A pergunta norteadora deste trabalho é a seguinte: possui a Educação um regulamento, um conjunto de regras, de organização e funcionamento relativo à teoria do conhecimento e a métodos específicos que deem a ela o status de ciência? Compreendemos a Educação como um fenômeno plural e multifacetado, como um campo de pesquisas que exige a adoção de uma postura epistemológica e metodológica que leve em consideração a importância das pesquisas empíricas e dos aportes teóricos da tradição.Lembramos, contudo, que para que a Educação seja ciência, é necessário que tenha e produza conhecimentos científicos e que, para tal, precisa ter critérios de validação próprios, possuir procedimentos metodológicos específicos e passar pelo reconhecimento público da comunidade científica. Somente dessa maneira seu conhecimento será considerado válido, ou seja, será considerado ciência.Temos assistido, no campo do conhecimento humano, a absorção de determinados modelos investigativos que predominaram na área das ciências exatas e tiveram muita penetração no campo da educação em nosso País, principalmente nos anos 50-70, conforme Gatti (2003). Na área de educação, isto foi se mostrando por meio de um modelo metodológico que deveria ser repetido, e que implicaria em neutralidade do pesquisador, em operacionalização de variáveis, em capacidade de obter mensurações e de replicar o estudo nas mesmas condições ou em condições semelhantes.De acordo com esse modelo, todos os fenômenos seriam passíveis de observação direta
Resumo: O tema deste artigo teórico são as construções conceituais de gênero, de sexualidade e de corpo e seus impactos nas violências de gênero contra as mulheres. O problema apontado é se as ideias correntes de gênero, sexualidade e corpo ocasionam consequências nas diversas formas de violências de gênero contra as mulheres. O objetivo é compreender estes conceitos e de que forma tais construções exercem influências nas violências de gênero contra as vítimas. Foi utilizado o método de pesquisa exploratória através de revisão sistemática de literatura. A fim de alcançar o objetivo proposto, se apresentará o conceito de corpo e violência, gênero e sexualidade, identidades de gênero e de violências de gênero conforme a Lei 11.340/2006. Propõe-se compreender as violências de gênero sob seus múltiplos aspectos e em suas diversas manifestações. Finalmente, sugere-se o desenvolvimento da resiliência diante das violências de gênero, buscando mecanismos efetivos que fortaleçam as mulheres, a fim de possibilitar a transposição das condições adversas em que eventualmente se encontrem.
O tema deste artigo teórico são as construções conceituais de gênero, de sexualidade e de corpo e seus impactos nas violências de gênero contra as mulheres. O problema apontado é se as ideias correntes de gênero, sexualidade e corpo ocasionam consequências nas diversas formas de violências de gênero contra as mulheres. O objetivo é compreender estes conceitos e de que forma tais construções exercem influências nas violências de gênero contra as vítimas. Foi utilizado o método de pesquisa exploratória através de revisão sistemática de literatura. A fim de alcançar o objetivo proposto, se apresentará o conceito de corpo e violência, gênero e sexualidade, identidades de gênero e de violências de gênero conforme a Lei 11.340/2006. Propõe-se compreender as violências de gênero sob seus múltiplos aspectos e em suas diversas manifestações. Finalmente, sugere-se o desenvolvimento da resiliência diante das violências de gênero, buscando mecanismos efetivos que fortaleçam as mulheres, a fim de possibilitar a transposição das condições adversas em que eventualmente se encontrem.
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