A tomografia computadorizada foi utilizada para avaliar o comprometimento abdominal em 25 doentes deparacoccidioidomicose. Existiam lesões intra-abdominais em, respectivamente, 75%e23% dos doentes com asformas aguda ("juvenil") e crônica ( do adulto '). A alteração mais freqüente foi o aumento dos gânglios linfáticos abdominais (12/25 casos); outras lesões foram: calcificação de gânglios linfáticos em 4 casos; obstrução das vias biliares em 5 doentes ictéricos; abscessos ou calcificação esplénica em 3 casos; 2 doentes mostraram lesões incomuns: aumento e irrgularidade do pâncreas em um e múltiplos abscessos nos músculos psoas em outro. Conclui-se que a tomografia computadorizada é procedimento útil na avaliação da disseminação da paracoccidioidomicose ao abdome e no diagnóstico de suas complicações abdominais.
Com o objetivo de conhecer os níveis de anticorpos para arbovírus, foram estudados 302 indivíduos da região de Ribeirão Preto (Brasil), moradores em 3 tipos de locais com distintas formas de organização do espaço: próximos à área de paisagem natural; com paisagem modificada para a agropecuária; comunidades urbanas. Foram efetuados testes sorológicos de inibição da hemaglutinação, neutralização e fixação do complemento para 21 arbovírus. Os resultados mostraram que 19,9% dos indivíduos investigados apresentaram anticorpos, sugerindo infecções pregressas por vários arbovírus. A maior percentagem de habitantes que se infectaram por estes agentes foi observada em locais próximos à área de paisagem natural, 38,5%. O vesiculovírus Piry foi o agente para o qual se encontrou o maior número de soros reagentes, 12,5%. A maior ocorrência de portadores de anticorpos para o vírus Piry foi observada nos indivíduos: do sexo masculino; com idade superior a 40 anos; guardas-florestais, lavradores e profissionais com atividades ligadas ao rio.
The lymphocyte transformation test (LTT) by phytohemagglutinin was carried out on lymphocyte cultures from patients with paracoccidioidomycosis, in medium with autologous plasma (from the patient) or homologous plasma (from an unaffected individual), and lymphocyte cultures from unaffected and apparently normal individuals, in medium with autologous plasma (from the individual) or homologous plasma (from a patient with paracoccidioidomycosis). Blastogenesis was evaluated morphologically by 'blast' percentage, and the results analyzed according to clinical form of the disease and general condition of the patient. In the medium containing autologous plasma, percentages below the lower limit of the confidence interval for the distribution of the values for apparently normal individuals were encountered more frequently among patients with diffuse extrapulmonary paracoccidioidomycosis and in poor general condition. When the lymphocytes from patients with the disease were cultured in medium containing homologous plasma, blastogenesis increased in most cases. The lymphocytes of unaffected individuals exhibited a lower response more frequently when cultured in medium containing plasma from patients with the disease than when cultured in medium containing their own plasma. These results suggest that existence of factor(s) inhibiting blastogenesis in the plasma of these patients. In addition to such factor(s), an intrinsic lymphocyte defect may also occur in some patients, which might prevent a greater response to phytohemagglutinin even in homologous plasma. Smears of lymphocytes cultured in autologous plasma and obtained from patients, especially those with diffuse extrapulmonary disease and in regular or poor general condition, and smears from most of the controls whose lymphocytes were cultured in the plasma of these patients revealed deeply stained cells with altered morphology and considerably reduced in number.(ABSTRACT TRUNCATED AT 250 WORDS)
Os Autores estudaram soros de 20 pacientes, portadores de paracoccidioidomicose (blastomicose Sul-Americana), utilizando coluna de Sephadex G-200 para a separação das imunoglobulinas e o método de contra-imunoeletroforese em agarose para a verificação de anticorpos específicos aos fungos. Como antígeno usaram culturas de Paracoccidioides em fase de levedura, tratadas por ultra-som. Os soros dos pacientes que apresentaram 1, 2, 3 ou 4 linhas de precipitação foram separados em coluna e as frações obtidas foram concentradas e examinadas em contra-imunoeletroforese, com o antígeno citado. Verificaram, assim, que apenas as frações com teor conveniente de imunoglobulinas IgG reproduziram os achados obtidos com os soros totais correspondentes; as frações com teor normal de IgA e IgM e com quantidade pequena ou nula de IgG não produziram linha de precipitação. Concluem que os anticorpos precipitantes em gel específicos do Paracoccidioides são do tipo IgG.
