A presente pesquisa analisou como professores que lecionam Matemática compreendem a ideia de recursos para planejar aulas, desenvolver e explorar conteúdos matemáticos no ambiente da sala de aula. Para dá suporte a esse método investigativo, adotou-se a discussão de Adler que categoriza recursos em três tipos (Material, Humano e Cultural). Participaram dessa pesquisa 15 professores que ensinam a disciplina de Matemática na Educação Básica. O instrumento proposto para coletar os resultados se tratou de um formulário eletrônico com quatro questões todas sobre recursos. A primeira questão teve por objetivo verificar quais os tipos de recursos são conhecidos pelos professores. A segunda questão propôs identificar quais os subtipos de recursos os professores consideram úteis para o processo de ensino de conteúdos da Matemática. A terceira questão teve o intuito de identificar a compreensão dos professores sobre como ocorre o processo de integração de recursos no ambiente da sala de aula. A quarta questão concebeu como propósito compreender a importância que os professores atribuem aos recursos. Foram realizadas para todas essas questões análises a priori destacando possíveis acertos e erros que poderiam ser mobilizadas por professores que lecionam Matemática ao respondê-las. Os resultados foram categorizados e analisados sob a ótica de recursos proposta por Adler. Verificou-se como resultados que os participantes mostraram um desempenho pertinente sobre a noção de recurso e como usá-los no ambiente da sala de aula, mas também observou-se a necessidade de aprofundar os tipos e subtipos de recursos com esses profissionais. Esses resultados potencializam o quanto é interessante que o professor que leciona a disciplina de Matemática conceba a percepção de que independentemente do tipo ou subtipo de recurso usado no ambiente escolar são as ações pedagógicas que permitem ao material atribuir sentido ao conteúdo explorado, por isso é essencial existir planejamento para integrar recurso na sala de aula.
"O objetivo deste estudo é descrever e analisar as organizações matemáticas – os tipos de tarefas, as técnicas, as tecnologias e as teorias – relacionadas ao ensino de Combinatória no Ensino Médio. Para tanto, recorremos a Teoria Antropológica do Didático, desenvolvida por Chevallard e colaboradores, que tem provado ser um referencial teórico útil e eficaz para a analisar e descrever práticas. Trata-se de uma investigação de cunho qualitativo com opção pelo método de estudo de caso educativo descritivo. Elegemos como sujeito da investigação uma professora de Matemática de uma escola pública. Os principais resultados indicam que, na prática docente analisada, emergem os três tipos de tarefas referentes aos problemas de contagem dos tipos arranjo, permutação e combinação. No entanto, as tarefas propostas geralmente são padronizadas ou pouco problemáticas. A principal técnica utilizada é a aplicação do princípio multiplicativo, que se revela apropriada para a resolução dos tipos de tarefas apresentados. Todavia, a formação do entorno tecnológico-teórico não é suficientemente explorada."
A presente pesquisa tem por objetivo geral analisar o tratamento da grandeza área proposta pela Base Nacional Comum Curricular para o processo de ensino e aprendizagem da Matemática na educação básica. Para isso, tomou-se como base a noção da conceitualização de área proposta por Régine Douady e Perrin-Glorian no qual discutem que para se construir o conceito de área é interessante que se articule os quadros geométricos, numéricos e das grandezas. Na busca de se alcançar o intuito central da presente pesquisa, em termos metodológicos, os resultados foram categorizados em dois momentos, sendo o primeiro prezando em quantificar o total de objetos de conhecimentos e habilidades que contemplam o conteúdo de área de figuras planas, enquanto no segundo momento analisamos se a ênfase resolutiva das habilidades se apoiam com maior preponderância no quadro geométrico ou numérico, ou ambos, para a abordagem do conteúdo de área ao longo da educação básica. Os resultados expressam que os objetos de conhecimentos e habilidades proposta pela Base Nacional Comum Curricular para o processo de ensino e aprendizagem na educação básica consideram com mais preponderância o quadro numérico para a exploração dos conteúdos de áreas de figuras planas. Verificamos, ainda, que os resultados apontam que a ênfase nas habilidades de conhecimentos para exploração do conceito área se respalda sob o olhar dos aspectos numéricos, por meio do processo de ladrilhamento e uso de fórmulas. A Base Nacional Comum Curricular destaca que os aspectos numéricos são essenciais para a compreensão do conhecimento da área, entretanto esperávamos que houvesse um maior tratamento geométrico para explorar situações de produções de superfícies, comparações de áreas relegando o aspecto numérico, etc, elementos que estão em segundo plano considerando todas as etapas da educação básica. Com o resultado desta investigação esperamos contribuir para a reflexão do pensamento crítico dos pesquisadores que investigam as grandezas geométricas, em especial, a área no sentido de olhar para o presente documento de orientação curricular e verificar todas as suas potencialidades e limitações que são ofertadas para o processo de ensino e aprendizagem na disciplina de Matemática.
