Our system is currently under heavy load due to increased usage. We're actively working on upgrades to improve performance. Thank you for your patience.
2014
DOI: 10.22456/1982-8918.43189
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

“Volêi Masculino É Pra Homem”: Representações Do Homossexual E Do Torcedor a Partir De Um Episódio De Homofobia

Abstract: Resumo: Com base em um episódio de homofobia ocorrido em uma partida de vôlei, esse trabalho analisa as representações construídas das categorias "homossexual" e "torcedor", utilizando como fonte textos acerca desse caso, veiculados em alguns sites de jornais de grande circulação nacional. Entendendo a representação como o produto da atribuição de sentido que damos às coisas, problematizamos os argumentos utilizados para a construção das representações encontradas que, em sua maioria, são pautados em estereóti… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
0
0
8

Year Published

2017
2017
2021
2021

Publication Types

Select...
5

Relationship

1
4

Authors

Journals

citations
Cited by 9 publications
(8 citation statements)
references
References 1 publication
0
0
0
8
Order By: Relevance
“…Nos agenciamentos das representações 8 de gênero, cujos mecanismos linguísticos constroem, através de práticas de significação, lugares e hierarquizações distintas a homens e mulheres, são construídas expectativas que, ao mesmo tempo, incentivam e constrangem modos de ser e se portar, produzindo, com isso, identidades desejáveis e, por conseguinte, outras tantas sujeitadas (Luiza ANJOS, 2015;Dagmar MEYER, 2004). Cabe destacar, entretanto, que os projetos e as representações de subjetividades de gênero são diversos e, uma vez constituídos e constituintes de relações de poder, sofrem resistência e são rearranjados nas experiências dos sujeitos, produzindo, portanto, outros projetos e outras representações (Michel FOUCAULT, 2013).…”
Section: Mulheres No Vestiário Mulheres No Vestiário Mulheres No Vestunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Nos agenciamentos das representações 8 de gênero, cujos mecanismos linguísticos constroem, através de práticas de significação, lugares e hierarquizações distintas a homens e mulheres, são construídas expectativas que, ao mesmo tempo, incentivam e constrangem modos de ser e se portar, produzindo, com isso, identidades desejáveis e, por conseguinte, outras tantas sujeitadas (Luiza ANJOS, 2015;Dagmar MEYER, 2004). Cabe destacar, entretanto, que os projetos e as representações de subjetividades de gênero são diversos e, uma vez constituídos e constituintes de relações de poder, sofrem resistência e são rearranjados nas experiências dos sujeitos, produzindo, portanto, outros projetos e outras representações (Michel FOUCAULT, 2013).…”
Section: Mulheres No Vestiário Mulheres No Vestiário Mulheres No Vestunclassified
“…Nos agenciamentos das representações 8 de gênero, cujos mecanismos linguísticos constroem, através de práticas de significação, lugares e hierarquizações distintas a homens e mulheres, são construídas expectativas que, ao mesmo tempo, incentivam e constrangem modos de ser e se portar, produzindo, com isso, identidades desejáveis e, por conseguinte, outras tantas sujeitadas (Luiza ANJOS, 2015;Dagmar MEYER, 2004). Cabe destacar, entretanto, que os projetos e as representações de subjetividades de gênero são diversos e, uma vez constituídos e constituintes de relações de poder, sofrem resistência e são rearranjados nas experiências dos sujeitos, produzindo, portanto, outros projetos e outras representações (Michel FOUCAULT, 2013 Apoiadas nos pressupostos teórico-metodológicos da História Oral, foram realizadas entrevistas, 13 em grupo e individuais, com a diretora do departamento de futsal feminino, Sílvia; o treinador da equipe, que esteve presente nos principais títulos, Carlos; uma ex atleta formada pela escolinha de futsal, Arizona, a capitã do time, Cristina; e a fixa, 14 Patrícia, ambas atletas de destaque do Chimarrão.…”
unclassified
“…O conceito de gênero, por sua vez, é entendido como "um organizador do social e da cultura" (Meyer, Klein, Dal'Igna & Alvarenga, 2014, p. 900); "uma forma primária de dar significado às relações de poder" (Scott, 1995, p. 86), cujos mecanismos constroem, através de um conjunto de representações, lugares, hierarquizações e expectativas que, ao mesmo tempo, incentivam e constrangem modos de ser e de se portar, produzindo, portanto, identidades. Cabe destacar, entretanto, que as identidades produzidas nos agenciamentos das relações de gênero são diversas, afinal são constituídas e constituintes de relações de poder, resistem, são resistidas e rearranjadas nas experiências das pessoas, produzindo outros modos de ser e de se portar (Anjos, 2015).…”
Section: Referencial Teórico Metodológicounclassified
“…Assim, padrões heteronormativos já fortemente presentes em nossa sociedade ali encontram maior permissividade para se expressarem de formas explícitas, ofensivas e agressivas (ANJOS, 2015).…”
Section: Introductionunclassified