Este trabalho discute o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação na prática docente, no sentido de que estas estejam presentes desde a formação inicial, a partir de experiências que promovam a reflexão e práticas futuras. As discussões aqui apresentadas são fruto de uma dissertação de mestrado em Educação da Universidade Federal de Sergipe e tem por objetivo discutir a importância do uso efetivo das tecnologias na formação inicial docente como exercício da práxis, a fim de oportunizar aos futuros professores experiências que os motivem e os preparem para um uso efetivo. A pesquisa, de abordagem qualitativa, utilizou por método a Pesquisa-formação para o desenvolvimento de uma prática em que as tecnologias foram inseridas no cotidiano de uma disciplina da graduação, utilizando uma rede social como ambiente de aprendizagem. Os resultados evidenciam a urgência de metodologias e práticas que utilizem as tecnologias nas universidades, a fim de preparar os futuros docentes para as exigências da profissão na contemporaneidade.
O trabalho em questão discute as possibilidades de uso da rede social Facebook como um Recurso Educacional Aberto, pela possibilidade de recursos semelhantes aos de um Ambiente Virtual de Aprendizagem. A utilização do Facebook sob essa perspectiva de aprendizagem pressupõe flexibilidade, aqui tratada como uma Prática Educacional Aberta, reafirmando a eficácia da Educação Aberta para o apoio, avaliação e consolidação de uma aprendizagem mais dinâmica. Desenvolveu-se uma prática em uma disciplina ministrada na graduação da Universidade Federal de Sergipe, explorando as possibilidades dos recursos da rede social em questão, levantando-se dados a partir da observação diária do ambiente, das interações entre os alunos, verificando-se uma alta frequência e adesão destes à proposta. A pesquisa avançará na fase seguinte, aplicando questionários e entrevistando os discentes, a fim de obter suas perspectivas diante da prática. Palavras-chave: Recurso Educacional Aberto (REA). Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Facebook. ABSTRACT This paper discusses the possibilities of using the social network Facebook as an Open Educational Resource, because it has a possibility of resources similar to those of a Virtual Learning Environment. The use of Facebook in this learning perspective presupposes flexibility, here treated as an Open Educational Practice, reaffirming the effectiveness of Open Education to support, evaluation and consolidation of a more dynamic learning. It was developed a practice in a subject taught at an undergraduate course of the Federal University of Sergipe, exploring the possibilities of this social network resources, collecting data from the daily observation of the environment, from the interactions among students, verifying a high frequency and accession of the students to the proposal. The research will advance in the next phase, conducting surveys and interviewing the students, in order to get their perspectives on the practice. Keywords: Open Educational Resource (OER). Virtual Learning Environment (VLE). Facebook.
Este artigo tem por objetivo analisar as percepções de estudantes da graduação acerca do uso de plataformas online como ambiente colaborativo de aprendizagem e sua relevância para os processos formativos em moldes da Educação 3.0. Trata-se de um recorte de uma dissertação de mestrado em Educação na área de tecnologia e educação, que teve como prática de pesquisa o uso de redes sociais como ambiente de aprendizagem, desenvolvida na disciplina Português Instrumental, do curso de graduação em Letras Vernáculas de uma universidade federal. A pesquisa, de abordagem qualitativa, teve por sujeitos os dezessete estudantes da disciplina e foi realizada através do método da Pesquisa-formação, utilizando como instrumentos de coleta de dados a observação participante, o questionário e a entrevista semiestruturada, esta última realizada apenas com os alunos licenciandos da turma. Os dados evidenciaram a necessidade de se refletir sobre as práticas necessárias à docência na atualidade, destacando, com base nos depoimentos dos participantes, a ausência na formação inicial de atividades e práticas mais dinâmicas, em que haja uso efetivo das tecnologias, o que culmina em insegurança em relação aos desafios futuros. Se o estudante está em processo de formação, independentemente dos destinos profissionais escolhidos, é preciso atrelar o ensino às práticas que se fazem na sociedade informatizada e interconectada em que vivemos.
O objetivo deste artigo é discutir questões relacionadas à formação inicial de professores nos cursos de licenciaturas, no que diz respeito aos saberes da prática docente, ao currículo, à didática, aos dispositivos de ordem legal, e a necessidade de reformulação dos projetos pedagógicos dos cursos de licenciaturas, com destaque para a Base Nacional Comum para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica (mais conhecida como BNC-Formação), homologada em 20 de dezembro de 2019. Trata-se de uma revisão de literatura, baseada na análise de documentos norteadores da formação de profissionais do magistério, como também de autores e pesquisadores que discutem a formação inicial, bem como as tensões teórico-práticas que permeiam essa formação. Consideramos, com base na análise de documentos de autoria de pesquisadores da Anfope e da Anped, os quais repudiaram a BNC-Formação, que a proposta é reducionista no que tange ao trabalho docente e que retrocede na compreensão acerca da indissociabilidade entre teoria e prática, uma discussão já bem assentada no campo educacional.
Com a expansão das tecnologias e a facilidade de acesso ao meio virtual, observa-se uma crescente dificuldade entre os jovens em acompanhar as práticas de ensino tradicionais, distantes de seu contexto social, no qual as tecnologias exercem influente papel. Diante dessa realidade, o artigo objetiva analisar a utilização das redes sociais online como recurso didático em aulas de Língua Portuguesa, apresentando os resultados de uma prática de produção textual utilizando o Twitter, realizada com alunos do ensino fundamental de uma escola da rede pública de Sergipe. A pesquisa evidenciou as relações de interação e colaboração que emergem das trocas existentes nas redes sociais, a surpresa dos alunos diante da utilização de recursos virtuais como ferramenta de ensino, provocando novos olhares sobre a prática pedagógica.
Neste artigo, buscou-se abordar a questão cultural ligada à evolução da sociedade e seus reflexos no ambiente escolar, por este se constituir em um fértil lócus para as mais diversas manifestações, promovidas pelas trocas interpessoais. Apresenta-se um breve panorama acerca das reformas promovidas na educação brasileira, que intencionaram estabelecer um ensino voltado para as necessidades do aluno através da modernização dos processos de ensino e aprendizagem. Contrapondo tais pressupostos com as mudanças ocorridas na sociedade atual, mediante a apropriação das Tecnologias de Informação e Comunicação e a evolução cultural que estas têm promovido, direciona-se a discussão para o papel da escola frente ao novo, para a emergência da inserção da cultura digital no ambiente escolar e de como esta influi diretamente na formação do professor.
Our objective, in this work, is to present the historical development of the degree course in Letras Libras at the Federal University of Sergipe (UFS), tracing a brief overview of the creation of the first course in the country, at the Federal University of Santa Catarina, until the developments that culminated in the creation of the course, in 2014, at the Federal University of Sergipe, in compliance with the pact established by the Viver Sem Limite Plan, of the Federal Government. The research, a qualitative study, was based on the analysis of legal documents that regulate the national education of deaf people, in Quadros (2014), one of the main responsible for the implementation of the first course of Letras Libras in Brazil, in the resolutions and official documents about the course at UFS and, in order to unveil the intricacies of the creation process, which do not always materialize in official documents, so, we seek to rescue the narratives of the professionals involved, collected through the semi-structured interview. In this way, it was possible to build a construct that highlights not only the curricular and pedagogical aspects of the course, but its relevance for expanding the inclusive process in the academic environment, as well a deeper understanding of deafness, the deaf person and their educational and linguistic specificities.
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