras-chave: Alimentação escolar. Nutrição da criança. Comportamento alimentar. INTRODUÇÃONo Brasil, assim como em outros países, ocorrem simultaneamente à desnutrição e a obesidade, fenômenos característicos do processo de transição nutricional. Parcelas significativas da população ainda apresentam deficiências de vitaminas e minerais, ao passo que ocorre o aumento de indivíduos obesos acometidos por doenças crônicas não transmissíveis associadas à alimentação inadequada, tais como as cardiopatias, a hipertensão arterial, as dislipidemias, o diabetes, as disfunções endócrinas e as neoplasias (ARAÚJO; SOUZA, 2020).Nos dias atuais, a procura por alimentos industrializados tem ganhado espaço na vida de muitas crianças. É notável a falta de interesse das crianças por uma alimentação saudável no âmbito escolar. Para a prevenção e o combate destes problemas de saúde, provocados por uma alimentação desbalanceada, a educação em nutrição pode ser vista como um importante instrumento de apoio na promoção de saúde (SILVA et al., 2013).Para Walker (2021), crianças e adolescentes tendem a preferir alimentos industrializados e com alto teor de açúcar e gorduras. Visto isso, é necessário que a escola promova ações que incentivem a boa alimentação destes estudantes já que eles permanecem boa parte do tempo na escola.
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