Objective: to describe the socio-economic-cultural pregnant women who use outpatient prenatal care and identify the themes of education for the pregnancy and puerperal period elected by women. Methods: it’s a cross-sectional, exploratory and descriptive study. In a prenatal care from healthcare center located in Rio de Janeiro were carried out 90 semi-structured interviews with pregnant women. This study was approved by Research Ethics Committee in Health Municipal Secretariat-RJ, number of register 231/08. Results: the predominant age group (48%) was that of pregnant women 18 to 25 years, most (62%) did not complete high school and are employed in the service sector. The absolute majority (94%) have family income less than three minimum wages. The most women (76%) did not plan the current pregnancy and 33% had previous abortion. Some women were drinking alcohol (13.3%) and smoking (7.7%). Signs and symptoms of labor was the theme of education elected by the majority (56%). Conclusion: to understand the socio-economic and cultural allowed be identified vulnerabilities to the health of women. This research has great relevance to support the planning of health care. Through health education we can contribute to a good outcome of pregnancy and future pregnancies and to reduce the rates of maternal and neonatal mortality. Descriptors: nursing; health education; prenatal. RESUMO Objetivos: descrever o perfil sócio-econômico-cultural das gestantes que utilizam o ambulatório de pré-natal e identificar os temas de educação referentes ao período puerperal e gestacional eleitos pelas gestantes. Métodos: estudo transversal, exploratório e descritivo. Foram realizadas 90 entrevistas semi-estruturadas com gestantes acompanhadas no ambulatório de pré-natal de um Centro Municipal de Saúde localizado na cidade do Rio de Janeiro. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde – RJ, número de registro 231/08. Resultados: a faixa etária predominante (48%) foi a de gestantes de 18 a 25 anos. A maioria (62%) não completou o 2° grau e trabalha no setor de serviços. A renda familiar de 94% das entrevistadas é inferior a três salários mínimos. Grande parte (76%) delas não planejou a atual gravidez e 33% têm histórico de abortos anteriores. Algumas admitiram ingerir bebidas alcoólicas (13,3%) e 7,7% delas são tabagistas. Os “sinais e sintomas do trabalho de parto” foi o tema educativo eleito pela maioria. Conclusão: conhecer o perfil das gestantes permitiu que fossem identificadas as vulnerabilidades que fragilizam sua saúde. A pesquisa desenvolvida é relevante e pode fundamentar o planejamento da assistência prestada. A educação em saúde é uma ferramenta capaz de colaborar com um bom prognóstico da gravidez e diminuir os índices de mortalidade materna e neonatal. Descritores: enfermagem; educação em saúde; pré-natal. RESUMENObjetivo: describir el perfil socio-económico-cultural de las mujeres embarazadas que utilizan ambulatorio prenatal e identificar los temas de la educación para el embarazo y el puerperio elegidos por las mujeres. Métodos: estudio transversal, exploratorio y descriptivo. Fueran hechas 90 entrevistas semi-estructuradas con las mujeres embarazadas acompañadas en la atención prenatal de un centro de salud situado en Río de Janeiro. Lo estudio fue aprobado por lo Comité de Ética en Investigación de la Secretaría Municipal de Salud-RJ, número de registro 231/08. Resultados: el grupo etario de las mujeres embarazadas predominante fue 18 a 25 años (48%), la mayoría (62%) no completaron la escuela secundaria y están empleados en el sector de servicios. El ingreso familiar de la mayoría (94%) fue menor que tres salarios mínimos. La mayoría (76%) no habían planificado el embarazo actual y 33% tenía realizado abortos. Algunos dijeron que bebían alcohol (13,3%) y 7,7% eran fumadores. Los signos y síntomas del trabajo de parto fue el tema de la educación elegidos por la mayoría (56%). Conclusión: conocer la situación socioeconómica y cultural permitió que fuesen identificadas las vulnerabilidades para la salud de la mujer. Este estudio tiene gran relevancia para apoyar la planificación de la atención de la salud. La educación en salud es una herramienta capaz de contribuir con un buen desenlace del embarazo y los embarazos futuros y así reducir las tasas de mortalidad materna y neonatal. Descriptores: enfermería; salud y educación; prenatal.
