Objetivo: averiguar o nível de conhecimento da equipe de enfermagem quanto ao manejo e controle da pressão do cuff com vista à prevenção das complicações. Metodologia: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, empírico analítico. O estudo foi desenvolvido nas UTI´s de um hospital público de Urgência e Emergência, na região metropolitana de Belém, O universo desta pesquisa abrangeu todos profissionais do quadro funcional da equipe de enfermagem do referido hospital, participaram da pesquisa, um número amostral de 60 profissionais de enfermagem. Resultados e discussão: 30% dos pesquisados responderam a opção que não existe pressão ideal do cuff e sim uma mínima pressão que seja suficiente para selar a traquéia; 21,7% consideraram como pressão ideal menor que 10 cmH2O; apenas 18,3% dos profissionais opinaram entre 20 a 30 cmH2O e 15% declararam não saber. Ao abordar sobre a pressão máxima aceitável para não se causar lesão, 20% dos profissionais definiram o valor de 10 cmH2O como limite máximo; 20% afirmaram não saber, e apenas 16,7% dos profissionais citaram 30 cmH2O como limite máximo. Conclusão: percebeu-se que os pesquisados demonstraram conhecimento insuficiente em relação às pressões ideais e a pressão máxima aceitável para não causar lesão, bem como, as repercussões. Tornando-se fundamental a implementação de educação permanente referente ao tema, como forma de capacitar o profissional para esse procedimento, colaborando de forma ativa com a redução dos índices de complicações recorrentes a inadequação da pressão do cuff.