RESUMO: Objetivo: Descrever os fatores estressores para a equipe de enfermagem do setor de emergência de um hospital público. Métodos: Estudo qualitativo, cujos sujeitos foram enfermeiros e técnicos de enfermagem, utilizou a entrevista semiestruturada e a análise de conteúdo temática de Bardin. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UESB-BA. Resultados: Os profissionais da equipe de enfermagem da Emergência estão expostos a fatores de riscos psicológicos, inclusive ao estresse ocupacional, devido à sobrecarga de trabalho, à demanda maior do que as condições assistenciais da equipe e ao número insuficiente de profissionais da enfermagem no setor. Conclusão: Percebe-se a necessidade de uma ampla discussão sobre as condições de trabalho destes profissionais e de implementação de ações que visem à melhoria do ambiente, de modo a garantir o direito à sua saúde no trabalho.Descritores: Esgotamento Profissional, Equipe de enfermagem, Saúde do trabalhador.
O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi instituído no Brasil, em 2013, com o intuito de contribuir com a qualificação do cuidado em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. Objetivo: Descrever as reflexões sobre a implantação dos protocolos do Programa Nacional de Segurança do Paciente em um hospital público. Método: trata-se de relato de experiência, a partir de observação in loco, sobre a possibilidade de implantação dos protocolos do PNSP em um hospital público no interior da Bahia. Resultados e discussão: A implantação dos protocolos esbarra em entraves, como a falta destes protocolos na unidade, deficiências na estrutura física, aquisição e manutenção de materiais de consumo e permanentes, e inconsistência da cultura de segurança do paciente na instituição. Como fator positivo, o hospital possui o Núcleo de Segurança do Paciente, que pode elaborar os protocolos voltados à realidade local e os indicadores para monitoramento, e planejar as ações para sua implantação. Conclusão: Os protocolos são viáveis para implantação no hospital do estudo, devendo ser encorajados sua implementação e seguimento.
O artigo objetiva relatar a participação como discente em curso de especialização na área da Saúde ministrado por meio de metodologias ativas. Trata-se de relato de experiência da participação no curso de Especialização em Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente. A trajetória dos processos de aprendizagem significativa é descrita, permitindo entender o caminho percorrido para a formação crítico-reflexiva do discente ao utilizar a combinação de diferentes ações educacionais propostas como metodologias ativas: Espiral de Situação-problema, Espiral de Narrativa da Prática, Aprendizagem Baseada em Equipe, Plenária, Oficina de Trabalho, Viagem, Portfólio, Aprendizagem Autodirigida, Trabalho de Conclusão de Curso e Projeto Aplicativo. A aplicação de metodologias ativas permitiu refletir sobre diferentes maneiras de aprender, ampliar capacidades e qualificar a produção de intervenções na realidade.
Objetivo: Analisar a percepção de docentes do curso de graduação em Enfermagem sobre as metodologias ativas na formação acadêmica do enfermeiro. Métodos: Trata-se de estudo qualitativo e descritivo. Participaram do estudo 15 docentes de um curso de graduação em Enfermagem; a coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada e analisados pela técnica de análise de conteúdo temática ou categorial de Bardin. Resultados e discussão: Percebe-se alguns docentes como resistentes em implementar as metodologias ativas; os docentes percebem que sua formação tradicional influencia negativamente no processo de mudança, além da percepção de domínio deficiente sobre o método, e desmotivação. Alegam que os discentes também demonstram resistências e são imaturos para vivenciar a autonomia no processo ensino-aprendizagem proposto pelas metodologias ativas, embora estes discentes comecem a despertar para a importância do método. Conclusão: A aplicabilidade das metodologias ativas perpassa por vários fatores, como a falta de domínio docente sobre o método, a resistência de docentes e discentes, além da formação docente em metodologia tradicional; o que destaca a importância de buscar intervir sobre esses fatores, de forma a instrumentalizar o processo de mudança curricular dos cursos de graduação em Enfermagem.
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