“…Ressalta-se que, mundialmente, a população masculina ainda enfrenta vulnerabilidades programáticas, sociais e comportamentais, que podem incluir, entre os jovens, dificuldade de acesso aos serviços especializados e a insumos de proteção, violência estrutural, de gênero e homofobia, sentimento de onipotência e invulnerabilidade, dificuldades de tomar decisões, indefinição de identidade, necessidades de afirmação grupal, ausência de autocuidado e de segurança nas relações sexuais, consumo de bebida alcoólica e outras drogas. Em síntese, a vulnerabilidade presente nos jovens integra uma rede complexa de determinantes, que requer a indução de novas de tecnologias de intervenção e cuidado, coordenadas e ajustadas às necessidades específicas deste segmento etário (5,(8)(9)(10)(11)(12)(13) . Nesse ínterim, cabe destacar que a busca por respostas inovadoras e personalizadas que reduzam as lacunas nos serviços de HIV, onde os resultados são mais relevantes no sexo masculino, pode, consequentemente, maximizar também a proteção de mulheres jovens contra o HIV (1) .…”