Introdução: O uso de quimioterápicos para o tratamento de pacientes com câncer de mama tem aumentado a sobrevida dessa população. Entretanto, pode reduzir significativamente a densidade mineral óssea (DMO). Objetivo: Verificar a alteração da densidade mineral óssea em mulheres com câncer de mama submetidas a quimioterapia, assim como as características clínicas e os fatores de risco. Métodos: Revisão integrativa da literatura de artigos publicados no período de 2006 a 2016, realizada por meio de termos específicos nos bancos de dados da PubMed e da SciELO. Resultados: No período selecionado, foram identificados 898 artigos (897 na base PubMed e 1 na SciELO). Entre os seis artigos recuperados para leitura na íntegra, observou-se redução considerável na massa óssea na coluna lombar e no fêmur. Os principais tipos associados à redução foram os regimes doxorrubicina e ciclofosfamida (AC), ciclofosfamida, metotrexato e 5-fluorouracil (CMF) e ciclofosfamida, epirrubicina e 5-fluorouracil (FEC). Além disso, houve maior redução da DMO entre as mulheres com idade acima de 50 anos, caucasianas e que apresentaram falência ovariana precoce induzida pela quimioterapia. Conclusão: O uso de quimioterápicos para tratamento do câncer de mama pode acarretar perda de massa óssea, principalmente quando se utilizam os regimes AC, CMF e FEC em mulheres com idade acima de 50 anos e entre aquelas que apresentam menopausa precoce decorrente desse tratamento. DESCRITORES: Neoplasias da mama; Densidade mineral óssea; Quimioterapia Study carried out at the Advanced Center for Breast Diagnosis (CORA), Hospital das Clínicas (HC)/Universidade Federal de Goiás (UFG)-Goiânia (GO), Brazil.