Who Are the Doctoral Students Who Drop Out? Factors Associated with the Rate of Doctoral Degree Completion in Universities

Abstract

The issue of considerable dropout rate in doctoral programs is well documented across a large number of countries. However, few studies address the factors associated with doctoral completion among Non-U.S. countries, multiple universities and fields of research. Nor do they investigate the interactions between these factors. The present paper aimed to overcome these limitations and analyzed the population of doctoral students in all disciplines of the two largest universities of the French-speaking Community of Belgium (N = 1509). Specifically, we focused on several factors: gender, nationality, marital status, master grade, whether students continued at the same university when transitioning to the doctoral degree, whether they continued in the same field, age at registration, research field and funding (i.e., type of funding and associated job requirements). Findings indicate that four factors (marital status, master grade, research field and funding) are directly associated with dropout rate when all factors are considered jointly in the same model. Furthermore, results indicate that some of these factors, such as the marital status and gender, interact. In addition, we found that an accumulation of risk factors leads to a massive increase in dropout rates. Finally, a time course analysis revealed that the highest dropout rate occurs during the first two years and is related to the absence of funding or scholarship. The results, limits and futures perspectives are discussed.

A Trajetória dos Estudantes de Pós-Graduação Stricto Sensu no Brasil: atrito e tempo para conclusão nos cursos de mestrado e doutorado

“…A maior parte desses estudos analisou cursos nos Estados Unidos (Abedi e Benkin, 1987; Espenshade e Rodriguez, 1997; Ampaw e Jaeger, 2012; Cohen, 2012; Zhou e Okahana, 2019), embora também haja pesquisas sobre estudantes em outros países, como o Reino Unido, Holanda, Bélgica, Canadá e Nova Zelândia (Sheridan e Pyke, 1994;Booth e Satchell, 1995;Beekhoven et al, 2002;Van de Schoot et al, 2013;Kyvik e Olsen, 2014;Matute, 2014;Spronken-Smith et al, 2018;Wollast et al, 2018). A quase totalidade das análises considerou apenas os cursos de doutorado 4 .…”

“…Os vários fatores que afetam o tempo e persistência nos cursos de pós-graduação podem ser divididos em três grupos (Van de Schoot et al, 2013): fatores institucionais, que incluem atributos da instituição de ensino e da infraestrutura de pesquisa; características pessoais e socioeconômicas do aluno, tais como o gênero, idade, estado civil e expectativas pessoais; e a supervisão ou suporte acadêmico, que abarca a qualidade do orientador e o apoio de outros colegas ou professores. O financiamento (ou suporte financeiro) e a área de conhecimento destacam-se como os fatores mais estudados e considerados importantes preditores da trajetória estudantil (Wollast et al, 2018).…”

“…A maior parte das análises também concorda que as diferentes áreas do conhecimento apresentam taxas de atrito e tempos de titulação esperados distintos (Espenshade e Rodriguez, 1997;Bair e Haworth, 2004;Groenvynck et al, 2013). De maneira geral, há uma ideia disseminada de que estudantes de ciências humanas possuem menor probabilidade de sucesso e levam mais tempo para completar seus estudos do que aqueles que cursam ciências exatas e naturais (Bair e Haworth, 2004;Van Der Haert et al, 2014), sendo essa impressão confirmada por estudos empíricos em diferentes países (Abedi e Benkin, 1987;Zwick, 1991;Booth e Satchell, 1995;Groenvynck et al, 2013;Matute, 2014;Wollast et al, 2018). As explicações levantadas para essa discrepância entre áreas são a disponibilidade de financiamento, a cultura acadêmica, a clareza quanto aos procedimentos e expectativas de pesquisa, o custo da infraestrutura e o envolvimento de estudantes em grupos de pesquisa (Bair e Haworth, 2004;Visser et al, 2007).…”

“…Outras variáveis testadas e discutidas na literatura internacional como possíveis preditores da taxa de atrito e tempo da conclusão na pós-graduação são: as habilidades ou desempenho acadêmico prévio (Booth e Satchell, 1995;Attiyeh, 1999;Wollast et al, 2018), a dedicação aos estudos -integral ou parcial (Girves e Wemmerus, 1988; Sheridan e Pyke, 1994), a permanência na mesma universidade e área de conhecimento em que o aluno estudou anteriormente (Park, 2005;Wollast et al, 2018) e a qualidade ou desempenho científico do orientador (Girves e Wemmerus, 1988;Van Ours e Ridder, 2003).…”

“…Mas as altas taxas de atrito observadas no doutorado em diferentes países -próximas de 40% a 60% (Bair e Haworth, 2004;Park, 2005; Ampaw e Jaeger, 2012) levaram a uma nova percepção sobre esse problema. Também colaborou para o crescimento do interesse nesse tema uma melhor compreensão das consequências negativas do encerramento malsucedido para o aluno (financeira e psicologicamente), para o seu orientador e também para a universidade (Lovitts, 2002;Greene, 2015;Wollast et al, 2018), além do desperdício de tempo e recursos com a educação interrompida (Van de Schoot et al, 2013).…”