RESUMO -As plantas jovens de café são muito sensíveis à interferência das plantas daninhas, devido à forte competição por nutrientes que se estabelece entre essas plantas. Este trabalho teve como objetivo, portanto, avaliar os efeitos da interferência de sete espécies de plantas daninhas no conteúdo relativo (CR) de macro e micronutrientes, na massa seca da parte aérea de plantas de café. Aos 30 dias após o transplantio das mudas de café, em vasos contendo 12 L de substrato, fez-se o transplantio e/ou a semeadura das espécies daninhas, em seis densidades (0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso).
-The effects of competition of six weed species on growthRESUMO -Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da competição de seis espécies de plantas daninhas sobre o crescimento, a concentração e o conteúdo de nutrientes no sistema radicular de plantas de café, cultivadas em casa de vegetação. Aos 30 dias após o transplantio das mudas de café, em vasos contendo 12 L de substrato e com área de 6,5 dm 2 na superfície do solo, fez-se o transplantio e, ou, a semeadura das espécies daninhas nesses vasos, em seis densidades (0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso). Os períodos de convivência, desde o transplantio ou emergência das plantas daninhas até a colheita das plantas, quando do florescimento das plantas daninhas, foram (em dias): 77 (Bidens pilosa), 180 (Commelina diffusa ), 82 (Leonurus sibiricus), 68 (Nicandra physaloides ), 148 (Richardia brasiliensis) e 133 (Sida rhombifolia). A massa seca do sistema radicular das plantas de café reduziu-se linearmente com o aumento da densidade de B. pilosa e de S. rhombifolia, com efeito mais pronunciado em B. pilosa. C. diffusa foi a única espécie que não reduziu o acúmulo de matéria seca no sistema radicular das plantas de café. L. sibiricus, N. physaloides e R. brasiliensis reduziram a massa seca da raiz do café em 75, 52 e 47%, respectivamente, comparado ao tratamento livre de interferência, independentemente da densidade de plantas daninhas. Sob competição, apesar de apresentarem, no seu sistema radicular, concentrações 1 Recebido para publicação em 15
Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de misturas de herbicidas no controle de duas espécies de trapoeraba, Commelina diffusa e Commelina benghalensis. Para isso, segmentos de caule dessas espécies foram transplantados em vasos contendo 12 L de substrato. Após 120 dias, foram aplicados os seguintes tratamentos: carfentrazone-ethyl (30 g ha¹) em mistura com glyphosate (720 g ha-1) e/ou glyphosate potássico (720 g ha-1); glyphosate (720 g ha-1) em mistura com flumioxazin (60 g ha-1) e/ou 2,4-D (670 g ha-1) e/ou metsulfuron methyl (4 g ha-1); oxyfluorfen em mistura com sulfentrazone (480 + 375 g ha¹); aplicações seqüenciais, com intervalo de 21 dias, de [(paraquat + diuron) / (carfentrazone-ethyl + glyphosate)] [(200+400)/(30+720)] e de [(paraquat + diuron) / (paraquat + diuron)] [(200+400)/(200+400)]; e testemunha sem aplicação de herbicida. Cada espécie constituiu um experimento, sendo ambos conduzidos no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Foram feitas avaliações de controle das trapoerabas e da biomassa fresca da parte aérea. Os tratamentos mais eficientes no controle das trapoerabas foram as aplicações seqüenciais, com intervalo de 21 dias, de (paraquat + diuron) / (carfentrazone-ethyl + glyphosate) e de (paraquat + diuron) / (paraquat + diuron), seguidas das misturas em tanque de 2,4-D + glyphosate e de carfentrazone-ethyl + glyphosate e/ou glyphosate potássico.
The aim of this study was to evaluate the effect of 2,4dichlorophenoxyacetic acid (2,4-D) applied as a herbicide at two timings after coffee blossoming, on fruit shedding from lower or upper plagiotropic branches on the canopy, as well as on crop yield. 2,4-D was sprayed between the rows on a 0.75 m-wide strip of land, starting on the border of canopy projection. Toxicity to the plants, final crop yield per plant and fruit shedding (FS) were assessed. The identical FS was observed for both application timings. Control plots showed an FS 13% lower than those where the highest 2,4-D dose was employed. FS was greater on the lower branches (46.8%) than on the upper ones (39.4%). This was probably due to injury to the lower plant canopy caused by the 2,4-D drift. Ripe or dried cherries and coffee bean yield per plant were not affected. It was concluded that despite the increased FS in the lower plant canopy, final coffee production was not significantly affected in response to 2,4-D application.
RESUMO -Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia do herbicida carfentrazoneethyl, isolado ou associado ao glyphosate e ao glyphosate potássico, no controle de duas espécies de plantas daninhas conhecidas como trapoeraba: Commelina diffusa e Commelina benghalensis. Para isso, segmentos de caule dessas plantas foram transplantados e submetidos a crescimento em vasos que continham 12 L de substrato, durante 120 dias. Os experimentos (um por espécie de trapoeraba) foram conduzidos no delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo constituídos de carfentrazone-ethyl nas doses de 0, 10, 20, 30, 40 e 50 g ha -1 , isoladas ou aplicadas em mistura com o glyphosate e o glyphosate potássico, ambos na dose de 720 g ha -1 . Foram feitas avaliações de controle e da biomassa fresca da parte aérea (BFPA). C. diffusa foi mais tolerante ao carfentrazone-ethyl e à sua mistura ao glyphosate e ao glyphosate potássico do que C. benghalensis. Tanto o glyphosate quanto o glyphosate potássico, isolados, promoveram controle considerado ruim (inferior a 30%) de ambas as espécies de trapoeraba, na dose de 720 g ha -1 . A eficiência de controle pelas misturas de herbicidas foi superior à das suas aplicações isoladas, com exceção do carfentrazone-ethyl em doses acima de 30 g ha -1 , as quais proporcionaram controles de C. benghalensis semelhantes às misturas. Apesar do razoável controle (de 71 a 80%) para C. diffusa e do bom a excelente controle (acima de 81%) para C. benghalensis, proporcionados pelas misturas de carfentrazone-ethyl com glyphosate e/ou glyphosate potássico, apenas uma aplicação não foi suficiente para o controle definitivo da Commelina spp., pois verificou-se para ambas as espécies, por meio da avaliação da BFPA, a reinfestação da área devido à recuperação das plantas, ou mesmo, no caso de C. benghalensis, a reinfestação a partir de sementes subterrâneas, que se tornaram viáveis após a morte da parte aérea provocada pelos herbicidas. Palavras-chave:Commelina benghalensis, Commelina diffusa, controle, herbicidas. ABSTRACT -This research was conducted to
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