A infecção produzida pelo Cryptococcus neoform ans provoca amplo espectro de resposta do hospedeiro, compreendendo desde casos assintomáticos à meningoencefalite ou à criptococose genèralizadal 1. A virulência do agente apresenta importância menor na patogenia da doença quando comparada ao estado imune do hospedeiro, sendo que os quadros mais graves usualmente são os dos pa cientes com imunidade celular comprometida14. Em virtude do uso mais generalizado de drogas imunossupressoras, a população de indivíduos com al terações iatrogènicas de defesa imune tem aumentado e, com ela, tem crescido a freqüência das infecções criptocócicas, em especial a meningite^ I5 18 19_ a casuística brasileira compreende um número signifi-
Como parte de um inquérito sorológico pesquisando anticorpos para arbovírus, em habitantes da região de Ribeirão Preto, 202 soros foram testados por neutralização em camundongos, para o vírus Piry. Trata-se de um vesículo-vírus (Rhabdoviridae) isolado em Belém do Pará, das vísceras de um marsupial e do sangue de um caso humano. O Piry é causa de doença humana aguda febril. Desconhece-se seus reservatórios animais, vetores e seu ciclo biológico. Os 202 soros testados foram obtidos por venopunção, de moradores adultos em áreas rurais e urbana da cidade de Ribeirão Preto. Os resultados mostraram prevalência de 14,3% de anticorpos neutralizantes para o vírus Piry. Conclui-se que infecções pelo Piry, ou outro agente antigenicamente relacionado, ocorram endemicamente nesta região.
Os a u to r e s e s t u d a r a m o q u a d r o s e r ic o p r o t é ic o d e s e t e p a c i e n t e s c o m B la st o m ic o s e S u l-A m e r ic a n a , u tiliz a n d o a e l e t r o fo r e s e em p a p e l, a s e p a r a ç ã o c r o m at o g r á fic a e m c o lu n a d e S e p h a d e x G -200 e a im u n o e le t r o fo r e s e e m a g a r . Os p a c ie n t e s a p r e s e n t a v a m le s õ e s p u lm o n a r e s , c o m ou sem a d e n o p a t ia , ou a p e n a s a d e n o p a t ia lo c a liz a d a ou g e n e r a liz a d a e e s t a a c o m p a n h a d a ou n ã o d e le s õ e s d o tu b o g a s t r o -in t e s t in a l, r e v e la d a s p e lo R x. C h e g a r a m à c o n c lu s ã o d e q u e a B la s t o m ic o s e d e t e r m in a e le v a ç ã o d o te o r d a s im u n o g lo b u lin a s d o tip o Ig G e ig M e n ã o d o I g A , S u g e r e m q u e a s im u n og lo b u lin a s d o tip o Ig G se e le v a m c o m a f o r m a ç ã o d e g r a n u lo m a s e r e p a r a ç ã o fi b r ó t ic a . a lé m d e r e fle t ir e m a r e s p o s t a im u n e e s p e c íf ic a d o p r o c e s s o em f a s e c r ô n ic a , e n q u a n t o q u e a s d o tip o IgM a u m e n t a m d e te o r n a f a s e a g u d a ou d e a g u d iz a ç ã o d a d o e n ç a , q u a n d o os f e n ô m e n o s d e e x s u d a ç ã o e n e c r o s e se to r n a m b e m e v i d e n t e s . INTRODUÇÃOEstudos in iciais, porm enorizados, das p ro teín as do soro n a B lasto m ico se S u l-A m erican a fo ram realizados por Del Negro e F iorillo, em 1954 (2) . V erificações re la cion ad as a m u co -p ro teín a s e an ticorp os esp ecíficos fo ram fe ita s por F a v a N etto, F e rri e L acaz em 1959 i5) . B a rb o sa , e m sua tese de 1868 (1), re-estu d ou o quadro protéico em um núm ero grand e de p a c ie n tes, u tilizan d o -se da sep a ra çã o e le tro fo ré -tic a em papel. As altera çõ e s en co n tra d a s pelos au tores m ais recen tes não tro u x era m e sclarecim en to s m aiores q u an to ao com O estudo p relim in a r co n sta de ach ad os corresp o n d en tes a sete de nossos p a c ie n tes com B lasto m ico se S u l-A m e rica n a , in tern ad os no Serviço de M oléstias I n fe c ciosas da F acu ld ad e
Clinical and serological follow-up of 7 patients submitted to renal transplantation and presenting positive serological reactions to Chagas' disease before immunosuppression did not show significant changes in indirect immunofluorescence and complement fixation titres for Chagas' disease, or signs and symptoms indicating exacerbation of the disease during follow-up. In addition, 18 of 66 recipients of renal transplants considered to be non-chagasic before immunosuppression showed at least one positive result to the indirect immunofluorescence test for Chagas' disease during the study period. The results suggest that the immunosuppression state induced in chagasic patients submitted to renal transplant did not promoted exacerbation of the chronic infection in these patients and not interfere with the serological response of chronic chagasics, thus permitting the use of these serologic reactions for diagnostic purposes in these cases. However, the positive results of the indirect immunofluorescence test in non-chagasic patients indicate the need for judicious interpretation of the indirect immunofluorescence test for the diagnosis of Chagas' disease in renal transplanted patients.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.