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Risk Assessment for Health and Safety (RAH&S) of workers is a complex task that entails the consideration of many parameters which are, more often than not, difficult to quantify. RAH&S in the construction industry is rampant with inadequate data and/or imprecise and incomplete information, particularly in the design stage, for which traditional quantitative approaches do not give adequate answers. In this work we outline the basic aspects for a Qualitative Risk Assessment Model (QRAM) based on elicited data and using a fuzzy logic approach.

In work environments, the main aim of occupational safety risk assessment (OSRA) is to improve the safety level of an installation or site by either preventing accidents and injuries or minimizing their consequences. To this end, it is of paramount importance to identify all sources of hazards and assess their potential to cause problems in the respective context. If the OSRA process is inadequate and/or not applied effectively, it results in an ineffective safety prevention program and inefficient use of resources. An appropriate OSRA is an essential component of the occupational safety risk management process in industries. In this article, we performed a survey to elicit the relative importance for identified OSRA tasks to enable an in-depth evaluation of the quality of risk assessments related to occupational safety aspects on industrial sites. The survey involved defining a questionnaire with the most important elements (tasks) for OSRA quality assessment, which was then presented to safety experts in the mining, electrical power production, transportation, and petrochemical industries. With this work, we expect to contribute to the main question of OSRA in industries: "What constitutes a good occupational safety risk assessment?" The results obtained from the questionnaire showed that experts agree with the proposed OSRA process decomposition in steps and tasks (taxonomy) and also with the importance of assigning weights to obtain knowledge about OSRA task relevance. The knowledge gained will enable us, in the near future, to build a framework to evaluate OSRA quality for industrial sites.

ResumoA segurança ocupacional é imprescindível na indústria da construção civil e a análise e avaliação de riscos para a segurança ocupacional (AARSO) é o primeiro e fundamental passo para alcançá-la, baseado na definição e implementação de programas de prevenção. A AARSO é um processo complexo, que implica a consideração e análise de muitos parâmetros quantitativos e/ou qualitativos que são difíceis de quantificar. As metodologias AARSO utilizadas na indústria da construção civil são baseadas em informação sujeita a incerteza (sendo tratada por técnicas probabilísticas e/ou estatísticas), difusa, imprecisa e/ou incompleta. Isso implica algumas limitações, como, por exemplo, obrigar os analistas a estimar parâmetros ou efetuar comparações com outros canteiros de obras (o que afasta do sistema real em estudo). O objetivo inicial deste estudo foi efetuar a pré-validação de um método AARSO, o QRAM, em duas cidades brasileiras, de médio e grande porte. (SILVERSTEIN et al., 1998;DONG et al., 2007;CAMBRAIS;SAURIN;FORMOSO 2008). Palavras-chaveA integração dos requisitos de segurança na etapa de desenvolvimento de produto (projeto) parece ser uma das alternativas com maior potencial de criar benefícios, uma vez que pode eliminar ou reduzir os perigos nas suas origens, dado que as falhas de projeto são uma das mais importantes categorias de causa-raiz dos acidentes nessa indústria (SAURIN, 2005).A análise e avaliação de riscos para a segurança ocupacional (AARSO) é o primeiro e fundamental passo para alcançar essa integração, permitindo a definição e implementação de programas de prevenção logo no início da construção.Diversos estudos (DEDOBBELEER; BELAND, 1991;RINGEN et al., 1995;GILLEN et al., 1997;LAITINEN;MARJAMAKI;PAIVARINTA, 1999;LOOSEMORE;LEE, 2001;TAM;ZENG;DENG, 2004) identificaram algumas das causas que afetam o nível de segurança em canteiros da construção civil, das quais se destacam:• Inadequada organização do trabalho;• Inadequada gestão da segurança;• Falta de formação, informação e sensibilização;• Fraca cultura de segurança;• Falta de coordenação e de supervisão;

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