Mesmo no contexto de pandemia e restrições de contato pelo distanciamento social, há a necessidade da continuidade das terapias por via remota ou telemedicina, para treinamento e supervisão de pais na implementação de estratégias de ensino e a continuidade de medidas terapêuticas. O objetivo deste trabalho é discutir alternativas para atenuar os efeitos do distanciamento social sobre o tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Nessa discussão, propomos maneiras de o analista do comportamento auxiliar as famílias por via remota. Especificamente, abordamos recursos e atividades que podem facilitar aos pais e cuidadores a implementação da nova rotina vivenciada no ambiente domiciliar em períodos de quarentena e distanciamento social. São apontados detalhes nessa implementação, como os cuidados com a organização do ambiente de ensino, o manejo dos reforçadores, a eleição da rotina utilizada, a construção dessa rotina, bem como a sua implementação. Sugerimos um roteiro com algumas perguntas de monitoramento da orientação on-line e finalizamos abordando o Behavior Skill Training para o treinamento e o acompanhamento dos pais na implementação dessas estratégias. O atendimento remoto por meio de orientação parental na intervenção de Análise do Comportamento Aplicada ao autismo não é algo novo, mas absolutamente necessário em tempos de COVID-19.Palavras-chave: pandemia, Transtorno do Espectro Autista, orientação de pais, rotina visual, telemedicina.
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