Vivência do acadêmico de enfermagem frente à campanha de vacinação ao combate a pandemia da COVID-19

Abstract

Objetivo: Descrever a experiência de acadêmicos de enfermagem vivenciada durante a campanha de vacinação contra a pandemia do novo Coronavírus. Relato de experiência: Trata-se de um relato de experiência do tipo descritivo com abordagem qualitativa, em relação à campanha de vacinação da COVID-19 do grupo prioritário dos idosos durante o período de pandemia, desenvolvido por acadêmicos de enfermagem de uma Universidade Pública Federal localizada na cidade de Belém, no estado do Pará, realizado em março de 2021. A ação foi efetuada por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde (SESMA) do município e coordenada por uma enfermeira da mesma instituição. A campanha deu-se início com a faixa etária de 84 anos ou mais do grupo correspondente. Considerações finais: Através da vivência na campanha de vacinação contra a COVID-19 foi possível perceber a importância da vacinação para a sociedade e o papel principal que a enfermagem exerce frente à campanha vacinal, além da experiência adquirida quanto acadêmicos e futuros enfermeiros.

A Relação Das Práticas Integrativas E Complementares Com Idosos

“…É evidente que a participação acadêmica frente à pandemia da Covid-19, especialmente na prática, é uma forma de contribuir positivamente com a população, e principalmente com os conhecimentos na formação dos acadêmicos. Outros relatos de experiência demonstram que a inserção de acadêmicos de enfermagem nas unidades de saúde contribui de forma significativa para a capacitação profissional, pelo contato com o serviço, população e as equipes de saúde, de forma especial no contexto da pandemia (PEDREIRA;JUNIOR;.…”

Riscos à saúde mental de técnicos de enfermagem durante a campanha de vacinação contra Covid-19

“…Pois cada vacina possuía uma forma diferente de controle (ex. temperatura, prazo, etc), e implicava em um tempo diferente para o retorno para a segunda dose (Pedreira, et al, 2021). Importante ainda, a queixa dos entrevistados em relação ao fato de não terem sido treinados adequadamente, não só para a campanha de vacinação contra a COVID-19, como também para a aplicação de outras vacinas como a da Influenza, e que estava acontecendo simultaneamente, exigindo a constante leitura sobre os procedimentos, adequações, mas que gerava insegurança e sofrimento.…”

“…No início da campanha de vacinação contra a COVID-19, firmou-se um discurso de negacionismo científico, principalmente por instâncias do governo, onde se questionou a ciência por trás da vacina, e divulgou-se um suposto tratamento precoce para a COVID-19, além de serem rejeitadas novas compras de vacinas (Lopes, 2021). Com isso, houve divergências de credibilidade da eficácia da vacina junto ao público-alvo, dúvidas quanto aos efeitos adversos, tempo de intervalo entre as doses e ainda quanto à administração dos imunizantes (Pedreira, et al, 2021). Ainda, esse discurso "antivacinação" foi agravado devido à expansão de falsas informações pelos meios sociais de comunicação (Freitas, et al, 2021).…”

“…Houve ainda, neste período, a detecção de algumas situações críticas e antiéticas de poucos profissionais durante a vacinação, onde estes sujeitos acabaram não aplicando a vacina efetivamente em usuários de alguns serviços, e essas situações críticas foram amplamente divulgadas em redes sociais. Pedreira, et al (2021) constataram que os idosos que foram os primeiros a se vacinarem, temiam que os profissionais de saúde não manipulassem de forma correta ou não aplicassem efetivamente a vacina neles. Com isso, a população passou a filmar e publicar em redes sociais fotos e vídeos dos momentos da vacinação, deixando os técnicos de enfermagem muitas vezes constrangidos pela insegurança dos usuários.…”

Anais XXI Semana Acadêmica de Enfermagem e XIX Mostra de Trabalhos Científicos: “Enfermagem – Visão Multidisciplinar do Cuidado”

“…Os profissionais de enfermagem estão envolvidos diretamente na operacionalização das campanhas de vacinação. Para realização da vacinação do covid os municípios dependiam da distribuição das vacinas pelo Ministério da Saúde aos Estados que ocorre de modo proporcional à população de cada Unidade Federativa (PEDREIRA et al, 2021). Diante disto, este artigo pretende relatar a experiência de uma acadêmica de enfermagem na campanha de vacinação contra a COVID-19.…”