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Objetivo: Revisar a literatura acerca da osteorradionecrose em região de Cabeça e Pescoço, enfatizando sua fisiopatologia, diagnóstico e suas modalidades terapêuticas. Revisão bibliográfica: A osteorradionecrose (ORN) é um grave efeito adverso do tratamento radioterápico das neoplasias que acometem a região de cabeça e pescoço. De uma forma geral, a ORN afeta negativamente a qualidade de vida dos pacientes. As modalidades terapêuticas variam desde a antibioticoterapia local e/ou sistêmica, associadas ou não, aos tratamentos cirúrgicos e terapias regenerativas. Apesar de menos frequentes, terapias com laser de baixa potência associado a terapia fotodinâmica e a oxigenoterapia hiperbárica também são utilizados nos casos de ORN para potencializar e acelerar o processo de reparo, restabelecendo a fisiologia tecidual diminuindo as intervenções cirúrgicas e mutilações. Considerações finais: A prevenção da osteorradionecrose é essencial para prover qualidade de vida aos pacientes submetidos à radioterapia. A terapêutica deve ser minuciosa e avaliada por todos os profissionais envolvidos no processo. A adequação do meio bucal e cirurgias orais antes de iniciar a radioterapia ainda é o tratamento ideal para prevenir a osteorradionecrose.
Introdução: O ceratocisto odontogênico é um tumor benigno acometido em sua maioria em paciente do sexo masculino com menos de 30 anos. Deriva-se da lâmina dentária, de seus restos ou dos primórdios de um dente normal ou supranumerário, antes da formação dos tecidos calcificados. Equivale a 11% de todos os cistos odontogênicos, em que 1% deles acometem o seio maxilar. Clinicamente nas lesões maiores, podem apresentar dor, tumefação e drenagem, onde seu diagnóstico é confirmado através do exame de imagem em conjunto com histopatológico. Objetivo: Relatar um caso de ceratocisto odontogênico grande em maxila, o qual invadiu o seio maxilar esquerdo desde o osso alveolar até o nervo infraorbital, em um paciente com 51 anos de idade. Discussão: Dentro dos tratamentos mais agressivos temos as menores taxas de recidiva de lesão, porém têm desvantagens bem significativas que vão desde neuropatias até desfiguração do paciente, desta forma, em cistos grandes os tratamentos mais conservadores devem ser priorizados. Conclusão: Inicialmente devem ser escolhidos os tratamentos que reduzem a agressividade e o volume cístico tais como descompressão ou marsupialização, como uma forma de proteção às estruturas nobres como o nervo alveolar inferior e o infraorbital e concomitantemente propiciar um segundo tempo cirúrgico com uma lesão menor e menos agressiva.
RESUMO Introdução: muitos estudos têm demonstrado os benefícios do uso de capacete para prevenir e reduzir a gravidade das lesões em motociclistas. Objetivo: o objetivo do presente trabalho consistiu em avaliar uma possível relação entre o uso dos diversos tipos de capacete e a ocorrência do trauma facial entre vítimas de acidentes motociclísticos atendidos no Hospital da Restauração, Recife/PE, Brasil. Materiais e Métodos: os dados demográficos e referentes ao trauma foram coletados de vítimas de acidentes motociclísticos hospitalizados com lesões faciais durante o período de Dezembro de 2020 a Julho de 2021. O teste do qui-quadrado de Pearson foi utilizado para avaliar a relação entre duas variáveis categóricas utilizando uma margem de erro de 5%. Resultados: a idade média dos participantes foi 33,46 anos. A faixa etária entre 18 a 29 anos foi a mais prevalente. A maioria dos participantes eram do gênero masculino. 60,0% dos motociclistas utilizavam capacetes no momento do acidente e deste percentual 37,6% utilizavam capacete fechado, 16,5% capacete aberto e os outros 5,9% capacete escamoteável. 62,7% dos participantes tiveram fraturas faciais. Dentre as fraturas, as do complexo zigomático-orbitário foram as mais prevalentes e foram associadas com o uso de capacetes, especialmente os abertos. Conclusões: o uso de capacetes foi associado com um menor número de fraturas faciais entre os paciente vítimas de acidentes motociclísticos. A fratura do complexo zigomático-orbitário foi relacionada com a ausência de capacete no momento do acidente, bem como com o uso de capacetes abertos.
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