Zoneamento Agroclimático para espécies do Gênero Eucalyptus no Estado do Mato Grosso do Sul

Abstract

A cultura do Eucalipto é de apresenta importância econômica para o Brasil, principalmente para o estado de Mato Grosso do Sul, onde possuí 16% de áreas plantadas. A atual busca por qualidade e produtividade na eucaliptocultura deve passar por delimitações de áreas agroclimaticamente aptas ao cultivo. Nesse sentido foi realizado o zoneamento agroclimático para o cultivo de Eucalyptus camaldulensis, Eucalyptus grandis, Eucalyptus urograndis, Eucalyptus urophyla, Corymbia citriodora para o estado de Mato Grosso do Sul, utilizando técnicas de geoprocessamento. Foram utilizados 97 estações pluviométricas e 15 estações meteorológicas do estado e regiões circunvizinhas para especializar a precipitação, temperatura e déficit hídrico e depois reclassificá-las para a geração do zoneamento agroclimático. De acordo com os resultados obtidos, o estado apresenta áreas com aptidão agroclimáticas para todas as espécies de Eucalyptus, sendo que a espécies E. camaldulensis apresenta a maior área de aptidão quando comparado com as demais, podendo ser cultivado em 64,5% do estado. Para as espécies E. urophylla e E. urograndis, as áreas propícias para sua implantação são similares, contudo, a área com aptidão para o E. urophylla é mais abrangente, pois é possível cultivar estas espécies em temperaturas mais elevadas e com maior déficit hídrico. O E. grandis e C. citriodora apresenta menor áreas de aptidão principalmente por serem exigentes a temperaturas mais baixas.

Expansão e impactos socioambientais da cultura de Eucalyptus spp. (Myrtaceae) no Brasil: um panorama da literatura

“…As árvores de eucalipto contribuem de forma positiva com o processo de recuperação de solos exauridos e com absorção de CO2 da atmosfera, diminuindo a poluição e o calor. A geração de produtos de consumo interno e para exportação, impostos e empregos para a população, são pontos positivos da monocultura em relação à economia (Vital, 2007;Costa et al, 2019;Correa et al, 2020a;Correa et al, 2020b;Medeiros et al, 2020;Teixeira et al, 2020).…”