Objetivo: Analisar os fatores que têm impactado na saúde mental dos profissionais enfermeiros, bem como as implicações para o gerenciamento de enfermagem gerados pela pandemia. Métodos: Revisão Sistemática com registro PROSPERO n° CRD42022330136. Foram analisados estudos que possuíam como desfecho o desenvolvimento de Síndrome de Burnout (SB) e/ou Transtorno de Estresse Pós-traumático, Transtorno de Ansiedade e Depressão, tendo como referência as bases de dados MedLine via PubMed e SciELO, publicados entre dezembro de 2019 e janeiro de 2022. Resultados: Após aplicação dos critérios de inclusão, 9 estudos foram utilizados nesta revisão. Nossos resultados demonstram que durante a COVID-19, a enfermagem apresentou elevados níveis de desenvolvimento das variáveis analisadas. Conclusão: A enfermagem possui destaque na assistência e gerência ao combate da COVID-19, intensificando a exaustão emocional destes profissionais. Faz-se necessário intervenções preventivas através de criações de políticas organizacionais promovendo o manejo do estresse e desenvolvimento de ferramentas de inteligência emocional pelos gerentes de enfermagem como forma de reduzir a exaustão emocional causada pela COVID-19.
Introdução: A Síndrome de Burnout (SB) é uma reação ao estresse crônico no trabalho e é caracterizado por exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional ¹-³. Objetivo: Analisar por meio de uma revisão sistemática os fatores associados à SB em enfermeiros. Métodos: Foram analisados estudos descritivos transversais, publicados originalmente em inglês, dos últimos dez anos, tendo como referência as bases de dados National Library of Medicine (MedLine) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). A busca pelos descritores e termos utilizados foi efetuada mediante consulta ao MeSH e os descritores utilizados foram: Síndrome de Burnout, Enfermeiro, Exaustão Emocional. Foram incluídos estudos que envolveram enfermeiros que atuam em diferentes especializações. Foram excluídos estudos com métodos poucos claros ou mal descritos e publicações disponíveis somente em resumo. Inicialmente foram encontrados 84 estudos e após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, apenas seis artigos fizeram parte do escopo e análise final. A escala PRISMA4 foi utilizada no intuito de melhorar o relato desta revisão. Resultados: Foram selecionados seis artigos para a revisão, a amostra foi composta por 1.281 enfermeiros, 86,7% do sexo feminino. A média de idade foi de 34,5 anos (DP ± 6,7; min= 26 e máx.= 43). Os estudos revelaram que houve relação significativa entre percepção reduzida de autonomia, excessivo controle sobre o ambiente, além da baixa realização profissional gerando sentimento de exaustão emocional e despersonalização. As piores condições de ambiente de trabalho, o turno diurno, insatisfação com o sono, alta demanda de trabalho, duplo emprego, atuantes em setores administrativos e menor tempo de formação são fatores que favorecem a SB. Conclusão: O presente estudo demonstrou que os fatores emocionais, psicossociais, ambientais e fatores do contexto de trabalho estão associados com as dimensões da síndrome de Burnout em enfermeiros. Contribuições para a enfermagem: O estudo contribui para uma análise dos principais fatores que influenciam no desencadeamento da SB, possibilitando que os profissionais possam desenvolver estratégias para um melhor enfrentamento.,
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