In order to understand audiovisual production on health and disease and the pedagogical effects of health education mediated by educational videos
IntroduçãoA produção audiovisual sobre as leishmanioses não tem dado conta de uma representação problematizada da doença, entendendo-a, no contexto de suas relações sócio-culturais. Os vídeos distribuídos no Brasil oscilam entre o discurso técnico-científico e o estilo televisivo-espetacular, com preponderância de uma "estética do grotesco" 1 .Na análise de materiais educativos impressos sobre as leishmanioses, Luz et al. 2 avaliam as representações gráficas das leishmanioses. Os resultados dessa pesquisa alertaram para um processo de imposição de discursos e reprodução de preconceitos através de desenhos e fotografias. Ampliando este universo de investigação, questiona-se sobre a participação das imagens em movimento na constituição de toda uma cultura visual em torno da doença. Assim, trazemos o debate para o campo da antropologia visual, da saúde e dos estudos cinematográ-ficos. Analisam-se vídeos educativos sobre as leishmanioses distribuídos no Brasil com intuito de compreender a produção da imagem cultural da doença e do corpo do portador de leishmaniose presente nesses materiais audiovisuais. A partir da análise crítica destes materiais, abordaremos algumas proposições metodológicas para uma representação audiovisual diferenciada da doença.ARTIGO ARTICLE
Trata de narrativas de formação na voz de professores e alunos centradas na carreira e nas trajetórias escolares com experiências de inclusão. Objetiva compreender ações que originaram rupturas e mudanças na perspectiva da construção da autonomia e independência de alunos com deficiência durante suas vivências escolares, buscando mostrar como as (auto) biografias estão carregadas de sentido e da dimensão formadora. A subjetividade ocupa um lugar central como via do lugar do sujeito, do narrar de si e do outro, do cuidar de si e do outro. Trabalha a abordagem (auto) biográfica no sentido de explorar aspectos da memória e do “eu” do professor e do aluno, fazendo sentido e construindo o lugar do outro em sua trajetória de formação. Mantoan (2006), Passegi (2011), Souza (2003) e Bueno (1996) serão os aportes teóricos das narrativas (auto) biográficas e de inclusão. Conhecer, significar e ressignificar práticas pedagógicas, na relação com alunos com deficiência, a partir das narrativas de professores, permitiram verificar o que professores do Ensino Médio estão construindo no cotidiano da sala de aula no que diz respeito ao atendimento à Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e, através das narrativas de alunos surdos, apresentar como se deu seu processo de inserção e permanência numa escola de Ensino Médio numa perspectiva inclusiva. Ao mesmo tempo trouxe sutilezas pedagógicas que apontaram desafios e possibilidades para o exercício da profissão docente e para vivências escolares. Essas narrativas representaram um exercício provocativo às nossas práticas de sala de aula e experenciadores de rupturas do conservadorismo e, principalmente, o exercício do questionar a naturalização do espaço da escola.
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