A angiografia pela carótida, devido à facilidade de realização e simplicidade técnica, tem sido amplamente utilizada. O mesmo não ocorre com a arteriografia pela vertebral apesar da multiplicidade de técnicas propostas :i . , e em arteriografia cerebral, como seja a hiperpressão pulmonar, com o que conseguimos bons resultados com um mínimo de substância contrastante, utilizando aparelhos radiológicos comuns e sem artifícios mecânicos 14 .TÉCNICA O exame é feito sob anestesia geral, com cntubação endotraqueal e respiração controlada com respirador Takaoka. O material utilizado é o mesmo que para arteriografia comum, com agulha 50X12.O paciente é prémedicado com 0,5 mg de atropina e 100 mg de Demerol intramuscular, sendo colocado na mesa radiológica com um dos membros superiores em extensão e abdução, apoiado em suporte de braço. A indução e manutenção anestésica foi feita com tiobarbiturato de sódio e Galamina; nos doentes mais resistentes, foi usado Demerol intermitentemente e solução de Novocaína a 1%. A artéria braquial na região cubital é palpada e acompanhada em seu trajeto, sendo a agulha introduzida lentamente 2 a 2,5 cm no interior da artéria. O doente é entubado, a cabeça e o tórax são colocados em posição.A hiperpressão pulmonar é obtida mantendo-se a válvula do respirador de Takaoka em inspiração forçada. Procede-se a um teste para verificar qual a pressão necessária para o desaparecimento do pulso; em nossos casos essa pressão tem osTrabalho da Clínica Neurocirúrgica (Dr. Paulo Niemeyer) e do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Souza Aguiar (Dr. José G. Silva Neves): * Médico assistente Nota do autor -Agradecemos ao Dr. Saul Faierchtein que se incumbiu de tôda a parte relativa à anestesia.