2017
DOI: 10.5007/2175-7968.2017v37n1p65
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Writing from other margins. Difference, exception, and translation in the portuguese-speaking world: counterpoints between literary representations and critical paradigms

Abstract: Translation as a conceptual framework for the study of the so-called Postcolonial Literatures represents a complex critical paradigm that opens up a number of theoretical paths with which to read and place literary representations within a global perspective. Regarding what can be defined as African Europhone Literatures (Zabus, 2007), the concept of translation offers the possibility of problematizing several critical issues, particularly those relating to questions of "cultural difference" (Bhabha, 1994) and… Show more

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“…wordly; Said, 2004)tratando-se em ambos os caso de conceito estabelecidos no âmbito dos Estudos do Oceano Índico (IOS) -permitirá abordar o Mundo do Índico -e, portanto, as literaturas do Oceano Índico -não como "um campo nivelado pela igualdade" (WReC, 2015; Coletivo de Pesquisa de Warwick, 2020) e, portanto, examinar uma série de aspectos hegemônicos e eurocêntricos que, à semelhança do debate sobre Literaturas Comparadas, precisam ser abordados e problematizados também no campo dos estudos literários do Oceano Índico. Entre muitos aspectos que poderiam ser trazidos aqui, gostaria de enfocar a questão linguística -que também está relacionada à ideia do Oceano Índico como um paradigma mundano e transcultural (Brugioni, 2017) -abordando um aspecto bastante paradigmático representado pela marginalidade de autores e textos "lusófonos" no campo dos estudos sobre as literaturas do Oceano Índico. Observando a publicação académica sobre literaturas do Oceano Índico desde, pelo menos as últimas décadas, a ausência de sujeitos, espaços e obras -literárias e críticas -de língua portuguesa nos estudos culturais e literários sobre o Oceano Índico é um aspecto bastante visível, evidenciando como os poucos autores "lusófonos" incluídos sejam apenas aqueles cujos romances foram traduzidos para o inglês, qual é o caso, por exemplo, de Mia Couto.…”
Section: E Onde O Oceanounclassified
“…wordly; Said, 2004)tratando-se em ambos os caso de conceito estabelecidos no âmbito dos Estudos do Oceano Índico (IOS) -permitirá abordar o Mundo do Índico -e, portanto, as literaturas do Oceano Índico -não como "um campo nivelado pela igualdade" (WReC, 2015; Coletivo de Pesquisa de Warwick, 2020) e, portanto, examinar uma série de aspectos hegemônicos e eurocêntricos que, à semelhança do debate sobre Literaturas Comparadas, precisam ser abordados e problematizados também no campo dos estudos literários do Oceano Índico. Entre muitos aspectos que poderiam ser trazidos aqui, gostaria de enfocar a questão linguística -que também está relacionada à ideia do Oceano Índico como um paradigma mundano e transcultural (Brugioni, 2017) -abordando um aspecto bastante paradigmático representado pela marginalidade de autores e textos "lusófonos" no campo dos estudos sobre as literaturas do Oceano Índico. Observando a publicação académica sobre literaturas do Oceano Índico desde, pelo menos as últimas décadas, a ausência de sujeitos, espaços e obras -literárias e críticas -de língua portuguesa nos estudos culturais e literários sobre o Oceano Índico é um aspecto bastante visível, evidenciando como os poucos autores "lusófonos" incluídos sejam apenas aqueles cujos romances foram traduzidos para o inglês, qual é o caso, por exemplo, de Mia Couto.…”
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