RESUMOTrata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa de natureza descritiva, desenvolvida na Fábrica de Cuidados, localizada na Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, e no setor de ambulatório de ginecologia do Hospital Universitário Gafrée e Guinle no período de abril a julho de 2009. Foram entrevistadas 30 mulheres submetidas à histerectomia.O objetivo era conhecer o significado da histerectomia para as mulheres e a sua repercussão na sua saúde sexual e reprodutiva. Para isso, foi utilizada uma entrevista do método história de vida com uma única questão (aberta): "Fale-me sobre a sua vida e a interferência da histerectomia com relação à saúde sexual". A análise dos depoimentos foi fundamentada na análise temática. As descobertas da pesquisa deram origem a duas categorias: 1) A saúde sexual, o cotidiano e a qualidade de vida das mulheres que vivem com hemorragias uterinas; 2) Mitos e verdades relacionados à histerectomia e à interferência na saúde sexual. As mulheres descreveram o procedimento como mutilador, mas, apesar disso, viram a histerectomia como positiva para a saúde sexual. Elas revelaram otimismo, esperando que após a realização da histerectomia sua qualidade de vida melhorasse, pois estariam livres dos sintomas que as incomodavam, e assim poderiam retomar suas vidas desempenhando regularmente seus papéis sexuais e sociais.Palavras-chave: Enfermagem. Histerectomia. Saúde da Mulher. INTRODUÇÃONo Brasil, a cada ano, cerca de 300 mil mulheres recebem a indicação de histerectomia (1) , que representa a segunda cirurgia mais realizada entre mulheres em idade reprodutiva, sendo superada apenas pela cesárea (2) . Atualmente, as indicações mais frequentes são para doenças benignas, ao passo que as indicações para doenças malignas representam em torno de 10% (3) . O estudo da histerectomia requer uma abordagem mais ampla, uma vez que é um procedimento frequentemente realizado, e que gera no universo feminino dúvidas relacionadas a mitos como: "ficar oca", "ser menos mulher por causa da ausência do útero" e "não ter mais orgasmos", as quais repercutem na vida da mulher tanto biológica quanto psicologicamente, pois, além de sua função biológica, o útero é um órgão associado à reprodução e socialmente vinculado à feminilidade e à sexualidade, de modo que sua extirpação, além de constituir-se em ato agressivo e mutilante, interfere tanto na expressão da sexualidade feminina quanto em sua imagem corporal e sua vida social (4) . Desta forma, faz-se necessário que os profissionais de saúde que atuam na área de assistência à mulher em processo de histerectomia adquiram conhecimentos e não se limitem a intervenções baseadas exclusivamente nas dimensões biológicas (5) , mas considerem todo o cotidiano da mulher. Vários são os fatores e implicações da histerectomia na vida de uma mulher, os quais podem desencadear diferentes representações da cirurgia. Estas representações surgem das vivências, conceitos, preconceitos e expectativas de cada uma. Sabe-se que "os valores culturais, [muitas vezes] sem correspondência com a...
Objetivos: Identificar e analisar as publicações científicas nacionais sobre saúde sexual e reprodutiva na perspectiva do grupo educativo, segundo as diretrizes nacionais que orientam tal prática. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura científica nacional na base de dado da Biblioteca Virtual de Saúde no período de Julho a Agosto de 2014, tendo como base artigos que versavam sobre grupos educativos de contracepção. Resultados: Dentre os 33 artigos identificados, conforme critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 10. Os temas eram diversificados, assim como a população, porém, alguns estudos enfocaram aborto, tipos de violência e gênero, sendo que outros restringiram-se a métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis. Conclusões: Verificou-se lacunas na literatura no que tange às questões que envolvem os temas abordados nas práticas educativas de saúde sexual e reprodutiva e o que é preconizado pelas diretrizes, uma vez que tais abordagens desconsideram as necessidades dos participantes.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.