Resposta da paratireóide de ratas às variações do cálcio e fósforo plasmáticos no hipertireoidismo e hipogonadismo RESUMOForam estudadas 84 paratireóides de ratas Wistar com cinco meses de idade, castradas ou não, e mantidas em hipertireoidismo por períodos de 30, 60 e 90 dias. Dois grupos eutireóideos, um castrado e o outro não, foram mantidos nas mesmas condições e serviram de controle. Ao final de cada período, foram colhidos o plasma, para determinação da concentração de T4 livre, o cálcio e o fósforo e as paratireóides, para análise morfológica e determinação da porcentagem de núcleo, citoplasma e estroma. Aos 90 dias houve reversão da hipocalcemia observada aos 60 dias nos animais eutireóideos castrados e não castrados, graças à hipertrofia da paratireóide. O mesmo não ocorreu com os grupos hipertireóideos que apresentaram hipocalcemia e hiperfosfatemia progressivas e não compensadas até os 90 dias. Na castração há pronta reversão da hipocalcemia em resposta ao aumento da atividade funcional da paratireóide. No estado hipertireóideo com gônadas funcionais, apesar da hipertrofia da paratireóide, não há retorno à isocalcemia e isofosfatemia. Na associação hipertireoidismo-castração, a paratireóide não responde satisfatoriamente à hipocalcemia e hiperfosfatemia intensas e progressivas.
RESUMONos últimos anos, tem-se observado um aumento no consumo de alimentos diet e light por adolescentes ou por aqueles que estão à procura de uma alimentação com baixo teor calórico, surgindo, assim, diversos edulcorantes, como o aspartame. Porém, seu consumo ainda gera polêmica, devido a muitos dados contraditórios e inconclusivos. Diante disso, objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação de aspartame sobre ingestão alimentar, parâmetros físicos, bioquímicos e histopatológicos em 18 ratos machos da linhagem Wistar, com cinco semanas de vida (ratos jovens), tratados durante 21 dias. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: grupo controle (GC) -tratados com água destilada por gavagem, e o grupo aspartame (GA) -tratados diariamente com 2mL/100g/dia de aspartame. Todos os animais receberam ração comercial (Essence®) e água ad libitum. O controle da ingestão alimentar foi registrado semanalmente. Foram aferidos os parâmetros físicos por meio da análise do peso corporal, da circunferência toráxica, da circunferência abdominal, do comprimento vértice-cóccix, da gordura abdominal total e do cálculo do índice de massa corporal; os parâmetros bioquímicos foram analisados por meio da glicemia, da lipoproteína de alta densidade e dos triglicerídeos; além de tais análises, foi realizado o estudo histopatológico do fígado. Durante todo o experimento, os ratos tratados com aspartame apresentaram um aumento significativo no peso corpóreo e na ingestão alimentar quando comparados ao grupo controle. Não houve diferença nas demais análises tanto físicas, quanto bioquímicas e histopatológicas comparando-se o GA com o GC (P<0,05). Com base nos resultados obtidos, é possível inferir uma maior chance de desenvolvimento da obesidade, oriunda do consumo regular desse tipo de adoçante, já que ele comprovou ser capaz de estimular o consumo de alimentos e, consequentemente, o ganho de peso corpóreo.
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