Abstract:A derivação ventrículo-peritoneal com válvula para o tratamento da hidrocefalia, tem sido realizada com resultados satisfatórios por diversos auto-
“…a primeira inclui 79 casos que tiveram na derivação ventriculoperitoneal a primeira tentativa cirúrgica para o tratamento da hidrocefalia; a segunda é representada por 16 crianças submetidas anteriormente à derivação ventriculoatrial (casos 15,16,19,25,26,27,29,45,50,54,60,62,73,74, 79 e 83).…”
Section: Separamos Os 95 Casos Em Duas Amostrasunclassified
Uma série de 95 crianças hidrocefálicas foram submetidas à derivação ventriculoperitoneal (DVP) com válvula no período de dezembro de 1965 a novembro de 1969. Os resultados obtidos são analisados e comparados com os obtidos mediante derivação ventriculoatrial (DVA). Das crianças operadas, 54 estão vivas e com a hidrocefalia compensada, 9 faleceram, não sendo possível estabelecer as condições atuais das 32 restantes. Com a derivação para o peritônio foram evitadas as severas complicações vasculares e cardiopulmonares observadas com a derivação para a cvidade cardíaca. O número de revisões cirúrgicas é menor nos pacientes submetidos à DVP com válvula. Além disso, as infecções no sistema de drenagem ventriculoperitoneal provocam quadros menos graves e de mais fácil solução, que os observados na derivação ventriculoatrial. A análise das condições pré-operatórias, das complicações e dos resultados finais permitiram algumas conclusões: 1) o uso de válvula unidirecional, no sistema de derivação ventriculoperitoneal, dificulta a oclusão da extremidade distal do sistema de drenagem; 2) pode-se esperar bons resultados, sem necessidade de revisão cirúrgica, em cêrca de 42,35% das crianças hidrocefálicas submetidas à DVP com válvula; 3) as derivações ventriculoperitoneais com válvula, quando comparadas às derivações ventriculoatriais, considerando um grupo de crianças hidrocefálicas operadas nos mesmos Serviços, em condições semelhantes, com mesmo tempo de seguimento — foram as que proporcionaram melhores resultados; 4) os casos estudados permitem constatar, portanto, que a DVP com válvula, constitui atualmente a terapêutica cirúrgica mais apropriada da hidrocefalia infantil.
“…a primeira inclui 79 casos que tiveram na derivação ventriculoperitoneal a primeira tentativa cirúrgica para o tratamento da hidrocefalia; a segunda é representada por 16 crianças submetidas anteriormente à derivação ventriculoatrial (casos 15,16,19,25,26,27,29,45,50,54,60,62,73,74, 79 e 83).…”
Section: Separamos Os 95 Casos Em Duas Amostrasunclassified
Uma série de 95 crianças hidrocefálicas foram submetidas à derivação ventriculoperitoneal (DVP) com válvula no período de dezembro de 1965 a novembro de 1969. Os resultados obtidos são analisados e comparados com os obtidos mediante derivação ventriculoatrial (DVA). Das crianças operadas, 54 estão vivas e com a hidrocefalia compensada, 9 faleceram, não sendo possível estabelecer as condições atuais das 32 restantes. Com a derivação para o peritônio foram evitadas as severas complicações vasculares e cardiopulmonares observadas com a derivação para a cvidade cardíaca. O número de revisões cirúrgicas é menor nos pacientes submetidos à DVP com válvula. Além disso, as infecções no sistema de drenagem ventriculoperitoneal provocam quadros menos graves e de mais fácil solução, que os observados na derivação ventriculoatrial. A análise das condições pré-operatórias, das complicações e dos resultados finais permitiram algumas conclusões: 1) o uso de válvula unidirecional, no sistema de derivação ventriculoperitoneal, dificulta a oclusão da extremidade distal do sistema de drenagem; 2) pode-se esperar bons resultados, sem necessidade de revisão cirúrgica, em cêrca de 42,35% das crianças hidrocefálicas submetidas à DVP com válvula; 3) as derivações ventriculoperitoneais com válvula, quando comparadas às derivações ventriculoatriais, considerando um grupo de crianças hidrocefálicas operadas nos mesmos Serviços, em condições semelhantes, com mesmo tempo de seguimento — foram as que proporcionaram melhores resultados; 4) os casos estudados permitem constatar, portanto, que a DVP com válvula, constitui atualmente a terapêutica cirúrgica mais apropriada da hidrocefalia infantil.
Apresentação de 18 pacientes adultos submetidos à derivação ventriculoperitoneal com válvula. Em 17 casos havia hipertensão intracraniana. Em 10 casos, com período de seguimento de 2 a 48 meses, os sistemas estão funcionando bem. Seis doentes faleceram, não sendo possível estabelecer as condições atuais dos 2 restantes. Em 2 pacientes necropsiados, foi verificada permeabilidade da derivação e ausência de aderências e de peritonite. Oclusão da extremidade peritoneal do cateter não ocorreu em caso algum.
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