What do we know about the teaching of religiosity/spirituality in medical undergraduate curricula? An integrative review

Abstract

Background: There is general agreement between physicians and medical school faculty that health professionals should be aware and know how to deal with patient's spirituality. The spiritual dimension is being included in some University curricula, and a more humanistic health care approach is being advocated. Methods: An integrative review was conducted to gather information about spirituality research in medical undergraduate curricula. The major question to be answered is what we already know about the teaching of religiosity/spirituality (R/S) in medical curricula. Results: The final sample was composed of 21 articles, among which 16 were empirical studies and five were theoretical essays. Most of the publications were from the United States, followed by Brazil, United Kingdom, New Zealand and Australia. Most of the students and teachers believe they must be prepared to address the issue spirituality with patients, despite a lack of consensus about contents, teaching methods and the best moment of teaching during the medical course. Conclusions: Teaching R/S is a developing process which is not yet a global phenomenon, as shown by the fact that publications of only a few countries are available. The subject is relevant and important as a curricular element in medical education, but needs further developments.

A Religiosidade/Espiritualidade dos Médicos de Família: Avaliação de Alunos da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS)

“…O motivo de se avaliar o perfil da R/E do médico é o reconhecimento da literatura internacional, que considera importante a experiência pessoal do estudante nas estratégias de ensino relacionadas à espiritualidade. Dessa forma, o ensino da R/E é mais efetivo quando se vai além da teoria, permitindo a exposição de visões pessoais, receios, crenças, dificuldades da prática profissional em situações desafiantes, nas quais frequentemente emergem conteúdos de cunho religioso 7 . Essa peculiaridade do ensino da R/E na saú-de está em sintonia com a proposta didático-pedagógica da UNA-SUS/UFCSPA, que pressupõe uma aprendizagem ativa, fundamentada em saberes que o aluno traz de sua prática cotidiana, de suas experiências no trabalho e na vida 14 .…”

“…Essa também é a opinião da maior parte dos estudantes de Medicina de outros paí-ses, tendo em vista a possibilidade de abordagem dos aspectos espirituais dos pacientes em diversos momentos ao longo da formação, como em disciplinas de semiologia médica, cuidados paliativos e psiquiatria 7 . Embora uma pequena minoria dos alunos tenha sido exposta a disciplinas que ensinaram a respeito de R/E na graduação médica, a relevância conferida à R/E como um fator importante no cuidado médico não parece ter sido mediada pela religiosidade intrínseca dos estudantes, pois não houve correlação estatisticamente significativa entre essa variável e a atribuição de importância à R/E na prática clínica (p = 0,585), conforme apresentado na Tabela 4.…”

“…A coleta da história espiritual ganhou destaque como a habilidade mais importante a ser desenvolvida pelo médico (60,3%) e a estratégia de ensino do portfólio reflexivo como a mais adequada (22,2%) para a avaliação dos alunos no ensino do tema R/E e saúde, ambos em sintonia com os dados encontrados em revisões anteriores 7 . O presente estudo contém algumas limitações metodológicas, como o delineamento transversal, com informações coletadas online.…”

“…Nesse contexto, a atenção do profissional de saúde para as preocupações religiosas e espirituais dos pacientes tem sido considerada parte de um amplo movimento em direção a uma prática clínica centrada no paciente, culturalmente competente, narrativa e integrativa 4 . Assim, muitas universidades ao redor do mundo têm incluído o tema R/E no currículo médico no período de graduação, especialmente nos Estados Unidos 5 e Reino Unido 6 , embora isto ainda não possa ser considerado um fenômeno global 7 .…”

“…No ensino da pós-graduação, algumas iniciativas também são encontradas na literatura, especialmente nas áreas de cuidados paliativos, psiquiatria e medicina de família, mas, assim como na graduação, faltam estudos mais aprofundados sobre metodologias de ensino e conteúdo das disciplinas 7,11,12 .…”