“…também viu nascer instituições como a ONU e a UNESCO (ambasde 1945). Muito embora o GATT contivesse, em seu documento original, uma cláusula que visava "proteger tesouros nacionais de valor artísitco, histórico ou arqueológico"(Kennedy, 2002), sua visão se conformava com a dinâmica norte-americana e se baseava no livre comércio(Braman, 2003: 283).Com a nova ordem internacional, os debates sobre a indústria audiovisual e os interesses nacionais, embora liderados ainda por Estados Unidos e França, ganham uma nova arena e novos atores. Insatisfeitos com as regras do GATT, que restringiam sua capacidade de proteção de um mercado cultural insipiente, abrindo-o a um livre fluxo de informação, países em desenvolvimento ainda na década de 1950 levavam suas reclamações para o recém fundado sistema ONU, em especial a suas agências UNESCO e UNCTAD(Braman, 2003: 283).Contudo, é na década de 1980, justamente quando a globalização representa uma reorganização da ordem mundial, que os debates se acirram e novos elementos são introduzidos.…”