Resumo A presente pesquisa tem por objetivo geral analisar o tratamento da grandeza área proposta pela Base Nacional Comum Curricularpara o processo de ensino e aprendizagem da Matemática na educação básica.Para isso, tomou-se como base a noção da conceitualização de área proposta por Régine Douady e Perrin-Glorian no qual discutem que para se construir o conceito de área é interessante que se articule os quadros geométricos, numéricos e das grandezas. Na busca de se alcançar o intuito central da presente pesquisa, em termos metodológicos, os resultados foram categorizados em dois momentos, sendo o primeiro prezando em quantificar o total de objetos de conhecimentos e habilidades que contemplam o conteúdo de área de figuras planas, enquanto no segundo momento analisamosse a ênfase resolutiva das habilidades se apoiamcom maior preponderância no quadro geométrico ou numérico, ou ambos, para a abordagem do conteúdo de área ao longo da educação básica. Os resultados expressam que os objetos de conhecimentos e habilidades proposta pela Base Nacional Comum Curricularpara o processo de ensino e aprendizagem na educação básica consideram com mais preponderância o quadro numérico para a exploração dos conteúdos de áreas de figuras planas. Verificamos, ainda, que os resultados apontam que a ênfase nas habilidades de conhecimentos para exploração do conceito área se respalda sob o olhar dos aspectos numéricos, por meio do processo de ladrilhamento e uso de fórmulas. A Base Nacional Comum Curricular destaca que os aspectos numéricos são essenciais para a
A temática apresentada neste estudo discute a possibilidade de ensinar a Química Ambiental no Ensino Médio, mediante temas referentes à Educação Ambiental. Este estudo tem como embasamento discussões referentes à Química Ambiental e Educação Ambiental dentro de uma abordagem conjunta. Essa abordagem foi centrada nos princípios da problematização, considerando o contexto local em que os estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual João Manoel Pessoa estão inseridos. Assim, esse estudo objetivou responder à seguinte proposição: como a Química Ambiental pode contribuir para desenvolver ações de Educação Ambiental, levando em consideração os problemas ambientais que afetam a cidade de Itajá/RN? Além disso, o presente trabalho objetivou analisar como os conceitos estudados na disciplina de química podem ser articulados, utilizando a discussão dos problemas ambientais decorrentes das atividades das indústrias ceramistas, na perspectiva da Educação Ambiental. A pesquisa foi realizada em uma turma da 2° série do Ensino Médio EJA da Escola Estadual João Manoel Pessoa -Itajá/RN, a partir da utilização de estratégias de pesquisa participante em uma sequência didática, envolvendo aplicação de questionários, realização de aulas, jogos e produção de material ilustrativo e avaliação. Os resultados obtidos demonstraram que o conhecimento dos alunos sobre a temática foi desenvolvido e consolidado a partir das atividades aplicadas no decorrer da intervenção, tendo em vista o aumento significativo da média de acertos dos questionários aplicados antes e depois das aulas e as interações vivenciadas no decorrer do processo de pesquisa. Portanto, verificamos que a relação entre a Química Ambiental e a Educação Ambiental contribui na formação de agentes conscientes capazes de identificar problemas e se mobilizarem na própria comunidade e que multiplicam atitudes ambientalmente corretas, bem como a reconstrução do saber científico pelos participantes.
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