Homeschooling e controvérsias: da identidade à pluralidade-o drama da socialização Homeschooling and controversies: from identity to plurality-the drama of socialization Homeschooling y controversias: de la identidad a la pluralidade-el drama de la socialización
O artigo tem como objetivo analisar os fenômenos que levaram a transferência das escolas civis públicas para as mãos dos militares, considerando, ainda, as consequências da militarização dentro do ambiente escolar. A militarização de escolas públicas no Brasil, nos moldes atuais, é um fenômeno empírico surgido com mais ênfase no ano de 2013 no estado de Goiás, onde os ideais conservadoristas sustentam a defesa desse velho modelo pedagógico, agora em um novo desenho institucional. A abordagem metodológica desta pesquisa é qualitativa, tendo sido a análise de conteúdo o principal esteio da trilha investigativa, com destaque para a análise do Manual das Escolas Cívico-militares publicado recentemente pelo governo federal. Questões de partida: 1) por que as escolas militarizadas surgem com boa aceitação na sociedade brasileira? 2) quais benefícios a proposta pode trazer para a educação brasileira? 3) como política pública, qual o escopo da proposta do Ministério da Educação? Os resultados apontam que a onda de conservadorismo que assola a sociedade brasileira e a ideia do “apagão educacional” impulsionaram o clamor social de pais e comunidade escolar por um “novo” modelo de escola, priorizando-se, dessa forma, a disciplina e a obediência, além da segurança no ambiente escolar em vez da aprendizagem e democracia.
Propõe-se trabalhar neste artigo a contextualização da Educação de Jovens e Adultos (EJA), utilizando-se, principalmente, das seguintes categorias: percepção, capital cultural e camadas populares. Partindo-se do princípio que o aluno é o principal elemento que compõe essa modalidade de ensino, fez-se uma análise sobre o relato de suas rotinas, suas percepções e suas expectativas sobre o término da educação básica.O artigo está dividido em cinco seções, além desta introdução e das aproximações conclusivas. Na segunda seção, o artigo conta com a abordagem metodológica apoiada no Materialismo Histórico Dialético, de Karl Marx, uma vez que se baseia na análise de uma modalidade de ensino que está inserida em um contexto de desigualdades e preconceitos.Na seção seguinte, destaca-se um arcabouço teórico sobre a história da EJA no cenário brasileiro, sua inserção como política pública educacional e desafios que vem enfrentando para a concretização de seus objetivos. Discute-se a compreensão da EJA em vista da diversidade humana, ou seja, as individualidades de cada sujeito, pois fazem parte de uma sociedade marcada por heterogeneidades. Dessa forma, vale ressaltar que o aluno da EJA já possui um perfil traçado, no entanto, para além de identificar quem são esses alunos é reconhecer seus esforços em estar mais uma vez tentando estudar e potencializar suas disposições. Na quarta seção, discute-se sobre o capital cultural das camadas populares e as influências que este exerce sobre o desenvolvimento educacional dos alunos investigados, as dificuldades enfrentadas em disciplinas específicas, as heranças familiares e as possibilidades de apoio nos estudos, bem como as expectativas de vida em razão de suas condições financeiras, culturais e materiais.
O objetivo é fazer reflexões sobre as juventudes e os fenômenos presentes no século XXI destacando no quadro empírico percepções de juventudes universitárias populares da Amazônia setentrional brasileira. A categoria juventudes tem sido de difícil enquadramento analítico mas a literatura aceita que processos de individualização estariam em curso desde a viragem do século XX. As questões de partida são: O que a literatura vem apontando quantos aos fenômenos do século XXI que atingem as juventudes? Quais as percepções de juventudes universitárias populares sobre questões específicas que podem lhes afligir? A abordagem metodológica além da consulta aos interlocutores especialistas nesse campo do saber também realizou pesquisa empírica com estudantes de licenciaturas de uma universidade federal da região norte do Brasil, razão pela qual estão sendo denominados de “juventudes populares”. Os resultados apontam, na literatura, consenso quanto a processos de individualização, preocupação com a dimensão social e no grupo estudado percepções para a aceitação do individualismo, competitividade, incertezas quanto ao futuro e vulnerabilidade social.
O objetivo deste trabalho é refletir sobre mobilização de famílias populares na formação escolar de seus filhos. A mobilização familiar é um tema ainda muito instigante nas ciências da educação. Normalmente, no senso comum, pretende-se condenar as famílias de camadas populares quanto às suas responsabilidades para com a educação dos filhos. Seguimos procurando respostas para as seguintes perguntas: 1) Famílias populares não se interessariam, não se mobilizariam, pelos estudos dos filhos? 2) Quais seriam as razões? Seria por estarem atarefadas com o trabalho diário ou por terem pouco grau de escolaridade? A abordagem metodológica baseou-se na pesquisa de campo em um estudo da microssociologia da educação. Os resultados apontam no sentido de buscar através de pesquisas uma possível solução para a problemática centrada em argumentos da capacidade das famílias populares se interessarem pelos estudos de seus filhos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.