2012
DOI: 10.1590/s0101-90742012000100013
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Vivências culturais paulistas da Ilustração Luso-brasileira

Abstract: Resumo: O objetivo do presente trabalho é o de recuperar as vivências que, entre a religiosidade tradicional e o laicismo, os paulistas tiveram da ilustração luso-brasileira, nos seus aspectos de cultura erudita. Entre as manifestações musicais, as realizações arquitetônicas e de artes plásticas, e as produções literárias e historiográficas, procura-se avaliar o significado do iluminismo em uma área da Colônia Brasil ainda pouco estudada nessa dimensão. Palavras-chave: Inovação. Tradição. Laicidade. Centraliza… Show more

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“…A história da morada urbana luso-brasileira tem, atualmente, uma narrativa consolidada a partir de décadas de estudos generalistas, desde os primeiros ensaios interpretativos por Freyre (1951) até as sínteses canônicas por Lemos (1996) e Reis Filho (1969 no terceiro quartel do século XX. Esta narrativa toma como ponto de partida a correspondência direta entre o sistema escravista e a configuração espacial da casa corrente lusobrasileira, tida como dependente da servidão doméstica para os mínimos confortos (Reis Filho, 1983, p. 29).…”
Section: Periodização E Regionalizaçãounclassified
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“…A história da morada urbana luso-brasileira tem, atualmente, uma narrativa consolidada a partir de décadas de estudos generalistas, desde os primeiros ensaios interpretativos por Freyre (1951) até as sínteses canônicas por Lemos (1996) e Reis Filho (1969 no terceiro quartel do século XX. Esta narrativa toma como ponto de partida a correspondência direta entre o sistema escravista e a configuração espacial da casa corrente lusobrasileira, tida como dependente da servidão doméstica para os mínimos confortos (Reis Filho, 1983, p. 29).…”
Section: Periodização E Regionalizaçãounclassified
“…Setorização espacial derivada do propósito social da domus ou morada arquetípica formulado por Westfall (1991), qual seja, a distinção entre uma zona mais acessível à frente e uma zona mais reclusa aos fundos da casa. Na casa brasileira, como sintetiza Lemos (1996), essa distinção se resolve na precedência da zona « íntima » sobre a zona « social », associada à natureza patriarcal da sociedade colonial descrita por Freyre (1951).…”
Section: Tipologia Doméstica No Brasilunclassified
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“…Assim como ocorrera no período medieval europeu, as casas coloniais brasileiras eram compartilhadas entre os familiares, os agregados e os escravos. Conforme ponderou Lemos (1989), o zoneamento das casas seguia mais ou menos a mesma sequência: salas de receber na frente; alcovas e dormitórios na zona Cresceu também o número de objetos de afirmação da individualidade, como os tapetes, quadros espelhos, diários, bibelôs e álbuns de fotos, mas especialmente, iniciou-se a individualização e espacialização dos espaços da casa (LEMOS, 1989;SOBRAL, 2009;ROCHA, 2010;ANDRADE, 2011;THIBES, 2014;CANCELIER, 2016).…”
Section: O Surgimento Da Intimidade Na Casa E a Família Patriarcalunclassified