“…Logo, há uma evidente aderência das concepções supracitadas 7 . Todavia, essa falta de comprometimento e a pouca importância viabilizada para as chamadas competências comunicativas vão de encontro às principais propostas do pensamento linguístico contemporâneo, os quais enfatizam a importância da conservação da oralidade e dos registros falados conforme pode ser comprovado, por exemplo, a partir do grande fluxo de realização de trabalhos relevantes para a análise e resgate de línguas indígenas, em situação de quase ou completa extinção (CARDIM, 1978, p. 56;CABRAL, RODRIGUES, 2002;DIETRICH, DRUDE, 2015;RODRIGUES 1993aRODRIGUES e 1993b; VAN DER VOORT, 2007e 2015. Esses trabalhos não só visam a dicionarização dessas línguas, mas também tentam fomentar meios para que essas línguas continuem a ser faladas.…”