“…Por exemplo, o pianista deve ser ágil no modo como usa os dedos para tocar piano, adotando diferentes velocidades de execução face às músicas que desempenha. Esta manipulação do instrumento "constrange-o" a calibrar e afinar as suas capacidades motoras às necessidades de execução, que variam de contexto para contexto (PALMER, 2006; LAGE, BORÉM, VIEIRA, BARREIROS, 2007). Os mesmos pressupostos podem ser aplicados ao jogador de golfe que tem que "moldar" as suas mãos ao taco ao longo da sua aprendizagem motora, imprimindo assim maior ou menor velocidade de execução no desempenho deste movimento, isto consoante está mais perto ou afastado do buraco (DIAS, COUCEIRO, BARREIROS, CLEMENTE, MENDES, MARTINS, 2014).…”