Resumo Este ensaio crítico tem como objetivo geral compreender a vertente neoliberal dos discursos do empreendedorismo e sua função de camuflagem da realidade das relações entre trabalho e capital. Baseando-se no pressuposto de que os discursos do empreendedorismo são depositários de uma ideologia neoliberal, analisa-se o desenvolvimento histórico do conceito e do seu campo de estudo; qualifica-se o caráter neoliberal do empreendedorismo; caracteriza-se o aparato teórico que sustenta e dissemina o empreendedorismo. O estudo conclui, criticamente, que o discurso do empreendedorismo isenta o Estado da responsabilidade de garantir mínimas condições de vida para os trabalhadores, colocando-os como responsáveis pelo seu sucesso ou fracasso, independentemente da importância das variáveis do contexto social.
Este artigo tem por objetivo apresentar as diferentes abordagens epistemológicas nos estudos sobre gênero e sobre os movimentos feministas, com o intuito de mostrar as diferentes visões acerca das perspectivas utilizadas. Isso se dá pelo fato de existir uma pluralidade de formas e categorias dadas aos conceitos de gênero e feminismos. PALAVRAS-CHAVE: Feminismos. Gênero. Mulheres. ABSTRACT This theorical article has the purpose to presente the differents epistemological approaches in the gender studies and in the feminist movements, with the intention of showing the differents visions about the used perspectives. There are a lot of forms and categories about concepts of gender and feminisms.. KEYWORDS: Feminist. Gender. Women.
Este ensaio busca debater sobre o papel da Psicologia em uma ação cidadã à luz da démarche ergológica. Interessa-nos aqui discutir e responder às seguintes perguntas: como reconstruir a atividade da Psicologia diante das demandas sempre reconfiguradas em cada momento e lugar histórico? Como permitir que a atividade do trabalhador "psi" se deixe instruir pela singularidade de suas experiências clínicas?" Será que o estudo do trabalho humano empreendido pela ergologia poderia contribuir no enfrentamento dos atuais desafios à prática "psi"?Pensar as possíveis contribuições da ergologia para uma ação cidadã no campo "psi" nos exige lançar luz sobre a relação sempre problemática entre o psíquico e o social. Abordar este problema aqui nos leva a alguns possíveis percursos.-Num primeiro momento acreditamos necessária a explicitação do modo como a ergologia chegou ao ponto de encarar em parte tal problemática elegendo aí um ponto de báscula que articula e distingue o que é e o que se passa pelas vertentes psíquica e social da norma, ou seja, como ela localiza neste ponto um debate de normas e como a formulação da noção de dramáticas do uso do corpo-si busca preservar a riqueza daquilo que se acredita estar aí em jogo.-Em seguida nosso estudo busca explicitar uma exigência metodológica que se reconhece por clínica na démarche ergológica, destacando aí a atenção que devemos reservar aos riscos do que George Canguilhem chamou de usurpação do espaço do conhecimento. -Finalmente, parece-nos coerente questionar o que tudo isso pode apontar como via para uma atividade "psi" cidadã, por isso traremos algumas contribuições desenvolvidas no campo da psicanálise que acreditamos importante serem debatidas com outros campos "psi".Tentaremos, assim, percorrer estes três caminhos em busca de orientações que nos permitam muito mais levantar questões sobre uma atividade "psi" cidadã do que indicar aí one best way. DRAMÁTICAS DO USO DO CORPO-SI: DEBATES DE NORMAS SOCIAIS E PSÍQUICASA ergologia, partindo das mutações do trabalho humano observadas quando da crise dos modos tayloristas de produção, toma como eixo de suas investigações o empreendimento humano na experiência do trabalho, demonstrando a amplitude de abordá-lo a partir do conceito de atividade. Este conceito é a espinha dorsal da démarche ergológica, em cujo centro se encontra o conceito de norma.De forma simples, podemos pensar que há sempre um meio que propõe suas normas
Resumo Este ensaio crítico tem como objetivo geral compreender a vertente neoliberal dos discursos do empreendedorismo e sua função de camuflagem da realidade das relações entre trabalho e capital. Baseando-se no pressuposto de que os discursos do empreendedorismo são depositários de uma ideologia neoliberal, analisa-se o desenvolvimento histórico do conceito e do seu campo de estudo; qualifica-se o caráter neoliberal do empreendedorismo; caracteriza-se o aparato teórico que sustenta e dissemina o empreendedorismo. O estudo conclui, criticamente, que o discurso do empreendedorismo isenta o Estado da responsabilidade de garantir mínimas condições de vida para os trabalhadores, colocando-os como responsáveis pelo seu sucesso ou fracasso, independentemente da importância das variáveis do contexto social.
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