Voz e trato vocal de instrumentistas de sopro: Revisão integrativa da literatura

Abstract

Objetivos: Realizar uma revisão integrativa da literatura sobre a voz e características do trato vocal de instrumentistas de sopro, a fim de comparar achados de tais estudos e melhor compreender os eventuais riscos vocais a que esses músicos possam estar expostos. Metodologia: Foram pesquisados artigos publicados nas bases de dados SciELO, LILACS, PubMed e Google Acadêmico. Os artigos foram selecionados com base nos critérios de inclusão e exclusão, sendo verificada a adequação ao tema pesquisado, estar disponível em Português, inglês ou espanhol, após isso os artigos pré-selecionados passaram por uma analise de seu titulo e resumo para verificar se seriam utilizados na presente revisão. A questão norteadora que compôs a primeira etapa da pesquisa teve como abordagem a seguinte questão: Quais as características da voz e configurações do trato vocal de instrumentistas de sopro? Resultados: Foram selecionados sete artigos para compor a amostra da presente revisão. Os artigos selecionados foram lidos integralmente e seus dados foram organizados e catalogados. Conclusão: Com relação à qualidade vocal, os instrumentistas apresentaram maiores níveis de tensão e instabilidade quando comparados a não instrumentistas de sopro, e desvio vocal discreto. Há medialização das pregas vocais durante a execução do instrumento. É necessário estudar, separadamente, as categorias distintas de instrumentistas de sopro, a fim de melhor conhecer os efeitos específicos dessa prática no trato vocal.

Programa Condicionamento Vocal e Respiratório (CVR II)

“…O fato de o CVR II ter sido realizado em grupo reforça a questão de que essa configuração é potente e facilita o desenvolvimento de estratégias durante uma ação voltada a melhorar aspectos referentes à voz e à comunicação. Autores enfatizam essa questão destacando ser uma dinâmica mais presente em ações de prevenção e ainda pouco explorada pelo fonoaudiólogo, como estratégia terapêutica 9,10,26 , apesar de se constituir em recurso utilizado na Fisioterapia 9,10,27 .…”