Resumo Introdução: os agentes comunitários de saúde (ACS) são duplamente expostos à violência no trabalho por desenvolverem suas atividades na rua e dentro do domicílio dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivos: identificar casos de violência no trabalho de ACS expressos em uma rede social de convivência virtual, e analisar o uso dessa mídia como fonte estratégica para a vigilância em saúde do trabalhador. Métodos: foram levantadas informações nos sistemas oficiais do Ministério da Saúde e em jornais on-line, postados na fanpage específica da categoria no Facebook, de 2013 a meados de 2017. Resultados: não foram encontrados casos oficialmente notificados pelo Ministério da Saúde (MS), porém encontramos nove registros de violência na fanpage: tentativa de estupro, homicídio, agressão física, assalto, discriminação, ameaça de morte e agressão com arma de fogo. Conclusão: verificou-se o registro de ocorrências de violência no trabalho dos ACS na rede social virtual, indicando novas possibilidades e contextos de expressão de demandas e de comunicação de riscos e agravos à saúde do trabalhador. A fonte mostrou bom potencial para ser utilizada como mecanismo de vigilância à saúde do trabalhador, com ênfase às atitudes desses profissionais frente às violências sofridas e estratégias para seu enfrentamento.
A pandemia causada pela COVID-19 é um grande desafio para a saúde e tem exigido que o processo de trabalho seja considerado na elaboração e implantação de estratégias para o seu enfrentamento. A redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de protocolos de higiene e biossegurança é um direito constitucional. Nesse sentido, esta cartilha tem como objetivo divulgar orientações relacionadas às práticas de biossegurança no campo da saúde do trabalhador com a adequação do ambiente e de condutas para a retomada gradual das atividades presenciais em período de pandemia. Este material é resultado de um projeto de extensão intitulado "Boas Práticas de Biossegurança e a Saúde do Trabalhador na Educação com o advento da COVID-19: como se proteger e conter a propagação?", que tem contribuído para a disseminação de informações que visem à diminuição de danos à saúde do trabalhador e de impactos psicossociais. Considerando a Saúde Coletiva como uma área multi e transdisciplinar, ela tem contribuído para o setor da educação por meio de estratégias de educação em saúde, visando adequações das condutas no trabalho envolvendo os diferentes segmentos de trabalhadores.
Resumo O artigo objetiva analisar aspectos da estruturação da rede de atenção à saúde nas regiões do estado de Mato Grosso e a narrativa sobre eles, de atores institucionais representantes da gestão, da prestação de serviços e da sociedade. Tem por base a pesquisa sobre governança e regionalização do SUS neste estado, de abordagem quantitativa e qualitativa, cuja base empírica contemplou dados secundários, documentos institucionais e entrevistas com atores-chave, estes representando a gestão, a prestação de serviços e a sociedade. Os aspectos da estrutura deste recorte focam: cobertura da ESF; disponibilidade de estabelecimentos/serviços de saúde; força de trabalho; despesas com saúde. Entre 2010 e 2018, em que pese a melhoria de vários indicadores explorados: a oferta e a distribuição de serviços e de profissionais evidenciam desigualdades regionais; há limitações financeiras, insuficiência de serviços e de profissionais. A Rede de Atenção à Saúde não está estruturada como regulamentada e sim como cada região - e seus municípios - a entendem e a adaptam, conforme sua capacidade instalada. A APS promoveu avanços, porém não tem conseguido ser efetiva e resolutiva frente às necessidades de saúde, não coordenando adequadamente o cuidado e tampouco orientando a RAS.
Trata-se de relato de experiência acerca do processo de implantação do Estágio Supervisionado Obrigatório na graduação em Saúde Coletiva. A partir da descrição da implantação do estágio supervisionado obrigatório dos sétimos e oitavos semestres foram relatados os aspectos relativos aos objetivos norteadores do estágio, à escolha do cenário de práticas, as atividades realizadas pelos futuros profissionais e as reflexões acerca da integração ensino em serviço. Nesse contexto, o estágio integra os conteúdos curriculares acumulados durante o curso visando fortalecer a aquisição do saber em sua prática. Na graduação em Saúde Coletiva da UFMT, a possibilidade do fomento do egresso do curso como potencial profissional a ser inserido nos serviços e sistemas de saúde, observou-se a cada novo cenário de prática estagiado.
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