“…Do mesmo modo, embora dados arqueológicos recentes confirmem que a Amazônia foi um importante centro primário e secundário de domesticação de plantas (Kistler et al 2018;Watling et al 2018;Zarillo et al 2018), fica cada vez mais claro que a aplicação de categorias explanatórias baseadas em tipologias do evolucionismo social, tais como "formativo" ou "neolítico", não são capazes de fazer justiça ao processos históricos peculiares que ali se desenrolaram (Fausto & Neves 2018;Neves & Heckenberger 2019). Do confronto entre velhas ideias e novas evidências será inevitável o surgimento de hipóteses que irão fertilizar e ampliar o escopo teórico da própria arqueologia, e não apenas na Amazônia.…”
Este artículo trae una breve presentación de la arqueología del canal del río Amazonas y de algunos de sus afluentes en su parte brasileña. Se presentan algunas de las principales tradiciones tecnológicas características de la región y se muestra cómo la historia antigua de la Amazonia se caracteriza por una gran diversidad cultural.
“…Do mesmo modo, embora dados arqueológicos recentes confirmem que a Amazônia foi um importante centro primário e secundário de domesticação de plantas (Kistler et al 2018;Watling et al 2018;Zarillo et al 2018), fica cada vez mais claro que a aplicação de categorias explanatórias baseadas em tipologias do evolucionismo social, tais como "formativo" ou "neolítico", não são capazes de fazer justiça ao processos históricos peculiares que ali se desenrolaram (Fausto & Neves 2018;Neves & Heckenberger 2019). Do confronto entre velhas ideias e novas evidências será inevitável o surgimento de hipóteses que irão fertilizar e ampliar o escopo teórico da própria arqueologia, e não apenas na Amazônia.…”
Este artículo trae una breve presentación de la arqueología del canal del río Amazonas y de algunos de sus afluentes en su parte brasileña. Se presentan algunas de las principales tradiciones tecnológicas características de la región y se muestra cómo la historia antigua de la Amazonia se caracteriza por una gran diversidad cultural.
“…(Neves 2007:127) O modelo da instabilidade política desenvolvido para a Amazônia pré-colonial desenvolve a ideia de uma economia que não está baseada na produção de bens (alimentícios ou artefatuais), mas sim na produção de pessoas e de relações. Na ausência , Fausto e Neves 2017. Em alguns momentos, a ruptura parece ser ainda mais abrupta: uma vez que a agricultura pode ser compreendida enquanto um sistema de cultivo dependente majoritariamente de plantas domesticadas e, em suas formas mais intensivas, de um staple food, aparentemente deveríamos concluir que não houve agricultura na Amazônia, pelo menos até o início da colonização.…”
Section: Diferentes Escalas: Macro E Micro-vestígiosunclassified
“…Em Where there ever a Neolithic in the Neotropics, Fausto e Neves (2017) propõem o uso do conceito de "predação familiarizante" como uma alternativa ao uso de "domesticação" para explicar a relação entre pessoas e plantas cultivadas na Amazônia.…”
Section: Diferentes Escalas: Macro E Micro-vestígiosunclassified
“…Ainda que a periodização da História com base em seu conhecimento holístico seja uma ferramenta válida para a compreensão dos processos de mudanças sociais transcorridos ao longo do Holoceno, a comparação de contextos tão distintos quanto a Europa, o Oriente Próximo e a Amazônia criou um anacronismo explícito, para não dizer sobre um enviezamento eurocentrado do devir histórico amazônico. Clastres (1978) vem sendo um dos principais antídotos ao evolucionismo social na América do Sul, e uma das principais bases de desconstrução do conceito de Formativo na Amazônia (Fausto e Neves 2017, Mongeló 2015. Em sociedades com chefes sem poder mediando extensos sistemas de troca baseados na relação de parentesco e no princípio da reciprocidade, a produção (que envolve cultivo, coleta, caça e pesca) inibe a estratificação social e a formação de uma estrutura política centralizada.…”
Section: Sobre Heranças E Relações: Por Entre As Matas E As Roçasunclassified
“…Trata-se de atentar para um aspecto da pesquisa que tem o potencial de complexificar categorias científicas ocidentais, através da produção de muitos equívocos: entre agricultura e roça, entre florestas antropogênicas e capoeiras, e entre florestas e matas. Esta é, talvez, uma das "aberturas" que podem ser desenvolvidas pela Arqueologia Amazônica e pela Ecologia Histórica ... no futuro.IIISobre ausências: o Formativo e a agriculturaPor fim, imitando a historicidade amazônica, voltamos ao início, para repensar o Estágio Formativo à luz da crítica ao seu evolucionismo(Fausto e Neves 2017, Mongeló 2015 e da revisão do papel da agricultura no passado indígena, Moraes 2015, Neves 2012. Na introdução deste trabalho, discutimos a criação deste conceito e suas relações com a periodização da História Europeia e com aRevolução Neolítica, especificamente em relação à substituição do conceito de revolução por evolução social e de economia por cultura no contexto americano.…”
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