“…wordly; Said, 2004)tratando-se em ambos os caso de conceito estabelecidos no âmbito dos Estudos do Oceano Índico (IOS) -permitirá abordar o Mundo do Índico -e, portanto, as literaturas do Oceano Índico -não como "um campo nivelado pela igualdade" (WReC, 2015; Coletivo de Pesquisa de Warwick, 2020) e, portanto, examinar uma série de aspectos hegemônicos e eurocêntricos que, à semelhança do debate sobre Literaturas Comparadas, precisam ser abordados e problematizados também no campo dos estudos literários do Oceano Índico. Entre muitos aspectos que poderiam ser trazidos aqui, gostaria de enfocar a questão linguística -que também está relacionada à ideia do Oceano Índico como um paradigma mundano e transcultural (Brugioni, 2017) -abordando um aspecto bastante paradigmático representado pela marginalidade de autores e textos "lusófonos" no campo dos estudos sobre as literaturas do Oceano Índico. Observando a publicação académica sobre literaturas do Oceano Índico desde, pelo menos as últimas décadas, a ausência de sujeitos, espaços e obras -literárias e críticas -de língua portuguesa nos estudos culturais e literários sobre o Oceano Índico é um aspecto bastante visível, evidenciando como os poucos autores "lusófonos" incluídos sejam apenas aqueles cujos romances foram traduzidos para o inglês, qual é o caso, por exemplo, de Mia Couto.…”